
Imagem do idoso na delegacia
A família do idoso conduzido algemado de uma agência do INSS em Parnaíba, após o episódio envolvendo o celular de uma médica durante uma perícia, divulgou uma nota de esclarecimento para relatar sua versão dos fatos e manifestar indignação quanto à forma como a ação policial foi conduzida.
Segundo os familiares, tudo não passou de um equívoco. O idoso — que não possui qualquer antecedente criminal — recolheu um aparelho celular acreditando que era o seu próprio. A família ressalta que o telefone não foi desligado, não foi escondido e que não houve qualquer comportamento que sugerisse intenção de apropriação, reforçando que situações como essa podem acontecer com qualquer pessoa.
Ainda conforme o relato, ao ser informado sobre o engano e solicitado a retornar à agência, o idoso compareceu de imediato, entregou o aparelho e explicou o ocorrido de forma espontânea.
Mesmo assim, a família afirma que a ação policial foi desproporcional. O idoso teria sido algemado, levado à delegacia e mantido detido até a audiência de custódia. No dia seguinte, o juiz responsável pelo caso concluiu que não havia elementos que caracterizassem crime de furto, reconhecendo que tudo se tratou de um engano.
Os parentes relatam estar profundamente abalados com o constrangimento e a exposição enfrentados pelo idoso, destacando a falta de sensibilidade durante a condução do caso. Eles reforçam que o familiar colaborou em todos os momentos, não apresentou resistência e retornou voluntariamente à agência quando solicitado.
Um dos pontos levantados pela família é a suposta disparidade no tratamento dado a casos semelhantes.
“Quando alguém com melhores condições financeiras comete um equívoco, o caso costuma ser tratado como engano. Quando se trata de uma pessoa simples, o episódio tende a ser imediatamente criminalizado”, afirmou um dos parentes.
A família informou que está tomando todas as medidas legais necessárias para resguardar os direitos do idoso. Eles esperam que o episódio sirva de alerta para evitar que outras pessoas passem por situações semelhantes e reforçam a necessidade de um tratamento mais humano, igualitário e proporcional por parte das autoridades.
O caso ganhou repercussão após a notícia de que uma médica teria sido vítima de furto durante perícia em uma agência do INSS em Parnaíba, mas a família do idoso afirma que não houve crime e lamenta a forma como o episódio foi conduzido.
Este meio de comunicação mantém o espaço aberto para novos esclarecimentos sobre o caso por parte de quaisquer envolvidos.
Da redação do Portal PHB em Nota









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