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05/01/2015

Pharmácia do Povo



Raul Furtado Bacellar
Com o propósito de dar continuidade a profissão e ao projeto de ajudar a quem necessitava, em 7 de março de 1927, Raul Bacellar abriu, no centro da cidade de Parnaíba a décima nona farmácia a ser instalada nessa cidade, a “Pharmácia do Povo”.

Era na farmácia onde o Sr. Raul Furtado Bacellar trabalhava manipulando as drogas a serem utilizadas para ajudar na cura de pessoas doentes.

O Sr. Raul Bacellar faleceu em 12 de novembro de 1996. Em 1994 a sua “Pharmácia do Povo”, foi transformada em “Museu Vivo”, com funcionamento no Espaço Cultural Porto das Barcas, único gênero na região norte do Brasil, já visitada, desde quando inaugurada em 1995, por mais de 165 mil turistas de diferentes plagas do Piauí, do Brasil e do exterior.

Assim a Pharmácia do Povo [está aberta] à visitação através do Museu Vivo, onde são expostos mais de três mil objetos, muitos deles com mais de cem anos e bem preservados. No museu podem ser encontrados pilões aonde os ingredientes eram triturados, o relógio de algibeira pertencente ao Sr. Bacellar, a mesinha e a cadeira onde o [ele] trabalhava, além de uma grande quantidade de cartões postais mostrando a realidade da cidade de Parnaíba quando ainda era composta por cerca de quinze mil habitantes.
Portanto, através da sua Pharmácia do Povo e de tantos outros projetos desenvolvidos, o Sr. Raul Bacellar deixou um grande legado na cidade de Parnaíba e foi sem dúvida um homem generoso que estava sempre apto a ajudar os [que] mais necessitavam.

“Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos de classificar a importância dos homens e das mulheres deduz-se do valor dos atos que pratica, das ideias que difundem, dos sentimentos e serviços que oferecem aos seus semelhantes”. (Raul Furtado Bacellar)

Edição do Jornal da Parnaíba
Por Elizandra Soares de Sousa, aluna do Curso de Administração, da Universidade
Federal do Piauí, campus Ministro Reis Velloso
Revisado pelo prof. Me. Moacyr Ferraz do Lago

18/08/2014

18 de agosto, 252 anos de fundação da Villa de São João da Parnahyba



DATA MAGNA: Uma das datas magnas de Parnayba acontece nesta segunda-feira. No dia 18 de agosto de 1762 foi instalada da Villa de São João da Parnaíba. Anteriormente, no dia 11 de junho de 1711, havia sido fundação a Villa de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahyba. Aquele lugar deu origem à Villa de São João da Parnahyba e, posteriormente à cidade de Parnaíba.
Nesta data, 18 de agosto, a cidade completa 252 anos de fundação da Villa de São João da Parnahyba, que depois foi elevada à categoria de cidade com o nome Parnaíba. No litoral do Piauí, no início do século XVIII, Pedro Barbosa Leal instalou as primeiras oficinas de couro e carne seca, e as primeiras salinas. Para a santa de sua devoção, Leal construiu a capela de Nossa Senhora de Monserrathe, 1º templo católico erigido em Parnaíba e assim o arraial passou a se chamar Vila de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahyba, até a instalação da Vila de São João da Parnahyba, em 1762.
Com as oficinas de carne e couro que se estabeleceram na primeira metade do século XVIII, Parnaíba, em 1760, atendendo a uma determinação régia de dom José I.
Uma ermida foi construída por Pedro Barbosa Leal para Villa de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahiba, em 1711, transformada em Passo da Paixão de Cristo. Patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Arquitetônico e Artísticol Nacional - IPHAN, no Centro Histórico de Parnaíba, Piauí.
Carinhosamente, a cidade também é conhecida como a "Capital do Delta", pois é o portal de entrada para quem quer conhecer o único delta em mar aberto das Américas: o Delta do Parnaíba.
Da redação do Jornal da Parnaíba | Por José Wilson

08/08/2014

Punky, a levada da breca, volta ao SBT nesta segunda-feira. Veja como atriz que interpretou Punky, está hoje

Soleil Moon Frye, é o nome da atriz  que encantou o público nos anos 80 na série Punky. Abaixo confira fotos recentes da atriz e um vídeo que mostra  vários momentos de sua carreira e vida pessoal.

Soleil caracterizada como Punky (Foto: Divulgação)

Uma das séries de maior sucesso nos anos 80, "Punky, a levada da breca" estará de volta partir da segunda, dia 10, às 13h30. 

Abandonada pelos pais, Punky Brewster (Soleil Moon Frye) se muda com seu cachorro, Pinky, para um apartamento vazio em um prédio cujo síndico é Arthur Bicudo (George Gaynes). Viúvo, ele acaba se apegando à história da menina e a leva para morar com ele.

Entre os amigos de Punky estão Cátia (Cherry Johnson), Anderson Junior (Allen Anderson) e Margot (Margaux Kramer). Relembre a abertura e não se surpreenda se a letra da música vier imediatamente à sua cabeça:


Soleil Moon Frye aos 36 anos - Foto da web


Soleil Moon Frye aos 36 anos - Foto reprodução

Soleil Moon Frye, a Punky, mostra que virou mãezona - fotos recentes


Soleil Moon Frye, famosa internacionalmente por ter interpretado a sapeca Punky, protagonista do seriado Punky, a Levada da Breca, completou 39 anos nesta quinta-feira (6).

A atriz norte-americana, que nasceu no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, leva uma vida mais voltada à família, ainda que não tenha abandonado a carreira e realize trabalhos com dublagem, como da animação Bratz. Soleil conquistou a fama aos 8 anos na pele de Punky Brewster e, além de atuar, também escreveu livros e trabalhou como diretora.

Mãe de três filhos, Poet Sienna Rose, de 9 anos, Jagger Joseph Blue, de 7 anos, eLyric Sonny, de 1 ano e 5 meses, a atriz não cansa de compartilhar momentos de pura fofura com as crianças. Os filhos são da união de Soleil com o escritor e produtor de TV Jason Goldberg.

O seriado infanto-juvenil Punky, a Levada da Breca foi gravado entre 1984 e 1986. Ao todo, o programa conta com 88 episódios.

Atriz e os três filhos em dia de piscina (Foto: Reprodução/Instagram)


Soleil e os três filhos em avião (Foto: Reprodução/Instagram)

Soleil e os filhos (Foto: Reprodução/Instagram)

Soleil e as filhas mais velhas na Disneyland, na Califórnia (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz com as filhas Poet Sienna e Jagger Joseph (Foto: Reprodução/Instagram)

Vídeo abaixo á mostra as várias fases da atriz Soleil Moon Frye ao longo anos- confira


Fonte: Com informações do SBT  e do site revistaquem.globo.com
Edições: Portal PHB em Nota

21/06/2014

Ruínas na beira rio escondem tesouros em Parnaíba/PI


Os olhares da população parnaibana, agora se voltam a região das ruínas no Porto Salgado, onde após a visita de uma equipe técnica do Banco do Nordeste vinda de Fortaleza, para fazer um reconhecimento e primeira avaliação da região, “possivelmente” será construído o Centro Cultural Porto Salgado do Banco do Nordeste em Parnaíba.


O complexo de prédios históricos (e abandonados), já foi palco da economia parnaibana nos áureos tempos onde por ali saiam e chegavam mercadorias, tanto de outros estados brasileiros quanto de diversos países da Europa.


Hoje, maltratados pelo tempo e pelo esquecimento dos governantes, os prédios servem como “Cracolândia Parnaibana” e, motel para os destemidos e menos afortunados. A reportagem do Tribuna de Parnaíba.com entrou em alguns desses prédios para registrar o que poderá a ser uma nova fase do complexo, não com a exportação de produtos ou a movimentação dos ricos empresários, ávidos por novos negócios, mas com o crescimento e surgimento da nova classe cultural parnaibana.


No interior desses imponentes prédios, nossa equipe de reportagem encontrou dezenas de latinhas de refrigerantes, cortadas para serem utilizadas como cachimbo para o uso de drogas. São inúmeras latinhas espalhadas por praticamente todos os prédios visitados, mostrando que a movimentação de usuários é intensa, muito provavelmente no período noturno, mas não descartamos a possibilidade do uso durante o dia, pois enquanto registrávamos as imagens fomos surpreendidos por uma mulher de aproximadamente (ou aparentemente) 35 anos, suja, magra, com olhar vazio, com o aspecto de um zumbi, destes vistos em filmes americanos. A mulher parou nos encarou e ficou acompanhando a saída de nossa equipe do local, apenas nos seguindo com a cabeça. (Não sabemos quem estava com mais medo, nós ou ela).


Em um dos compartimentos de uma dessas ruínas encontramos um “tesouro” perdido, trata-se de um motor DEUTZ, que muito se assemelha ao utilizado por máquinas agrícolas antigas. (Foto)

Motor encontrado, muito se assemelha a este utilizado nesta antiga máquina agrícola
Motor Deutz. Foto: Bruno Santana

Esperamos que “desta vez” o projeto do Centro Cultural saia do papel e, das mídias para tornar-se realidade. Que não seja apenas uma forma de beneficiar algumas famílias que detém o direitos de posse desses prédios que, deveriam ser patrimônio da população parnaibana. Esperamos que mais esse empreendimento cultural não se transforme em um cercado metálico abandonado, como o que foi mostrado pelo Tribuna de Parnaíba.com (Prefeitura abandona R$ 1,4 milhão e skatistas reformam street park com recursos próprios) onde já foram investidos mais de R$ 1 milhão e a obra está parada a mais de 6 meses.


Fonte: Tribuna de Parnaíba/Por Bruno Santana

Publicada pela primeira vez na imprensa, foto de Alcenor Neves Madeira, pioneiro da radiodifusão no Piauí

Foto histórica mostra os três lideres do processo de fundação da Rádio Difusora de Teresina


(Foto: Acervo Familia Roldão Castelo Branco) Foto histórica mostra Alcenor Neves Madeira, Antonio Roldão Castelo Branco, Augustinho Viegas
Foto de 1947, pertencente ao acervo do empresário Antonio Roldão Castelo Branco, pioneiro da indústria da panificação em Teresina. Visto ao centro, tem à sua esquerda o empresário parnaibano Alcenor Neves Madeira, pioneiro da radiodifusão no Piauí, e, à direita, e representante comercial H. Agustinho Viegas.

Os três, apoiados por integrantes da sociedade teresinense, lideraram, a partir de reunião realizada no final da tarde do dia 20 de novembro de 1946, na sede do Clube dos Diários, o processo de fundação da Rádio Difusora de Teresina, inaugurada em julho de 1948.

Em 2013, quando do transcurso dos 65 anos da primeira emissora de Teresina, o jornalista Deoclécio Dantas escreveu uma série de artigos, publicados pelo jornal Diário do Povo, nos quais discorre sobre o pioneirismo de Alcenor Neves Madeira, que antes fundou a Rádio Educadora de Parnaíba, e de tantos homens e mulheres que, ao longo daquele período, ajudaram na construção da bela história da Rádio Difusora de Teresina.

A foto que ilustra este texto foi cedida por integrante da família de Antonio Roldão Castelo Branco ao pesquisador José Maria Ramos Baia e, por este, ao jornalista Deoclécio Dantas, sendo agora publicada, pela primeira vez, em órgão de comunicação da capital do Piauí.
Os textos em questão publicados pelo jornal Diário do Povo, estão sendo republicados, na íntegra, pelo Blog " O Passado Mandas Lembranças".



Editor: Redação | Fonte: Deoclécio Dantas

28/05/2014

Memorial do Futebol Piauiense

(Cidadão Parnaibano e Comendador do Estado do Piauí, Pedro Alelaf foi, acima de tudo, um exemplo de persistência)
Por Renneé Cardoso Fontenele
Era 13 de abril de 2004, quando Pedro Alelaf silenciou. Sob a “pena” ágil do exímio Cronista, “o sangue azul de Alelaf deixou de circular na corrente sanguínea do Parnahyba – O Mais Querido”.

Sessenta e oitos anos de dedicação, carinho e de muita esperança: esperança de ver, um dia, o objetivo conquistado. Aconteceu, pouco antes do silêncio, em confidência ao atleta que, também, dera muitas alegrias ao clube, nos gramados, entregando-lhe o troféu, dizendo: “agora eu posso morrer”. Seu Pedro exclamara ao filho Hélio Alelaf, outro ícone do clube azulino.




Consolidação do clube, como um sentimento cívil – eis a inconfundível razão da alegria de “Seu Pedro”, como era sobremodo conhecido. A luta de muitos anos, desde atleta até ser Presidente, seria o meio para se chegar à conquista tão esperada. Títulos, sim! Mas não significava tudo! Queria ele mais, além dos títulos conquistados, e conseguiu consolidar a grandeza do clube, a representação do Parnahyba Sport Club em todo o estado, não deixando se esvair a relevância da primeira agremiação do futebol piauiense, desde sua fundação, por José Correia, não se limitando apenas a um clube de futebol.

Não, de modo algum! Tratava-se do Parnahyba, do “mais querido”,  de tradição, de história e sentimento de um povo que acreditou e ainda crê na evolução através do esporte, sobretudo do futebol.
Radicado em Parnahyba, piauiense de Floriano, Pedro Alelaf iniciou sua carreira no futebol aos 17 anos, quando defendia as cores do Comercial de Campo Maior. Em Parnaíba, com o irmão Salomão na década de 30, Pedro Alelaf e amigos reativaram as atividades do Parnahyba Sport Club, fato que lhe rendeu estima da população parnaibana e de toda a sociedade piauiense. Como jogador do Parnahyba, Pedro Alelaf fizera o primeiro gol azulino em 1936, no retorno do clube, goleando o Flamengo. Em 1938, ainda atuando nos gramados, marcou um dos gols da vitória do Parnahyba sobre o Tuna Luso do Pará (4 a 3). Despediu-se dos gramados em 1946, passando a Presidente do Clube, posteriormente, até o seu infausto, em 13 de abril de 2004. É considerado, pela torcida azulina e por amigos, o Eterno Presidente.
Hoje, 13 de abril de 2012, oito anos de seu infausto, não há um desportista piauiense que, ao ouvir falar em Parnahyba Sport Club, não recorde de Pedro Alelaf, tamanha importância de seu trabalho e de seu amor pelo clube.

SOCIEDADE ESPORTIVA TIRADENTES – O LENDÁRIO TIGRÃO!

(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele
(Em épocas passadas, grandes clubes do país conheceram a fúria do Tigrão piauiense, o temido Amarelão da PM. Hoje, “O Lendário”!)

As histórias e estórias correm soltas. Sobretudo quando se trata de futebol. Associam-se fatos, muitos deles até mesmo não merecendo tal coisa. A título de exemplo, pode-se dizer que restringir a Sociedade Esportiva Tiradentes à derrota elástica sofrida em um dos confrontos com o Corinthians em 1983 e ou ao caso de homicídio envolvendo jogadores do clube (inclusive Jorge Costa, o goleador de 1976), é, no mínimo, uma insensatez.

Bastou apenas uma má apresentação, seguida de goleada como fora (10 a 1), e a “condenação” viria em seguida: “time ruim”, “sem criatividade”, “como foi que o Corinthians perdeu em Teresina?”, e coisas semelhantes!

Os fatos, entrementes, são diversos, muitos dos quais omitidos pela Imprensa Nacional. Revelam, a bem da verdade, um time temido: “Temido Amarelão da PM”, como foi e é conhecido, por muitos!



A Sociedade Esportiva Tiradentes, expressivo clube piauiense, surgiu em 1959, aos 30 dias de junho, por Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar do Piauí. Campeão Piauiense de Futebol por 5 vezes (1972, 1974, 1975, 1982 e 1990), o Tigrão, hoje, trabalha somente as categorias de base e o futebol feminino, tendo participado do Estadual Sub-18 deste ano e da Copa do Brasil.

Participou de 5 edições do Brasileirão Série A, em 1973, 1974, 1975, 1979 e 1983. A trajetória do Amarelão da PM é sobremodo digna de aplausos e, claro, reminiscência de um futebol áureo, apresentado por uma equipe nordestina.
Muitos clubes brasileiros, dos maiores centros do país, foram vencidos pelo temido Tigrão, como clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, sem mencionar os do Nordeste e de outras regiões.

Em 1973, entre os 40 clubes, o Amarelão passou para a segunda fase do Brasileiro em 18º, sendo eliminado em seguida, embora vencendo o Ceará no Castelão, empatando com o Coritiba no Couto Pereira e com o Atlético mineiro no Albertão. Em 1974, houve uma divisão em grupos, sendo que o Tiradentes terminou em 11º do Grupo A, perdendo a vaga da segunda fase para o Paysandu que, por 1 ponto, tomou a vaga do clube piauiense. Em 1975, dos 10 clubes do Grupo B (Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Guarani, Atlético paranaense, América mineiro, Ceará, Paysandu, Nacional e Tiradentes), o Tigrão foi o quinto colocado, conseguindo a classificação para a fase seguinte. Na oportunidade, empatava com o Vasco em São Januário e batia o Flamengo no Albertão. Em 1976, jogadores do clube foram envolvidos em um homicídio em Teresina, de modo que o Comando da PM desativou o Departamento de Futebol. De volta aos gramados, em 1979, o Tigrão fizera sua pior campanha, ficando na lanterna do Grupo E. Em 1983, porém, num grupo onde disputavam 3 vagas Corinthians, Fluminense, Fortaleza, CSA e Tiradentes, o Tigrão terminara a fase inicial em terceiro lugar, perdendo a segunda colocação para o Fluminense, pelo saldo de gols, mas passando à fase seguinte.
Alguns jogos marcantes podem ser citados:
Pelo Brasileiro de 1973, o Corinthians conhecia a derrota em Teresina: Caio, o algoz do Timão, fazendo 1 a 0 Tigrão, sobre o maior clube paulista, o Corinthians de Armando, do lateral Zé Maria, do muito reverenciado e craque Rivelino, Tião, Vaguinho, entre outros que viram a vitória piauiense no Albertão, naquele domingo, 16 de setembro de 1973,  uma vitória de nomes simples, como, por exemplo, Toinho, Ivan, Marinho, Caio, Sima, Ventilador, Bina, e outros.

Pelo mesmo campeonato, o Coritiba de Jairo, Scala, Dico e Negreiros, também sofreu a derrota para o Tigrão. Caio e Carlos Alberto marcaram os dois gols da vitória do clube piauiense: 2 a 1 sobre o “Coxa”, em Teresina.

O Vozão, também, seria alvo do Tigrão, no Castelão em Fortaleza. Pelo Brasileiro de 1973, embora o jogo realizado em janeiro de 1974, o temido Tigrão do Piauí deixou as marcas de suas garras: 2 a 0 sobre o alvinegro da capital alencarina. Joel, no primeiro tempo e Marinho, no segundo, decretaram a vitória do Tigrão piauiense em solo cearense.



Em 1974, 27 de março, numa quarta-feira, o famoso “Mecão”, o América de Natal, tomava 3 a 0 no Albertão. Sima, o “Pelé do Nordeste”, abria o marcador da goleada, aos 36 do primeiro tempo. Aos 42, ele, novamente, Sima, fazendo 2 a 0 Tigrão. Joel, aos 38 do segundo tempo, fechava a goleada: Tiradentes 3×0 América-RN.

Outro clube que sofreu a fúria do Tigrão, ainda em 74, foi o Bahia. Mais uma goleada do “Amarelão da PM”, agora sobre os baianos: 3 a 0 o marcador. Miltão marcou dois, e Derivaldo fechou a goleada: 3 a 0 Tiradentes!

O “Fogão” também não escapou da derrota, em 1974. Um timaço alvinegro em campo. Do outro lado, apenas um clube do futebol piauiense. Contudo, o Tiradentes. O Botafogo de Cão, Miranda, Ferreti, Nei, Nílson Dias e Ficher , não agüentou a força do Tigrão no Albertão, naquele sábado, de 4 de maio. Nílson Dias abria o placar, aos 20 do primeiro tempo. Assis, empatava o marcador: 1 a 1. A virada do Tigrão veio com ele, Sima, aos 25 minutos do segundo. Tigrão 2×1 Botafogo.

Outro clube carioca seria batido pelo Tigrão, ainda em 74: o Olaria! O clube carioca, de Dirceu, Jair e Gesse, não suportou a força do clube piauiense, perdendo por 2 a 0. Sima, no segundo tempo, fazia os dois gols da vitória do Tigrão: 2 a 0 Tiradentes.



Dos cariocas aos maranhenses. O mesmo placar fizera o Sampaio Corrêa a vítima seguinte: 2 a 0 no Albertão, com gols de Miltão e Maranhão, para o Tiradentes.

Já em 1975, o América do Rio de Janeiro seria mais um clube carioca a conhecer a derrota: Santos, para o clube piauiense, marcava os dois gols, enquanto Mauro descontava. Tiradentes 2 a 1 sobre o América-RJ.
O Moto Club não teve a mesma “sorte”, perdendo para o Tiradentes por 4 a 1. Sima marcou 2, Edgar e Ubiranir fecharam a conta para o Tigre do Piauí: 4 a 1 Tigrão!

Ainda pelo Brasileiro de 1975, Nivaldo do Tiradentes fazia 1 a 0 no Palmeiras do goleiro Emerson Leão, Eurico, Ademir da Guia, Didi, dentre outros nomes importantes do futebol brasileiro da época, que no Albertão estiveram, na oportunidade. Sima jogou, no entanto, Nivaldo foi o nome: 1 a 0 Tigrão, sobre o “Verdão” do Palestra Itália.



Era quarta-feira 8 de outubro de 1975, em São Januário. A partida prometia: de um lado, Mazarópi, Alfinete, Zanata, Alcir e Roberto Dinamite; de outro, Sima, o artilheiro do Norte-Nordeste do Brasil. Com dois jogadores expulsos (Vicentinho e Joel), o Tigrão foi barreira para o Vasco da Gama, em pleno Rio de Janeiro. Foi Sima, porém, o autor do primeiro gol, aos 44 da etapa inicial: 1 a 0 Tigrão! O Vasco tinha Roberto Dinamite, que, aos 21 minutos da segunda etapa, empatava o placar, dando números finais ao jogo: Tigrão 1×1 Vasco. Saliente-se: o Tiradentes com 9 jogadores em campo!

No dia 29, o Tigrão teria mais um desafio carioca: o Flamengo! Pois bem, a partida foi realizada no Albertão. O Flamengo, de Cantarelli, Júnior, Liminha, Caio Cambalhota e ele, Zico, não esperava vencer o Tigrão lendário do futebol piauiense. Não, evidente que não! Porque, defendendo as cores do “Amarelão da PM”, estava, de pronto, ele, Sima, o goleador! Fato é que marcaram Sima de forma eficaz. Esqueceram, todavia, do atacante Meinha, que balançou as redes rubro-negras logo aos 4 minutos de jogo: 1 a 0 Tigrão, para o delírio de mais de 30 mil torcedores no Albertão! Mas o Flamengo era uma equipe e tanto, empatando e virando o marcador, com Luisinho (aos 20) e Zico (aos 30), fazendo 2 a 1 Flamengo. Na segunda fase do jogo, o Tigrão voltou a mostrar as “garras”. Leal e Roberval marcaram, terminando o confronto em 3 a 2 Tiradentes, e mais um grande clube do futebol brasileiro derrotado pelo lendário Tigrão do Piauí.


Pelo mesmo Brasileirão de 1975, o Santa Cruz, de Ramon e Luís Fumanchu, chegava às semifinais do campeonato, fato que lhe deu a condição de ser o primeiro clube do Nordeste a chegar às semi do Brasileirão, inclusive, derrotando o Palmeiras, por 3 a 2, em São Paulo e o Flamengo, no Rio, por 3 a 1.

Contra o Tigrão, entretanto, a história foi outra: mesmo jogando no Arruda, pela segunda fase do campeonato, o Santa não conseguiu superar o lendário Tiradentes. Ramon, para o Santa, aos 27 minutos fazia 1 a 0. Sima, o matador, aos 49 do segundo, empatava para o Tigrão: 1 a 1, placar final, em Recife!
Prosseguindo em 1975, o América de Natal tornava a perder: 1 a 0 Tiradentes, com gol de Sima, no Albertão!

Em 1983, pelo Grupo D (Corinthians, Fluminense, Fortaleza, CSA e Tiradentes), 5 clubes disputavam 3 vagas. O Tigrão passou, novamente, à segunda fase, terminando a primeira em terceiro colocado, perdendo a segunda colocação no Grupo para o Fluminense, pelo saldo de gols (ambos com 9 pontos), sendo o Corinthians o primeiro do Grupo e o Fortaleza o lanterna. Oportuno observar, diga-se, que o Tigrão bateu todas as equipes do Grupo D, na primeira fase.
Apesar de haver sofrido a dita goleada para o Corinthians, coisa que aconteceria posteriormente, o Tigrão bateu, mais uma vez, a equipe paulista. Era 29 de janeiro de 1983. O Corinthians com seu grande elenco: Solito, Gonzalez, Wladimir, Zé Maria, Zenon, Biro-Biro, Paulo Egídio, Sócrates e Casagrande, além de outros nomes! O Tigrão, com Válter Maranhão, Sabará, Hélio Rocha, Joniel e Zuega, dentre outros nomes, faria o seu papel em casa, com Sabará (o pequeno-gigante), abrindo o placar aos 34 do primeiro tempo. Hélio Rocha, aos 39 minutos iniciais, ampliava o marcador: 2 a 0 Tigrão! Aos 18 minutos do segundo tempo, Sócrates diminuía o marcador. Foi só: Tiradentes 2×1 Corinthians!

Continuando em 83, após o Corinthians, veio o Fluminense. A exemplo de Flamengo, América, Olaria e Botafogo noutras ocasiões, o tricolor das Laranjeiras foi outro carioca que não conseguiu parar o ataque do Tigrão. Com nomes importantes do futebol na ocasião, como Paulo Vitor, Branco, Aldo e Leomir, o  Fluminense perdeu em Teresina por 1 a 0. Sabará, aos 4 minutos do primeiro tempo, definiu a partida: 1 a 0 Tiradentes!
Na sequência, o Tigrão foi ao Castelão, em Fortaleza, enfrentar o Leão do Pici. O Tigrão fez 1 a 0, com Luís Sérgio, mas Rôner empatou para o Fortaleza, terminando o jogo em 1 a 1. Na segunda partida, em Teresina, no Albertão (“Gigante de Concreto”), o Fortaleza seria mais um clube goleado pelo Tigrão. Com  3 gols de Luís Sérgio, e 1 de Hélio Rocha, o Tigrão aplicava  4 a 1 no Leão do Pici, fazendo o Fortaleza  seu gol de honra  através de Lenílson. Curioso notar que o Fortaleza iniciou a partida vencendo, cedendo a virada e o placar elástico posteriormente: 4 a 1 Tigrão!

Por fim, o CSA de Alagoas, perdendo por 2 a 1. A Vitória do Tigrão veio com Sabará, aos 27 minutos do primeiro tempo. Romel, aos 30, empatou para o clube alagoano. Flávio, aos 35 do segundo tempo, fazia 2 a 1 Tiradentes, “O Lendário”!

Como se vê, a história da Sociedade Esportiva Tiradentes, o Tigrão, ou Amarelão da PM, não se restringe ao jogo contra o Corinthians e nem a algum fato negativo relacionado ao modesto futebol do Piauí, mas é motivo de orgulho tanto para o piauiense quanto para o nordestino em geral, em virtude de seus feitos e, sobretudo, de toda sua história por si só!


O DIA EM QUE O DRAGÃO CHOROU AOS PÉS DO LEÃO!

(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele
(Depois de bater o Vila Nova, Barras consegue eliminar Atlético-GO, no Albertão!)

Era, exatamente, 29 de novembro de 2007 (há quatro anos), pela Série C do Campeonato Brasileiro, cuja data ficaria marcada nos registros do Dragão.



O time goiano necessitava vencer, a fim de conseguir o acesso tão cobiçado. A Série B, para o Atlético, parecia bem próxima, porque julgava a partida contra o Leão do Marataoan já vencida.

O Barras, sem condições de avançar na competição, porque já estava eliminado, jogava cumprindo tabela no Octogonal. Ao ABC, restava torcer por uma vitória do tricolor barrense. Dizem, as más línguas, que o clube barrense, àquela altura, havia recebido a famosa “mala-branca”, do clube potiguar, para, assim (vencendo o Dragão), a equipe do ABC, ficar com a vaga.

Fato é que, quando a bola rolou no Albertão, a equipe piauiense foi só ataque, e um bom jogo era realizado na maior praça de futebol do Piauí.

O Dragão foi em busca de sua vitória, mas o Leão estava impossível.  A  animação, e o favoritismo do time goiano, acabaram se tornando objetos da teoria, quando, aos 16 minutos, numa bola cruzada pela esquerda, Niel acerta um belo chute, marcando o primeiro gol tricolor, em Teresina: 1 a 0 Leão!

O primeiro tempo acabou com o marcador em 1 a 0, não fosse a ausência de eficácia do ataque leonino, perdendo a chance de ampliar o marcador.

No prejuízo, o rubro-negro de Goiás retornou para a segunda etapa sob pressão: deveria ganhar, mas estava prestes a tomar o segundo gol. Recebendo pela esquerda, Pantico bate cruzado por cima do goleirão rubro-negro, fazendo 2 a 0 Barras.

O terceiro gol tricolor não saíra por “inconveniência” da trave direita do arqueiro rubro-negro.
Somente aos 42 minutos do final da partida, o Atlético descontava, com Anailson, escorando para as redes tricolores, após cruzamento da direita: 2 a 1 Barras.

O Barras jogou e eliminou o Dragão com Isaías; Niel, Laercio, Pantera e Leandro; Serginho, Totonho, Didi Potiguar (Eduardo) e Luciano (Felipe); Thiago (Pantico) e Joniel.

O Atlético-GO, foi eliminado com Márcio; Guerra, Gilson, Jairo e Rodrigo Silva; Robson (Fabinho), Pituca, Lindomar e Capixaba; Rivaldo e Anailson.



HÁ QUATRO ANOS, LEÃO DEVOLVIA AO VILA NOVA RESULTADO NEGATIVO EM GOIÁS!


(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele

(NO PRIMEIRO CONFRONTO, O VILA VENCEU O TRICOLOR DE BARRAS POR 2 a 1, EM GOIÁS)

Era 14 de novembro de 2007, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Série C. Barras e Vila Nova de Goiás entrariam em campo para mais uma batalha pelo octogonal final do Brasileiro, no estádio Albertão em Teresina.

De um lado, o Vice-Campeão Piauiense de Futebol, o Leão do Marataoan, com uma campanha brilhante e jamais conseguida por outro clube piauiense na terceirona. De outro, o Vila Nova, com Túlio e companhia.



Era a última fase do campeonato. O Vila Nova, certo de que venceria a partida, necessitava vencer o jogo, para continuar sonhando com o título. Mas o Vila não esperava encontrar uma equipe tricolor aguerrida e com grande qualidade técnica e tática. O alvirrubro de Goiás apoiava-se em sua estrutura, como disseram alguns de seus jogadores.

Foi, contudo, a equipe piauiense quem mandou na partida: aos 36 minutos do primeiro tempo, Niel balançava as redes do Vila, fazendo 1 a 0 Leão. O placar não mudaria, até o término da primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 8 minutos, Pantico marcava o segundo gol tricolor, revelando a superioridade do Barras no embate. Os 2 a 0 não refletiam, porém, as jogadas  criadas pelo ataque do Barras. Aos 24 minutos, Anderson descontava para o Vila, dando números finais ao grande jogo.

O Vila Nova terminou o Brasileiro Série C de 2007 em 3º lugar, e o Barras em 7º.



Renneé Cardoso Fontenele
09.03.2011
Neste Carnaval, muitos torcedores falavam sobre Parnahyba e Paysandu. Dois times de Parnaíba que, em seus jogos, lotavam o estádio, proporcionando aos torcedores conversações, a respeito dos confrontos, a semana inteira.
O Clássico “Papay”, como era conhecido, ficou na memória dos torcedores azulinos e alvirrubros – estes, porém, mantêm a memória mais sólida, por assim dizer, do Clube, em virtude da inatividade do Brasinha.

Tubarão e Brasinha faziam seus jogos com muita rivalidade, fato que se estendia até as arquibancadas, com torcedores “em nervos” e, de alguma forma, almejando a vitória. Arquibancada Azul e Vermelha, eis o Clássico Papay, destinando torcedores que saíam de casa, após um dia de domingo reservado ao descanso; outros tantos, em cima da hora, como se diz, chegavam das praias de Atalaia e Pedra do Sal; outros deixavam seus churrascos, encaminhando-se ao Verdinho; e, até mesmo, de outra cidade, antecipando passagens em virtude do Clássico. Saudades do Clássico Maior, do Norte do Piauí.

Mas, há ainda torcedores que desconhecem o Paysandu. Pois bem! Num breve escorço, o Paysandu Esporte Clube, Vice-campeão Piauiense de 1992, foi fundado em 12 de agosto de 1928 e, entre seus fundadores, estavam Cauby, Moacyr e Paracy (família Negreiros), oriundos do Pará, daí o nome Paysandu e a diferença das cores do de Belém. Inclusive, juntos com Biná, Tote, Pepê e outros, Cauby, Moacyr e Paracy vestiram a camisa do Brasinha. O Alvirrubro do Bairro São José que, mais tarde (década de 90), teria em seu quadro de atletas, além de outros bons jogadores, Iarley, jogador sobremodo conhecido no país.

Em 1992, o Brasinha, após eliminar o Ríver, no estádio Mão Santa, e vencer o 4 de Julho, nos pênaltis, dentro do Itacoatiara, fora Campeão do Returno, decidindo, posteriormente, a finalíssima com o 4 de Julho, em Piripiri, cuja partida, para a tristeza dos torcedores que saíram de Parnaíba, lotando os 11 ônibus disponibilizados, Batistinha finalizaria para o 4 de Julho: 1 a 0. Desde 2001 não disputa o Estadual.

Que o Brasinha retome suas atividades – é o desejo dos seus torcedores e o da massa azulina, a fim de que haja, novamente, o grande confronto Papay: Parnahyba e Paysandu.
Obs: a fotografia marca 1993, mas o título foi de 1992!
Assista ao vídeo da Final do Campeonato Piauiense de 1992, entre Paysandu e 4 de Julho, na Arena Colorada, em Piripiri.



Por Renneé Cardoso Fontenele

O futebol piauiense, de 2001 a 2010, revelou um quadro de números favoráveis aos times do interior do Estado.
Partindo das dez finais, nove times disputaram os dez títulos em jogo: três da capital (River, Flamengo e Piauí) e seis do interior (Parnahyba, Barras, Comercial, Oeiras, Picos e IV de Julho). Apenas a final de 2002 foi disputada por dois times da capital (River e Flamengo), enquanto que os times do interior disputaram as finais de 2006 (Parnahyba e Barras), 2008 (Barras e Picos) e 2010 (Barras e Comercial). As demais tiveram seus confrontos com um time da capital e outro do interior.



Por títulos, o Parnahyba e o River empatam, com três cada. Saliente-se, porém, que os do Parnahyba foram consecutivos. Por finais, Parnahyba, Barras e River empatam: estiveram em quatro, de modo que todos os times do interior fizeram quase todas as finais, com exceção de 2002, apenas, disputada por River e Flamengo.
Os maiores finalistas do interior somam oito vezes (Parnahyba e Barras). Já os da capital somam sete (River e Flamengo).
Vê-se, com isso, a preponderância do futebol do interior sobre o da capital, em dez anos mencionados. Viva o futebol do interior do Piauí!








Muitos jogos memoráveis aconteceram no período do Tri Azulino. Eis alguns resultados: goleadas aplicadas pelo Tubarão durante o Tri (2004, 2005, 2006).

2004
Parnahyba 4×1 4 de Julho Mão Santa

2005
Parnahyba 5×1 Ríver Mão Santa
Comercial 0×3 Parnahyba Deusdeth Melo

2006

Parnahyba 3×0 Caiçara Mão Santa
Parnahyba 4×0 Flamengo Mão Santa
Parnahyba 8×1 4 de Julho Mão Santa


Fonte: Blog Futebol Piauiense
 

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