24/06/2018

Jungmann defende distinção entre traficante e usuário de drogas

Descriminalização de porte de maconha deverá ser decidida pelo STF 


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defende a distinção entre usuário e traficante, bem como a descriminalização do porte de drogas para reduzir o número de mortes violentas de jovens no país e desafogar o sistema penitenciário brasileiro. A Lei Antidrogas prevê tratamento diferenciado para usuários e traficantes, mas não estabelece a quantidade de droga que caracterizaria o porte. "A lei diz que usuário, desde que tenha bons antecedentes, é um caso de saúde e assistência social, não de reclusão. Só que, ao não estabelecer o limite entre um e outro, permite a interpretação, dada majoritariamente pela primeira instância da Justiça, do encarceramento", explica o ministro.


O assunto está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto a decisão não sai, jovens continuam alimentando as estatísticas de violência no país. Segundo o Atlas da Violência 2018, 33.590 jovens foram assassinados em 2016, sendo 94,6% do sexo masculino. O estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base em dados de mortalidade do Ministério da Saúde, mostra que os homicídios respondem por 56,5% das mortes de brasileiros entre 15 e 19 anos.

Segundo o Ministério da Segurança Pública, cerca de 74% da população carcerária brasileira são formados por pessoas que praticaram crimes de baixa periculosidade, entre eles, pequenos traficantes e usuários de drogas. "Então o que você vê é uma grande quantidade de jovens que vai para a prisão. Lá, para sobreviver, eles têm que fazer o juramento e passam a integrar uma gangue. Então, ou morre dentro ou morre fora. Geralmente é isso que acontece. Por isso, na faixa de 15 a 24 anos, o índice de mortalidade é praticamente três vezes o índice de mortalidade do Brasil. É isso que está acontecendo. Estamos fazendo um massacre com certos segmentos da população", argumenta Jungmann.

Para o ministro, é "fundamental" que o STF julgue o processo que trata da descriminalização do porte de drogas. O caso começou a ser analisado em 2015, mas foi suspenso por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki. Ainda não há uma data prevista para a retomada do julgamento. Com a morte de Teori, em janeiro de 2017, o processo está no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O resultado é aguardado por especialistas da área da segurança pública, que acreditam que a mudança diminuirá o número de prisões, e, consequentemente, a superlotação dos presídios.

Até o momento, três ministros votaram pela descriminalização do porte, mas somente da maconha, por tratar-se do caso concreto que motiva o julgamento. Já votaram nesse sentido o relator, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso – que foi além da descriminalização e propôs como referência o porte da quantidade de 25 gramas de maconha para definir um cidadão como usuário.

Pelo voto de Barroso, acima disso, a pessoa seria tratada como traficante. Além disso, o ministro entendeu que o usuário poderia plantar seis pés de maconha para consumo próprio. Os critérios propostos seriam temporários e valeriam até que o Congresso Nacional legislasse sobre a questão. Segundo ele, a definição tem o objetivo de evitar que o Judiciário e a polícia decidam de forma diferente como enquadrar as duas situações.

Em março, a mesma proposta de Barroso foi feita informalmente à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, por Jungmann. Na ocasião, o ministro disse que é preciso um critério mais claro para diferenciar traficante de usuário. “Essa distinção precisa ter a quantidade que separa um do outro. Como a lei não traz essa quantidade, fica muito difuso, fica ao arbítrio de cada juiz, de cada corte, de cada vara estabelecer quem é usuário”.

Fonte: Agência Brasil

23/06/2018

Vigia de posto baleado na cabeça passa por cirurgia, seu estado é grave

O vigilante passou por uma cirurgia na manhã deste sábado (23). O neurocirurgião Dr. Jansem fez a cirurgia na cabeça da vítima, mas seu estado é muito grave. A reação do paciente nas próximas 48 horas serão extremamente importantes para a recuperação do paciente.

Posto Padre Cícero no Bairro Bebedouro

É grave o estado de saúde do vigilante Raimundo Nonato Sousa, 46 anos, que levou um tiro na cabeça, na noite de ontem (22) enquanto trabalhava em um posto de combustível Padre Cícero, no bairro Bebedouro, em Parnaíba. 


De acordo com um funcionário do posto, que não quis ser identificado, os quatros bandidos já haviam feito o assalto ao frentista quando o vigia, que havia acabado de assumir o posto, apareceu. 

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Em Parnaíba: vigia é baleado na cabeça durante arrastão em um posto de combustíveis

“Ele estava saindo do banheiro e quando viu tentou correr. Ele nem chegou a reagir, atiraram nele de costas, e já tinham assaltado”, afirma. 


O funcionario disse que tem oito meses que trabalha no local e que neste período este é segundo assalto. “Sempre acontece no horário perto do posto fechar, que fechamos às 22 horas. O frentista que vai ficar hoje está apavorado”, relata o funcionário. 

Ele afirma que não sabe quanto levaram do frentista e nem se a vítima sabe identificar os bandidos. “Não falamos com ele e acredito que ele não venha trabalhar esses dias”, revela.

O vigia foi socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), onde fez uma tomografia ontem, passou pela a avaliação do neurologista e hoje às 9 horas entrou no centro cirúrgico. 

Jornal da Parnaíba com informações de Caroline Oliveira/Cidade Verde

Após assalto em lanchonete, jovem é preso pela Polícia Militar


A Polícia Militar prendeu Saul Joarbison Brito da Silva na manhã deste sábado (23/06), acusado de roubo, nas proximidades da Praça da Graça, Centro de Parnaíba. Uma guarnição da Força Tática foi quem realizou a prisão, depois que houve a denúncia de que o jovem teria realizado um roubo em uma lanchonete se utilizando de uma arma de fogo. dois homens e uma mulher foram vítimas.


Os policiais conseguiram capturar o acusado e com ele foi encontrada uma pistola de ar comprimido. Foram recuperados bolsa, celulares e dinheiro tomado das vítimas. O caso foi levado para a Central de Flagrantes para os procedimentos.


Fonte: Portal Costa Norte, com informações do 2ºBPMPPI

Homem enfrenta a policia em avenida movimentada de Parnaíba; Vídeo

Homem enfrenta polícia atirando pedras e colocando população em risco em Avenida movimentada de Parnaíba.



Na tarde desta quinta-feira (21), por volta das 15h30, um internauta flagrou imagens em vídeo e fotos de um homem identificado apenas por Francisco das Chagas, conhecido por "Fran" e aparentemente sob efeito de drogas, enfrentou a polícia na Avenida Princesa Isabel, em Parnaíba.


O homem que segundo informações, teria tentado assaltar um casal no canteiro central da Avenida Capitão Claro, ao lado do Cemitério da Igualdade, no centro de Parnaíba.



O acusado sacou uma faca da cintura e deu a ordem de assalto, pedindo o celular da vítima, que reagiu e travou uma luta corporal com o ladrão. Ao ser desarmado da faca, o ladrão sacou um objeto pontiagudo da cintura para lesionar a vítima. 

Populares chegaram à cena do crime e interviram naquela ação delituosa. A guarnição da Polícia Militar sob comando do sargento De Jesus chegou no local e encaminhou o caso à central de flagrantes.


Mas antes da polícia prender o acusado ele reagiu atirando pedras nos policiais que tentavam contê-lo. Os condutores de veículos ao perceber o confronto, com o risco iminente de serem atingidos pelas pedras arremessadas pelo homem davam marcha ré na avenida que é uma das mais movimentadas de Parnaíba.

Um dos policiais ainda fez dois disparos de advertência para o alto, mas nada disso intimidava o homem. Depois de muito trabalho a Polícia Militar conseguir prendê-lo. Na Central de Fragrantes o delegado Rodrigo Mello Marinho autuou o acusado por crime de tentativa de latrocínio, resistência a prisão e ameaça a policiais.



Por José Wilson | Jornal da Parnaíba

CIPTUR registra caso de afogamento na zona rural de Luís Correia


O IML de Parnaíba removeu nesta madrugada de sábado (23/06/2018), o corpo do lavrador identificado como Luzimário Carmino de Souza, de 26 anos, que residia na localidade Baixa do Rocha, zona rural do município de Luís Correia, o qual foi vítima de afogamento em um riacho na região do povoado Quisé, informou uma fonte da CIPTUR ao PC.


De acordo com a informação, a vítima participava de uma pescaria e ao mergulhar no riacho, não retornou mais. Após buscas o corpo foi resgatado. Uma patrulha da CIPTUR composta pelo sargento C.Santos e soldado Araújo - esteve na região do afogamento de 'difícil acesso' para fazer o levantamento da ocorrência. A vítima era casada e deixa uma filha menor de idade.


Fonte: Portal do Catita

Policial reage e mata bandido durante tentativa de assalto a mercadinho no Piauí

Outro bandido foi baleado e entrou dentro da mata. Um terceiro conseguiu fugir ileso. Polícia Militar continua em diligência para prender os assaltantes.


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Um policial reagiu e matou um suspeito nessa sexta-feira (23) durante uma tentativa de assalto a um mercadinho no povoado Altamira, zona rural de Nazária, a 30 km de Teresina. Outro bandido foi baleado e entrou dentro da mata, e um terceiro conseguiu fugir ileso.


"Três bandidos encapuzados chegaram em duas motos e anunciaram o assalto a um comércio. A mulher do comerciante saiu correndo com uma criança pelos fundos. O policial estava no sítio da mãe dele viu e foi lá verificar a ocorrência, mas foi recebido a tiros pelos assaltantes. Ele reagiu e acertou um suspeito, que morreu no local, e outro ficou ferido, mas entrou na mata. O terceiro conseguiu fugir", contou o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta.

Segundo o delegado, será instaurado um inquérito policial para apurar o fato. Uma equipe da DHPP foi até o local apurar informações da ocorrência, junto com a Perícia Criminal.

A Polícia Militar informou que continua em diligência para prender os outros suspeitos. Um revólver calibre 32 com quatro munições e uma moto foram apreendidos.

Fonte: G1 PI

Corregedoria investiga caso de irmãos assassinados por policiais militares

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A morte de dois irmãos pela Polícia Militar tem causado polêmica no município de Santa Filomena, a 952 km de Teresina. As vítimas, identificadas como Aldinar Miranda Pereira e Francimar Miranda Pereira, foram mortas a tiros, na presença de familiares, que afirmam não ter havido motivo para os disparos dos PMs.


O crime aconteceu no último sábado (16). A irmã das vítimas, Nilzete Miranda, afirmou que alguns parentes decidiram chamar os policiais porque Aldinar chegou em casa sob efeito de bebida alcóolica, portando uma arma de fogo (bate-bucha), o que fez com que outro irmão, que está acamado, ficasse com medo e pedisse que a polícia fosse chamada.

Segundo Nilzete, Aldinar e Francimar já haviam se acalmado quando os policiais chegaram. Mesmo assim, os PMs acabaram jogando spray de pimenta dentro da casa, o que fez com que os irmãos saíssem na porta. Assim que saíram, foram alvejados na frente dela e de outros familiares. 

“Eles não estavam brigando, não tinha briga. O que aconteceu foi que esse meu irmão Aldinar chegou aparentemente embriagado com essa bate-bucha (arma de fogo) e meu outro irmão, que é acamado ficou um pouco preocupado, ficou com medo. [...] Quando os policiais chegaram, o Aldinar já estava comportado, eu pedi para que voltassem no outro dia porque a casa estava fechada, mas eles disseram que não, que tinha que ser naquele dia e já foram colocando spray de pimenta entre a parede e o telhado”.

Ela acrescentou que em seguida os policias atiraram nos dois irmãos. “Quando colocou o spray, já foi atirando e o Francinaldo saiu primeiro e foi só tiro, aí o Aldinar saiu depois e caiu no mesmo lugar, bem perto da porta. O Francinaldo morreu inocente porque foi o que saiu primeiro e ele não tinha nada a ver com a história”. 

Ainda segundo os parentes, o laudo médico comprova que os disparos atingiram as costas dos irmãos. Cinco policiais estavam presentes no local, quando tudo aconteceu, mas Nilzete não soube afirmar quantos atiraram. 

A Corregedoria da PM, que investiga o caso, informou, através da assessoria de imprensa, que quando os policiais chegaram ao local, um dos irmãos estava agressivo e com uma arma de fogo na mão. Segundo a Corregedoria, a vítima armada não quis obedecer as ordens da guarnição de largar a arma. 

Ainda de acordo com a Corregedoria, o homem revidou contra a guarnição, os policiais precisaram intervir atirando e os disparos acabaram atingindo também o outro irmão. A Corregedoria também informou que todas as providências já foram tomadas e que foi aberto inquérito para investigar o caso.

O delegado Yuri Saulo, que estava de plantão na delegacia de Corrente no dia do crime e atendeu a ocorrência, também confirmou que os policiais estão envolvidos. Yuri Saulo não se aprofundou sobre os detalhes do crime, sob a justificativa de que o fato está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. 

“O caso está sob investigação. As informações são que os dois foram mortos e os suspeitos são, no mínimo, dois militares que estavam em serviço. Segundo relatos de testemunhas, um morreu na hora e o outro morreu a caminho do hospital”, falou o delegado.

Yuri Saulo também contou, sem dar mais detalhes, que os policiais receberam um chamado da casa onde o crime aconteceu e que quando chegaram no local a situação se agravou e culminou na morte dos irmãos. Ainda segundo o delegado, não se sabe a motivação do crime.

Lyza Freitas
redacao@cidadeverde.com

Veículo sobe a calçada e incendeia em acidente no Piauí

Fotos encaminhadas via WhatsApp

Um veículo incendiou após subir a calçada e colidir em uma estrutura de concreto próximo ao balão da Ponte da Primavera, na zona Leste de Teresina, na noite desta sexta-feira (22/06).


Apenas o condutor estava no veículo. Ele conseguiu sair antes que as chamas se espalhassem.

Ainda não foram apontadas as causas do acidente. O motorista relatou aos bombeiros apenas que perdeu o controle da direção, e não conseguiu evitar a colisão com o poste.

As chamas que consumiram parte do veículo atingiram ainda outdoors.


Fonte: 180

PIS/Pasep: 5 mil piauienses ainda não sacaram; prazo vai até dia 29


Foto: Divulgação / Internet

O Piauí tem 5.293 trabalhadores com direito a receber o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2016 que ainda não foram sacar o benefício. O prazo para retirar o dinheiro, que pode chegar a um salário mínimo (R$ 954), termina no próximo dia 29. Somado, o montante disponível no estado é de R$ 4 milhões. Os recursos não sacados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).




O ministro do Trabalho, Helton Yomura, lembra que o FAT beneficia os trabalhadores por meio do Seguro-Desemprego, mas diz que os beneficiários não podem deixar de pesquisar se têm direito ao Abono. “Mesmo que o FAT seja uma ferramenta dos trabalhadores, o Abono está disponível neste momento e pode auxiliar na renda das famílias, dando um fôlego para quem não está com as contas em dia”, afirma.

O Abono Salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho de 2017. Desde então, 22,2 milhões de trabalhadores foram pagos em todo o Brasil, de acordo com a última atualização. Os valores sacados atingiram R$ 16,4 bilhões. Ainda há R$ 1,6 bilhão à disposição dos trabalhadores.

Quem tem direito
Para ter direito ao Abono Salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com o chefe da divisão do Abono Salarial do Ministério do Trabalho, Márcio Ubiratan Brito, a quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954. Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo. “Se a pessoa trabalhou um mês, recebe 1/12 do valor, se trabalhou dois meses, 2/12, e assim sucessivamente”, explica. 

Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Clique aqui para acessar a página onde o trabalhador pode consultar se tem ou não direito a receber. É preciso informar o número do PIS (geralmente registrado na carteira de trabalho) e digitar a senha. Quem não tem senha, pode cadastrar uma na página de consulta. 

Para os funcionários públicos, a referência é o Banco do Brasil. O banco disponibiliza um aplicativo que precisa ser baixado e instalado para que o trabalhador consulte se tem direito e o valor do benefício.

Fonte: Cidadeverde.com

Susp: a aposta para reduzir a violência no país

Ministro prevê mais verba para este ano, mas impactos a partir de 2019

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante entrevista para a Agência Brasil/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com o avanço do crime organizado país afora, o governo federal aposta no Sistema Único de Segurança Pública (Susp) para tentar reverter o clima de insegurança que atinge a população brasileira. O novo modelo, que passa a vigorar a partir de 11 de julho, coloca a União no comando das ações de segurança, integra os esforços dos governos federal, distrital, estaduais e municipais, além de disponibilizar recursos para o combate à violência. Os resultados não serão imediatos e devem ser percebidos a partir de 2019.




Depois de sancionada pelo presidente Michel Temer, a nova política de segurança pública ainda tem etapas a serem cumpridas e deverá passar por um período de transição. “Em 2018 vamos ter alguns avanços setoriais, vamos ter operações conjuntas, como a que fizemos recentemente com todas as polícias civis contra a pedofilia na internet. Tem muita coisa acontecendo, mas a percepção de fato da significação do Susp só vai se dar a partir de 2019", disse o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, à Agência Brasil.

A base do sistema de segurança pública é a atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada da União, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, em articulação com a sociedade. Caberá ao recém-criado Ministério da Segurança Pública a formação do conselho nacional e a elaboração do plano nacional, que servirão de parâmetro para os estados, o DF e os municípios. "Como nosso tempo é curtíssimo, nos importa muito deixar um legado. Esse legado está construído em forma de lei e vai prevalecer, não vai desaparecer", argumenta Jungmann.

Financiamento
Uma mudança fundamental está no financiamento da área. A União vai repassar recursos via Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O FNSP ganhou um reforço de verbas das loterias federais que, neste ano, será de aproximadamente R$ 800 milhões, mas a previsão é que em 2022 chegue a R$ 4,3 bilhões ao ano. O BNDES criou uma linha de R$ 42 bilhões para financiamento de segurança pública, destinada a estados e municípios.

A partir da nova legislação, governadores e prefeitos só terão acesso aos recursos federais se aderirem ao Susp e acertarem metas de redução das taxas de criminalidade, de formação e qualificação de policiais, além de abastecerem o banco de dados nacional sobre segurança.

Jungmann acredita que a adesão ao Susp será impulsionada pelo financiamento das ações de combate à violência. "Quem não aderir não receberá nenhum tipo de recurso. Ou seja, a regra para poder receber é participar do Susp. Aliás, qualquer governante que resolver não aderir vai ter que dar uma explicação muito clara à sua população por que não está integrando esse mutirão que reúne todos e todas no combate ao crime organizado."

O Ministério da Segurança Pública trabalha com dados do Atlas da Violência, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública para ter um diagnóstico da violência no país. A edição de 2018 mostra a escalada de crimes e seu deslocamento para municípios de médio porte. Com base no registro de mortalidade do Ministério da Saúde, o estudo revela que, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de 30 homicídios por grupo de 100 mil habitantes – o que é 30 vezes o resultado da Europa.

A base de dados do Atlas da Violência é de 2016. Naquele ano, o Brasil registrou 62.517 homicídios. As maiores taxas estão em sete estados do Norte e Nordeste. O segundo volume do Atlas mostra que a metade das mortes violentas ocorreu em 123 municípios brasileiros, que representam 2,2% do total. Foram analisados dados de 309 municípios com mais de 100 mil habitantes. O grosso dos homicídios ocorre em cidades com população entre 100 mil e 200 mil habitantes.

Pesquisa recente do Ibope, encomendada pela Confederação Brasileira da Indústria (CNI), revela que a segurança pública, juntamente com desemprego, corrupção e saúde, está entre os principais problemas apontados pela população em 2016 e 2017. Retratos da Sociedade Brasileira, publicação da CNI, mostra ainda que, para os entrevistados, combater a violência, a criminalidade e as drogas deveria estar entre as prioridades dos governantes neste ano. Foram ouvidas 2 mil pessoas em dezembro passado, mas o estudo foi divulgado neste ano.
Experiência

O Susp foi planejado a partir da experiência brasileira nas áreas de saúde, educação, previdência e assistência, cujas iniciativas são coordenadas pelo governo federal em parceria com os estados, o Distrito Federal e os municípios. Também foram levados em consideração o diagnóstico do sistema de segurança brasileiro e os modelos adotados em países desenvolvidos, entre eles, os Estados Unidos, a Inglaterra e a França.

Historicamente, no Brasil, a segurança sempre foi responsabilidade dos estados, com participação residual da União e dos municípios. Esse modelo é reproduzido na Constituição de 1988, que dedica apenas o Artigo 144 à segurança pública. "É como se tivéssemos um time em campo, mas ele não tivesse técnico nem capitão. Temos uma espécie de federalismo sem cabeça na área da segurança pública", avalia o ministro Jungmann. Ou seja, cada estado define sua estratégia, sem o direcionamento de uma política nacional de segurança pública.

Segundo Jungmann, nos últimos tempos, o crime organizado tem se expandido, domina o sistema penitenciário nacional, ultrapassa as divisas dos estados e até as fronteiras brasileiras, dificultando a atuação das forças de segurança. "O que pode fazer o governador de Rondônia quando o Nem [traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes], lá de cima, dá uma ordem e abre uma guerra no Rio, a quase 5 mil quilômetros de distância? O que pode fazer o governador do Rio de Janeiro?", questiona.

Para o ministro, esse tipo de conflito deixou evidente que o governo federal, assim como fez em outras áreas, teria que assumir com urgência a coordenação da segurança pública no país, a despeito de a Constituição atribuir essa tarefa aos estados e ao Distrito Federal. "Então fica claro que tem que haver uma autoridade central para dar rumo. E ter recursos. E ter instrumentos para poder fazer isso. Antes não existia nem sistema nem política nacional de segurança pública. Eram partes disjuntas. Na segurança, era uma federação sem rumo", argumenta.
Caminho certo

A avaliação do diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, segue a mesma linha. Lima identificou cerca de 1.350 atores públicos de segurança no país, desde as guardas municipais, passando pelas polícias militares e civis, as secretarias estaduais, as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Judiciário, o Ministério Público até o governo federal, todos atuando sem uma coordenação. "Hoje não existe ninguém com a atribuição de coordenar as ações", diz.

Para Lima, o Sistema Único de Segurança Pública está no caminho certo, mas a iniciativa ainda é tímida. "O Susp estabelece uma coordenação, integra as ações, mas não mexe nas atribuições do Poderes. É um passo importante, mas vai depender muito da força política e da capacidade de articulação do Ministério da Segurança Pública”, afirma.

Além das ações do Susp, o governo federal criou a Câmara Interministerial de Prevenção Social e Segurança, que reúne os ministérios da área social para propor ações preventivas voltadas para as localidades com os maiores índices de criminalidade e os grupos mais vulneráveis, entre eles homens entre 15 e 24 anos – principais vítimas de mortes violentas no país. "Não vamos criar nenhum programa novo. Vamos aproveitar os bons programas que temos. É só focar as ações nesse grupo social e nesse território [apontados no Atlas da Violência 2018]", diz Jungmann.

Fonte: Agência Brasil 

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Em Parnaíba: vigia é baleado na cabeça durante arrastão em um posto de combustíveis



Um homem identificado como Raimundo Nonato de Souza, 48 anos, foi baleado na cabeça. O fato aconteceu em um posto de combustíveis situado na Av. Batista Silva, bairro Bebedouro, na noite desta sexta feira (22), por volta das 21h30min. 





Imagem de divulgação nas redes socais 

Segundo informações colhidas até o momento, a vítima estava sentada em um banco, quando de repente surgiram pelo menos 6 elementos com camisas na cabeça escondendo os rostos, a maioria armados, e anunciaram o assalto, momento em que outra pessoa que estava no estabelecimento comercial entrou em um carro e saiu em fuga para não ser assaltada. O carro virou alvo dos bandidos. 

Um frentista já teria sido assaltado pelos criminosos.

Raimundo tentou correr e foi alvejado na cabeça, perdendo muito sangue no local. 



Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e prestou os primeiros socorros, em seguida encaminhou a vítima ao Hospital Estadual Dirceu
Arcoverde.



Nossa equipe foi até o HEDA, onde recebeu a informação de que a vítima apresentou melhoras no seu quadro clínico.



Policiais militares estão fazendo buscas no sentido de capturar os suspeitos.



Da redação do Portal PHB em Nota

Viaturas das polícias militar e civil funcionam na base de 'gambiarras' no Litoral do Piauí

Situação foi flagrada nos veículos das polícias militar, civil e do Instituto Médico Legal (IML). A Secretaria de Segurança informou que os problemas estão sendo resolvidos.

Viaturas da PM e IML de Parnaíba funcionam na base do improviso e podem ser apreendidos

A situação das viaturas utilizadas pela segurança pública na cidade de Parnaíba, Litoral do Piauí, está caótica. Os poucos veículos que ainda estão nas ruas funcionam a base de 'gambiarras' e outros estão parados na garagem. A Secretaria de Segurança informou que os problemas estão sendo resolvidos.




No Instituto Médico Legal (IML), o motorista do carro precisa descer para fechar a porta que se abre sozinha. Em algumas ocorrências até uma corda foi utilizada para amarrar o trinco da porta. Por sorte, nenhum cadáver caiu em via pública "É uma gambiarra", declarou o motorista.

Corda foi utilizada de improviso para fechar a porta do carro do IML (Foto: Reprodução/TV Clube)

A coordenação do IML providenciou esta semana a implantação de duas fechaduras com cadeados, oficializando o improviso. "Nós colocamos dois cadeados na porta, o que vai impossibilitar agora esta abertura constante da porta", disse Laurentino Caland, coordenador do Núcleo de Polícia Civil.

O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) denuncia também que o veículo, usado também em mortes violentas em quase 20 municípios do Norte do estado, pode ser apreendido a qualquer momento.

"A empresa que fez essa locação não adequou o documento, para que esse carro possa trafegar fazendo o trabalho de IML no recolhimento dos corpos", explicou o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior.

Na Polícia Civil mais problemas. Na Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL) está com os inquéritos de crimes violentos acumulados, porque os policiais estão impossibilitados de investigar os casos, pois não há uma viatura à disposição.

Gambiarras também nas viaturas da Polícia Militar de Parnaíba. Em um dos carros um arrame é utilizado para segurar o parachoque. Há informação é que o veículo sofreu um acidente em agosto do ano passado e até agora não houve conserto.

Em Parnaíba existem oito viaturas para uma população para mais de 150 mil habitantes. A Secretaria de Segurança prometeu adquirir 10 veículos para o batalhão, mas apenas dois chegaram e estão parados na garagem.

"Estamos fazendo todo um planejamento para ser empregado nessas viaturas", informou o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar.

Em nota, a Secretaria de Segurança informou que não há ilegalidade no veículo que faz serviço de remoção de cadáveres na região de Parnaíba. Assim como em Teresina, o veículo foi adaptado para ser utilizado no trabalho.

Sobre a viatura da Delegacia de Homicídios, a assessoria informou que o veículo se envolveu em um acidente e teve de ser encaminhado para uma oficina, mas deve ser liberado nos próximos dias. A PM informou que as duas viaturas que estão paradas serão empregadas esse fim de semana. As outras oito ainda não foram pagas e a medida que a polícia for adquirindo vão ser repassadas ao município de Parnaíba.

Fonte: G1/Por PITV 2ª Edição

Três piauienses presos por fraudar concurso são transferidos para Tocantins



As três pessoas presas em Teresina suspeitas de integrar uma quadrilha que frauda concursos públicos no País foram transferidas para a cidade de Araguaína, em Tocantins. 


A operação Aleteia - deflagrada pela Polícia Civil de Tocantins e contou com ajuda do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) - prendeu 13 pessoas nos estados do Piauí e Maranhão. 

Um dos presos em Teresina, Antônio Ferreira Lima Sobrinho, conhecido como Antônio Concurseiro, é apontando como líder da quadrilha.

Os mandados de prisão temporária foram determinados pela Justiça do Tocantins. A maioria das prisões foi no Maranhão.

Segundo a investigação, Antônio Concurseiro já havia sido preso no Maranhão por outras fraudes Ele seria a pessoa que faz as provas para repassar gabaritos a outros candidatos. Concurseiro já foi aprovado em mais de 30 concursos públicos. Ele foi preso em um condomínio de luxo na avenida Raul Lopes. 

A investigação
A polícia iniciou a investigação sobre a fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins depois que um aparelho celular foi encontrado no banheiro de um dos locais de votação em Araguaína, norte do Tocantins.

Na época, o delegado regional informou que as respostas encontradas no aparelho não são o gabarito oficial da prova. Além da ocorrência registrada em Araguaína, também houve casos de candidatos encontrados com celulares e um pacote de provas com indícios de violação.

Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com

Corpo de pescador que estava desaparecido é encontrado em rio, no Piauí


Pescadores encontraram na tarde desta sexta-feira (22/06) o corpo de um homem no Rio Poti, próximo a avenida Raul Lopes, em Teresina.




O homem foi visto pela última vez na terça-feira e também era pescador. A busca por ele começou nesta quinta e só hoje o Corpo de Bombeiros iniciou novas buscas.

Ainda não se sabe a causa da morte do homem, que tem aproximadamente 50 anos e vestia apenas uma bermuda listrada.

A identificação do homem não foi informada e seu corpo foi resgatado pelos bombeiros e encaminhado para o Instituto Médico Legal.

Fonte: 180
 

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