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24/07/2018

Sociedade Brasileira de Computação premia docente da UESPI pelas iniciativas na área tecnológica

Resultado de imagem para (UESPI), em Parnaíba
Imagem ilustrativa/web

O Professor Mestre Rodrigo Baluz, do Curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Parnaíba, recebeu da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o título de Associado Destaque 2018 por sua marcante atuação no desenvolvimento e incentivo a pesquisas, com participação de alunos e pesquisadores do estado, na área de tecnologia.


A entrega da premiação aconteceu na noite desta segunda (23) , durante a abertura XXXVIII Congresso Nacional da SBC(CSBC), no Centro de Convenções em Natal-RN. O docente é o único Secretário Regional do Piauí, difundindo o nome e ações da SBC. O reconhecimento pela SBC faz do docente o mais importante da área de computação no estado.

“É um sentimento muito especial, por ser um prêmio indicado pela Diretoria Nacional da SBC, formado por professores e pesquisadores de todo o Brasil. É gratificante encontrar-se ao lado de nomes conhecidos nacionalmente e internacionalmente, que influenciam diretamente na comunidade de Computação no Brasil”, afirma o Baluz.

A SBC tem como função fomentar o acesso à informação e cultura por meio da informática, promover a inclusão digital, incentivar a pesquisa e o ensino em computação no Brasil. A edição atual do CSBC, que ocorre de 22 a 26 de julho de 2018, traz a discussão sobre a Ciência da Computação usada em prol do meio ambiente, no qual técnicas computacionais são usadas para possibilitar o desenvolvimento sustentável.

Iniciativas tecnológicas
Rodrigo realiza iniciativas e projetos que impulsionam o desenvolvimento tecnológico do estado e contribuem para a formação do profissional da computação com responsabilidade social. Há exemplos como a criação de um sistema (SisNEV) que auxilia na gestão de acompanhamento dos casos de violência doméstica em Parnaíba. Os dados ficam disponíveis na internet como um mapa de indicadores sociais sobre esses casos.

O docente também realiza o Encontro Unificado de Computação e a Maratona de Programação do Piauí. Apoia a realização da Escola Regional de Informática no Piauí e da realização da Olimpíada Brasileira de Robótica, como também promove eventos apoiados pela SBC dentro do estado.

UESPI (ASCOM)

22/07/2018

Inteligência artificial contra o câncer: tecnologia ajuda no diagnóstico

Uma representação de célula de câncer no pâncreas. (Foto: Reprodução / Nvidia)

A IBM anunciou nesta quinta-feira que vai estender uma parceria com a associação de veteranos de guerra dos EUA para uso do Watson no tratamento de câncer. A inteligência artificial da empresa já é utilizada há dois anos como suporte à chamada oncologia de precisão, que adapta o tratamento às diferenças genéticas das pessoas. A extensão do acordo vai permitir que o sistema continue em uso até pelo menos junho de 2019. Mas ela não é a única solução de IA aplicada nesse ramo da medicina. Há algumas outras iniciativas, inclusive no Brasil, que também ajudam no combate ao câncer.


No caso do trabalho feito pela IBM nos EUA, o Watson é usado basicamente para interpretar dados referente ao tratamento. Um grupo de oncologistas e patologistas que atendem a associação de veteranos sequenciam o “DNA” do tumor a partir de amostras, submetendo as informações para análise da IA. O sistema, então, “interpreta os dados do genoma, identificando mutações relevantes e opções de terapia em potencial para atacá-las”, segundo a IBM.

Opções mais específicas
O grupo é responsável pelo tratamento de 3,5% dos pacientes com câncer no país, e não usa o Watson com foco em algum tipo específico da doença. Outras tecnologias, porém, são mais específicas e focadas no diagnóstico rápido.

No começo do ano passado, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford conseguiu treinar uma IA para detectar câncer de pele. Versão adaptada de um ferramenta do Google capaz de diferenciar cães e gatos, o sistema foi apresentado a algumas centenas de milhares de imagens de pele em diferentes condições de saúde. A partir disso, aprendeu a diferenciar o órgão saudável do doente — tão bem que, quando colocada frente a frente com 21 dermatologistas, teve um desempenho equiparável ao dos médicos na hora de identificar o problema de saúde.

A solução, é claro, não substitui os especialistas, já que não faz o diagnóstico completo. Mas, para a associação Cancer Research UK, do Reino Unido, a inteligência artificial pode se tornar uma ferramenta bastante útil para os médicos. Um dos doutores envolvidos no teste, Andre Esteva, contou à BBC na ocasião que acredita inclusive que o sistema pode futuramente ser usado como um aplicativo para smartphones, tornando o diagnóstico ainda mais fácil.

Aprendizado de máquina é chave
Essa é a expectativa também do Dr. Elliot Fishman, radiologista no Hospital John Hopkins, referência no tratamento de câncer nos Estados Unidos. Em maio deste ano, Fishman falou sobre um trabalho desenvolvido em conjunto com a Nvidia para agilizar a identificação da doença no pâncreas. Esse tipo de câncer é raro, mas também é um dos que, hoje, dá aos pacientes algumas das menores chances de sobrevivência. Segundo a American Cancer Society, nos estágios iniciais, ao menos nos Estados Unidos, o número fica entre 12 e 14%. O Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, explica que esse número baixo é provocado especialmente pela dificuldade na detecção.


O modelo segue o mesmo princípio da IA desenvolvida na Universidade de Stanford. Fishman, junto com uma equipe de cientistas da computação, oncologistas e patologistas, tem treinado algoritmos de aprendizado profundo com tomografias de pacientes saudáveis e também de diagnosticados com câncer no pâncreas. As imagens são identificadas pelos médicos antes de serem passadas para o sistema, para que assim ele aprenda a diferenciar os dois casos. A análise de cada imagem, segundo a Nvidia, leva quatro horas.

Os resultados, porém, são notáveis. No primeiro ano do projeto, o algoritmo conseguiu “reconhecer o pâncreas e os órgãos em volta, atingindo 70% de precisão”. Já em testes neste ano, o sistema foi capaz de detectar câncer pancreático em nove de cada 10 tentativas. O resultado ainda deve melhorar, já que os médicos agora estão analisando os casos em que o sistema não conseguiu detectar a doença para corrigi-lo.

Projetos similares também estão em desenvolvimento no Japão — uma IA oriental conseguiu detectar o câncer colorretal com 86% de precisão — e no Imperial College, na Inglaterra, que está trabalhando em um sistema focado no câncer de mama. 

E no Brasil?
Por aqui, a Microsoft anunciou no meio do ano passado uma parceria com o Grupo Oncoclínicas, especializado em câncer. O objetivo era usar soluções de aprendizado profundo e inteligência artificial tanto na radioterapia quanto na quimioterapia. É similar ao que os outros projetos mencionados acima propõe: contar com uma IA para agilizar e tornar mais precisos tanto o diagnóstico quanto o tratamento contra o câncer.

As duas empresas ainda passaram a contar com apoio de pesquisadores do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST) da USP. Eles ficaram responsáveis por criar um algoritmo que fosse capaz de “analisar e estabelecer correlações entre diagnósticos de diferentes pacientes” a partir de bases de dados públicas e também da Oncoclínicas — que tem parceria com diferentes hospitais pelo Brasil. Segundo comunicado da Microsoft publicado no anúncio da parceria, a expectativa era atender pelo menos 16 mil pacientes com a iniciativa.


Há ainda iniciativas do Hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, e do laboratório Fleury. O primeiro conta com um banco de dados com 36 mil pacientes registrados, usado como referência para tratamentos, e até maio deste ano estudava a possibilidade de integrar o Watson à sua plataforma. Já o segundo desenvolveu o teste Oncofoco, uma solução que se aproveita da computação cognitiva do Watson (o da IBM mesmo) para analisar material genético dos pacientes e definir o tratamento contra o câncer.

Fonte: Olhar Digital

Córnea 3D marca tendência da criação de órgãos artificiais



Protótipos, chocolate, peças plásticas e até próteses… muita coisa já pode ser feita em uma impressora 3D - e cada vez com mais qualidade. A novidade (e uma tendência promissora para o futuro) é a impressão de partes do corpo humano. Já pensou?! Se ainda é um pouco difícil de acreditar, recentemente, cientistas britânicos deram mais uma prova desse avanço da medicina aliada à tecnologia. Na universidade de Newcastle, os pesquisadores conseguiram usar técnicas de impressão em 3D para criar córneas artificiais a partir de células humanas.


A córnea é um tecido transparente na camada mais superficial do olho; além de proteger o sensível órgão contra sujeira e bactérias, ela ajuda a dar o foco da nossa visão. O feito dos cientistas britânicos, mais do que chegar na mesma composição do tecido, foi reproduzir a exata curvatura da córnea humana - o que é primordial para que o tecido impresso seja funcional. A réplica da córnea foi produzida a partir de células-tronco extraídas de uma córnea saudável. E cada impressão - que leva, em média, seis minutos - pode ser feita com precisão milimétrica baseada nas medidas dos olhos de cada paciente.

Estudos indicam que 10 milhões de pessoas correm risco de ficarem cegas por doenças relacionadas à córnea. O transplante da membrana é muito comum e pode evitar a maioria dos casos graves, mas hoje mais de 15 milhões de pacientes estão na fila esperando por uma nova córnea em todo o mundo. A desproporção entre o número de doações e de pacientes que precisam de um transplante é gigantesca. Pensando nessa disparidade, as alternativas artificiais, como a da impressora 3D, podem, no futuro, realmente resolver um problema real de saúde pública. Por enquanto, nada substitui o transplante tradicional…

O caminho ainda é longo para que os primeiros transplantes com córneas impressas em 3D sejam realizados. Mas mesmo quando chegar à população, a nova técnica não vai acabar com a necessidade de doação; ao invés de substituir uma córnea danificada por outra saudável, a partir de um único doador será possível obter células suficientes para imprimir 50 córneas artificiais. Isso sem contar quando chegarmos ao dia em que vai ser possível imprimir um olho inteiro em 3D… não duvide!

Veja o vídeo:


 Fonte: Olhar Digital

20/07/2018

Instagram agora mostra quando os usuários estão online

(Foto: Pexels)

O Instagram anunciou, na última quinta-feira, 19, que está liberando uma nova ferramenta para a plataforma. Agora, o aplicativo mostra quais usuários estão online através das mensagens diretas.


Quando a pessoa estiver ativa, um ícone verde aparecerá em sua foto. Segundo a empresa, o usuário só verá o status dos amigos que o seguem de volta ou das pessoas com quem já conversou no Direct. Além disso, também será possível ocultar o seu próprio status e desativar a capacidade de ver quando seus amigos estão online. Basta acessar as configurações e desativar a função.


Essa não é a primeira vez que o Instagram oferece a possibilidade de acompanhar quem está online. Há alguns meses, a plataforma passou a exibir a última vez que um usuário esteve ativo através das mensagens.

Fonte: Olhar Digital

15/07/2018

Tecnologias prometem aprendizado de inglês mais rápido



Em muitas salas de aula, o uso da tecnologia está invertendo os papéis. O professor continua lá, responsável pela turma, mas especialmente nos cursos de idiomas, deixou de ser a única fonte de informação dos alunos há algum tempo…




O Brasil é o país com maior número de escolas de inglês do mundo. Ainda assim, apenas 3% da população realmente domina o idioma. E se o modelo tradicional para aprender uma nova língua já não tem mais a mesma eficiência do passado, o uso de novas tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e até Realidade Virtual está transformando essa realidade.

Esta startup do sul do país apostou na Realidade Virtual dentro das salas de aula. Com conteúdo em vídeo em 360 graus todo produzido no Brasil, o aluno participa de um seriado em que vive o personagem principal em primeira pessoa. São várias cenas do cotidiano para testar a fala e o que foi aprendido em aula. Com os óculos de Realidade Virtual, é como se cada um pudesse ser teletransportado para fora do Brasil a cada aula em um episódio diferente…

Esta outra grande escola de idiomas lançou recentemente um assistente pessoal baseado em Inteligência Artificial como nova ferramenta do curso de inglês. Fazendo os exercícios em uma plataforma conectada, o professor é capaz de avaliar cada aluno, em tempo real, para oferecer uma experiência mais personalizada de ensino baseada nas principais dificuldades de cada um.

Aplicativos para dispositivos móveis também já usam bots dotados de inteligência artificial para ensinar um segundo idioma; as ferramentas se transformam em uma espécie de professor virtual que conversa, ensina e também aprende a oferecer o conteúdo adequado para cada aluno a partir das informações coletadas a cada uso da plataforma.

Nas escolas, o uso da tecnologia consegue reduzir o tempo de conclusão de um curso de inglês e também oferecer um aprendizado mais dinâmico e eficiente. Outra grande mudança nos cursos está na hora de avaliar o aluno. Provas não são mais necessárias a partir do momento em que é possível medir o aproveitamento individual a cada aula - um termômetro preciso para entender quanto cada aluno absorveu de determinado conteúdo.



Fonte: Olhar Digital

08/07/2018

Redes sociais adotam medidas para combater fake news nas eleições


Foto: Reuters/Kacper Pempel/Agência Brasil

A ascensão das chamadas notícias falsas (fake news, no termo em inglês) a um objeto de preocupação em todo o mundo colocou no centro da discussão o papel de redes sociais como Facebook, Google, YouTube, Twitter e WhatsApp. Se por um lado é reconhecido que o fenômeno da desinformação é antigo, por outro lado é consenso entre pesquisadores, autoridades e empresas que a diferença no cenário atual de divulgação de conteúdos falsos está no alcance e na velocidade permitidos pelo compartilhamento de mensagens nesses ambientes. Para tentar diminuir os questionamentos e o dano à imagem, diversas redes sociais vêm anunciando medidas para tentar combater a circulação das notícias falsas.


As redes sociais são terreno fértil para a difusão de notícias falsas por diferentes motivos. Alguns criadores desses conteúdos buscam divulgar uma ideia ou atacar uma pessoa, partido ou instituição. Outros têm motivação econômica, uma vez que a grande circulação de uma publicação gera interações, o que pode se traduzir em dinheiro a partir da lógica de veiculação de anúncios nessas plataformas. Foi o caso, por exemplo, de jovens da Macedônia que criaram perfis para difundir notícias falsas nas eleições dos Estados Unidos em 2016 como fonte de renda.

Mark Zuckerberg depõe em audiência do Senado dos EUA 
Shawn Thew/EFE/Direitos Reservados
Essas possibilidades geraram intensos questionamentos. Nos Estados Unidos, o Facebook virou objeto de investigação do Congresso sobre uma possível influência de organizações russas nas eleições de 2016. O presidente da empresa, Mark Zuckerberg, teve de ir ao Congresso prestar explicações também sobre o escândalo de vazamento de dados de 87 milhões de usuários envolvendo a empresa de marketing eleitoral Cambridge Analytica. A companhia foi questionada ainda por autoridades de outros países, inclusive brasileiras, sobre o caso.

Na Índia, o WhatsApp, aplicativo de propriedade do Facebook, virou assunto de preocupação nacional nas últimas semanas depois de uma série de assassinatos e linchamentos a partir de informações falsas divulgadas na rede social.

O Google sofreu críticas por apresentar nos resultados de busca informações falsas, tanto sobre as eleições dos EUA quanto sobre fatos históricos, como o Holocausto.
Facebook 

Facebook foi acusado de influenciar o resultado das eleições nos EUA - 
Eric Gaillard/Reuters/Direitos Reservados
Rede social mais criticada, o Facebook inicialmente rebateu as acusações relativas ao papel nas eleições dos EUA, mas depois do pleito passou a anunciar um conjunto de medidas para reduzir a circulação dessas mensagens na sua plataforma. A principal delas foi a realização de um acordo com agências de checagem para averiguar a veracidade de publicações. No Brasil, a parceria envolve as agências Lupa, Aos Fatos e France Press. “Esse mecanismo permitiu cortar em até 80% a distribuição orgânica de notícias consideradas falsas por agências de verificação parceiras nos Estados Unidos, onde a ferramenta já está funcionando há algum tempo”, relatou a empresa em nota divulgada em 10 de maio.

Conteúdos são selecionados por meio de sistemas automatizados da plataforma e a partir de denúncias feitas por pessoas. Há ferramentas para que usuários possam indicar um post como fake news. Em seguida, são checados pelas agências – cada uma com metodologia específica. A Lupa, por exemplo, classifica os textos em: (1) verdadeiro; (2) verdadeiro, mas.., quando o leitor merece mais explicações; (3) ainda é cedo pra dizer, quando a informação ainda não é verdadeira; (4) exagerado; (5) contraditório; (6) insustentável; e (7) falso.

Em 2017, o Facebook anunciou que as checagens apareceriam como uma informação adicional. Contudo, em 2018 elas passaram a ter consequências para os autores. Aquelas mensagens consideradas falsas têm o alcance reduzido, e os usuários que as compartilharam recebem uma notificação.

Outra frente de atuação é o combate aos perfis falsos, identificados como um instrumento de difusão de fake news. A empresa anunciou em maio que derrubou neste ano, em média, 6 milhões de contas falsas por dia. A remoção ocorreu baseada nos “parâmetros da comunidade”, regras que, quando violadas, geram a exclusão da publicação. O chamado discurso de ódio, muitas vezes associado a notícias falsas, também é objeto de retirada. “Também removemos 2,5 milhões de conteúdos com discurso de ódio no primeiro trimestre de 2018”, informou o vice-presidente de produto, Guy Rosen, em comunicado publicado em 15 de maio.

Uma das principais críticas de autoridades e organizações da sociedade civil é a falta de transparência no pagamento de anúncios, recurso usados por organizações russas na disputa estadunidense de 2016. No Brasil, também cresceu o receio sobre possíveis abusos nessa ferramenta depois que ela foi legalizada para as eleições deste ano pela minirreforma eleitoral aprovada no ano passado.

O Facebook anunciou ao longo do ano algumas ações sobre o tema, como a identificação de anúncios políticos (no Brasil são aqueles divulgados por candidatos), a disponibilização da informação em cada página de quais anúncios estão ativos ou já foram distribuídos no passado. “Durante a campanha eleitoral, os brasileiros verão quais anúncios foram marcados pelos anunciantes nessa categoria, e todos eles serão adicionados ao arquivo”, explicou a diretora de Marketing de Produto, Emma Rodgers, em nota divulgada em 28 de junho.

Google 
O Google evita usar o termo fake news, adotando os conceitos de “conteúdos enganosos, manipulados e fabricados”. A plataforma contribuiu para fundar uma coalizão internacional sobre o tema, chamada First Draft. Neste ano, a rede vai realizar um programa de checagem de informações nas eleições que ganhou o nome de "comprova", contando com a presença de diversos órgãos de mídia do país.

A plataforma criou também um braço voltado ao jornalismo, Google Notícias. Este realiza projetos de estímulo ao jornalismo de qualidade, como financiamento de projetos e cursos. Em março deste ano, a empresa anunciou a destinação de R$ 1,12 bilhão nessa frente.

Para a identificação e verificação de conteúdos falsos disponibilizados na ferramenta de busca, foi criado um selo de checagem de fatos. “O selo de checagem não significa priorização na busca. O resultado em que ele vai aparecer depende da busca pelo conteúdo, e não pelo fato de ele ser checado”, explicou o diretor de Relações Governamentais e Políticas do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, em seminário sobre o tema realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 21 de junho.

Além disso, a empresa ajustou os sistemas da ferramenta de busca e inseriu o que chama de “avaliadores de qualidade”, indicadores que são lidos para que a ferramenta de busca não disponibilize o conteúdo enganoso. Como forma de promoção de veículos jornalísticos tradicionais, foi incluído na página do site um carrossel com notícias de parceiros em destaque. 

Twitter 
O Twitter não divulgou medidas específicas contra fake news, mas combate o que chama de “contas automatizadas mal-intencionadas e/ou que disseminam spam”, perfis falsos ou os chamados robôs (ou bots, no termo em inglês popularizado). Os robôs são vistos como um dos meios de disseminação de notícias falsas e um dos problemas na rede social, embora estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) tenha apontado o grau de difusão de fake news por essas contas semelhante ao de humanos.

Segundo a assessoria de empresa, também foram realizadas ações como o aprimoramento do processo de abertura de contas, auditorias em contas já existentes e a expansão de detecção de “comportamento mal-intencionado”. O número de contas contestadas mensalmente subiu de 2,5 milhões em setembro de 2017 para 10 milhões em maio de 2018.

“A média de denúncias de spam recebidas por meio de nosso mecanismo de denúncias continuou a diminuir – de uma média de aproximadamente 25 mil por dia em março para cerca de 17 mil por dia em maio”, disse a vice-presidente de Segurança e Confiança, Del Harvey, em comunicado publicado no dia 26 de junho.

Limites 
Mas as medidas adotadas pelas redes sociais estão longe de ser consenso. O uso de selos de checagem e a diminuição do alcance ou remoção são duas das ações contestadas. Na avaliação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom), rede que congrega 194 parlamentares de vários partidos, essas medidas esbarram na dificuldade de definir o que é verdade e o que não é (e nas variações entre esses dois extremos) e nos possíveis vieses dos próprios checadores – além de poder induzir a uma leitura de que qualquer conteúdo alvo de checagem é mentiroso.

“Iniciativas das plataformas que absolutizam a referência destes checadores e da mídia tradicional são, portanto, preocupantes”, diz documento da frente sobre o tema, divulgado mês passado. “A atuação das plataformas – no sentido de priorizar ou despriorizar/remover informações e conteúdos nas redes – pode reproduzir, num ambiente de monopólio na internet, a concentração que já vivenciamos nos meios tradicionais, com sérios impactos à diversidade e pluralidade”, acrescenta a rede. O documento foi uma das bases do relatório do Conselho de Comunicação Social sobre o assunto.

Na opinião do diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Cristiano Flores, as plataformas deveriam ter mecanismos existentes na mídia tradicional, como a possibilidade de processo por dano moral ou a solicitação de direito de resposta. “As medidas adotadas pelas plataformas são importantes, mas precisa mais. Você tem modelo de responsabilidade dos veículos tradicionais de reparação e direitos de resposta. É importante que estes mecanismos avancem na previsibilidade no ambiente online”, defende.

O pesquisador de direito digital e diretor do Instituto Beta: Internet e Democracia, Paulo Rená, questiona o uso de sistemas automatizados (como algoritmos) para monitorar conteúdos, recurso adotado por todas as plataformas. “ A tecnologia não vai ser suficiente para nos salvar de nós mesmos. Para saber o que é informação e o que é desinformação, nós precisamos do contexto. Não será um robô, não será uma máquina ou mesmo um jeito de fazer, uma 'receita de bolo', que vai saber o que é inverdade”, pondera.

A entidade SaferNet, que participa do conselho consultivo criado pelo TSE para avaliar o impacto das fake news nas eleições, lançou documento em que apresenta uma série de iniciativas que poderiam ser adotadas pelas plataformas. Para além das medidas de transparência já anunciadas pelo Facebook, a ONG cobra que sejam tornados públicos dados dos anunciantes, os valores pagos e o público-alvo definido por eles (para quem a mensagem foi endereçada). A organização defende também a proibição do pagamento de anúncios em moeda estrangeira, para evitar influência externa, e uma isonomia nos preços dos anúncios aos candidatos, evitando privilégios.

Para Francisco Brito Cruz, pesquisador em direito e tecnologia da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da organização de pesquisa Internetlab, o alcance das plataformas faz com que as medidas implementadas possam ter grande impacto. Contudo, elas não devem ser pensadas unilateralmente pelas empresas. “ Esse processo deve ser feito com muita discussão com o público, em especial com a sociedade civil organizada e a academia, para que ele não passe por cima de direitos das pessoas”, defende.

Fonte: Agência Brasil 

Colírio com nanopartículas pode curar miopia sem cirurgia

(Foto: reprodução / Engadget)

Estudos mostram que o excesso de tempo na frente de telas de computadores e smartphones está aumentando os casos de miopia e outros problemas de visão no mundo. Porém, pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Tel-Aviv, desenvolveram um colírio com nanopartículas capaz de curar problemas oculares sem precisar de cirurgia ou óculos.


Segundo um comunicado do Instituto de Nanotecnologia e Materiais Avançados da universidade, a tecnologia, conhecida como Nano-Drops, modifica o índice de refração da córnea, permitindo corrigir casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Veja também:Cápsula com Wi-Fi pode ajudar a diagnosticar problemas de saúde Organização Mundial da Saúde pode classificar 'vício em games' como doençaCurativos inteligentes usarão dados 5G para rastrear a sua saúde

Para fazer as correções, os pesquisadores usam um laser para carimbar o padrão óptico na córnea do paciente e depois usam o colírio para fixar as mudanças. Diferente da cirurgia a laser tradicional, a tecnologia usada não é invasiva e leva alguns segundos.

“No futuro, essa tecnologia pode permitir que os pacientes tenham sua visão corrigida no conforto da sua própria casa. Para conseguir isso, eles abririam um aplicativo em seu smartphone para medir sua visão, conectariam o dispositivo de fonte de laser para carimbar o padrão óptico na correção desejada e depois aplicariam as Nano-Drops para ativar o padrão e fornecer a correção desejada”, afirma o artigo.

Fonte: Olha Digital

25/06/2018

CNJ faz alerta sobre crimes digitais e recomenda ações judiciais; entenda



Publicar ofensas em redes sociais não se confunde com o direito à liberdade de expressão. A falsa sensação de anonimato tem levedo centenas de internautas publicarem conteúdos ofensivos de todo tipo para milhares de pessoas, famosas ou não. 




Sem contar os casos de roubos de senhas, de sequestro de servidores, invasão de páginas e outros cybercrimes. Todas as pessoas que são atingidas podem recorrer à Justiça para garantir o seu direito de reparação. Apesar de ser um assunto relativamente novo, a legislação tem avançado com textos específicos para cada propósito.

Legislação
Duas leis que tipificam os crimes na internet foram sancionadas em 2012, alterando o Código Penal e instituindo penas para crimes como invasão de computadores, disseminação de vírus ou códigos para roubo de senhas, o uso de dados de cartões de crédito e de débito sem autorização do titular. 

A primeira delas é a Lei dos Crimes Cibernéticos (12.737/2012), conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que tipifica atos como invadir computadores, violar dados de usuários ou "derrubar" sites. Apesar de ganhar espaço na mídia com o caso da atriz, o texto já era reivindicado pelo sistema financeiro diante do grande volume de golpes e roubos de senhas pela internet.

Os crimes menos graves, como “invasão de dispositivo informático”, podem ser punidos com prisão de três meses a um ano e multa. Condutas mais danosas, como obter, pela invasão, conteúdo de “comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas” podem ter pena de seis meses a dois anos de prisão, além de multa.

O mesmo ocorre se o delito envolver a divulgação, comercialização ou transmissão a terceiros, por meio de venda ou repasse gratuito, do material obtido com a invasão da privacidade. Nesse caso, a pena poderá ser aumentada em um a dois terços. Já a Lei 12.735/12 tipifica condutas realizadas mediante uso de sistema eletrônico, digitais ou similares que sejam praticadas contra sistemas informatizados. Essa é a lei que determina a instalação de delegacias especializadas.


Marco Civil
O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) foi sancionado em 2014 e regula os direitos e deveres dos internautas. Ele protege os dados pessoais e a privacidade dos usuários. Dessa forma, somente mediante ordem judicial pode haver quebra de dados e informações particulares existentes em sites ou redes sociais. 

Uma das grandes inovações diz respeito a retirada de conteúdos do ar. Antes de sua entrada em vigor, não havia uma regra clara sobre este procedimento. A partir de então, a retirada de conteúdos do ar só será feita mediante ordem judicial, com exceção dos casos de “pornografia de vingança”.

Pessoas vítimas de violações da intimidade podem solicitar a retirada de conteúdo, de forma direta, aos sites ou serviços que hospedem este conteúdo.

Competência jurídica
O Marco Civil da Internet também determinou que os Juizados Especiais são os responsáveis pela decisão sobre a ilegalidade ou não dos conteúdos. Isto se aplica aos casos de ofensa à honra ou injúria, que serão tratados da mesma forma como ocorre fora da rede mundial de computadores.

A fixação da competência independe do local do provedor de acesso ao mundo virtual, sendo considerado o lugar da consumação do delito, nos termos do artigo 70 do Código de Processo Penal. Já nos casos de crimes como violação de privacidade ou atos que atinjam bens, interesse ou serviço da União ou de suas empresas autárquicas ou públicas, a competência é da Justiça Federal, assim como crimes previstos em convenções internacionais (tráfico, tortura, moeda falsa e outros).



Denuncie
Em casos de publicações homofóbicas, xenofóbicas, discriminação racial, apologia ao nazismo e pornografia infantil é possível realizar uma denúncia anônima e acompanhar o andamento da investigação. Para fazer a denúncia, acesse o site Safernet (http://new.safernet.org.br/denuncie), identifique o tipo de conteúdo ofensivo e informe o link para a publicação. 

O Safernet é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, com foco na promoção dos Direito Humanos. Eles têm parceria com diversos órgãos como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e a Procuradoria-Geral Federal, além de empresas como o Google, Facebook e o Twitter.

Fonte: CNJ

23/06/2018

Operadoras voltam a pressionar Anatel para limitar franquia na internet fixa

(Foto: Flickr/Megan Elizabeth Morris)

As operadoras de telefonia voltaram a pressionar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que caia a proibição da franquia limitada de dados na internet fixa.


Apesar das grandes empresas de telecomunicações planejarem a limitação do plano de dados em banda larga fixa, uma decisão da Anatel não permite que elas definam uma franquia para os clientes.

Oi, Vivo e NET se juntaram a Abrint, órgão que representa pequenas empresas de telecom, e ao Sindisat, sindicado de provedores via satélite, para pressionarem a Anatel para rever a proibição da franquia limitada. As companhias querem que o tema seja recolocado em discussão, e que, depois, a restrição à prática seja derrubada.

Ao UOL Tecnologia, Basílio Perez, presidente da Abrint, defendeu que as empresas devem ter permissão para limitar o plano de dados, mas com pacotes que oferecem a partir de 500 GB por mês - o que, segundo o executivo, é o suficiente para 2h30 diárias de Netflix.

O limite defendido por Perez é bem diferente do proposto pela Vivo em 2016, quando a operadora tentou implementar a prática mas acabou sendo impedida pela Anatel. A operadora planejava oferecer pacotes mensais entre 10 GB e 130 GB, e, após o consumo dos dados, a conexão poderia ser bloqueada ou teria a velocidade reduzida.

A Anatel nega que esteja sendo pressionada pelas empresas, e diz que, mesmo que fosse o caso, não há intenção de alterar a determinação que proíbe o estabelecimento de uma franquia limitada de dados na internet fixa.

Fonte: Olhar Digital

17/06/2018

Como liberar espaço no Android usando o WhatsApp



A falta de memória no celular é uma realidade incômoda para muita gente, e as conversas no WhatsApp podem ser uma das vilãs do espaço livre no aparelho. A boa notícia é que existe um recurso no app que ajuda a resolver esse problema.




Na tela inicial do WhatsApp, toque no ícone representado por “três pontos” e acesse o menu de “Configurações”. Localize o item “Dados e armazenamento” e toque-o para acessá-lo.

Quando o meu for aberto, clique em “Uso de armazenamento”. Ele é o segundo item da lista. Encontrou? Então, clique nele.

Neste momento, o WhatsApp carregará a lista de conversas que você teve com seus contatos, organizada por ordem de tamanho. Acesse um dos itens listados para ver as informações detalhadas dele.

Na tela que acaba de ser carregada, serão listados os itens que foram recebidos ou enviados durante as conversas com o contato escolhido. Clique em “Gerenciar mensagens”, selecione o que deseja apagar como fotos ou vídeos, por exemplo, e dê um toque na opção “Limpar mensagens” e então em “Limpar todas as mensagens”.

Atenção: pense bem antes de fazer o passo a passo porque o conteúdo apagado por este método sumirá das conversas. Dependendo do tempo de uso do WhatsApp, é possível liberar mais de 100 megabytes através deste recurso.

Veja o vídeo AQUI

Fonte: Olhar Digital

09/06/2018

WhatsApp agora dedura quando uma mensagem foi encaminhada

(Foto: Reprodução/Elson de Souza)

O WhatsApp finalmente começou a dedurar quando uma mensagem é encaminhada no aplicativo. A última versão beta para Android, a 2.18.179, passou a adicionar uma marca “Encaminhada” por cima das mensagens que não são originalmente da conversa. O recurso visa a combater a multiplicação de SPAMs e também de notícias falsas no programa.


Para usar a novidade, é preciso ter o WhatsApp Beta 2.18.179 para Android instalado no celular. Além disso, de acordo com a publicação do WABetaInfo, o recurso só funcionará com mensagens novas, enviadas originalmente da última quinta-feira, 8, para cá. Ou seja, se alguém encaminhar um texto enviado há semanas ou meses, o app não irá dedurar.

Em nossos testes, o recurso funcionou no Android apenas para quem estava encaminhando mensagens de um celular com WhatsApp Beta para outro celular com o aplicativo de testes. Outra possibilidade é quando a troca de mensagens é feita do iPhone para o beta do sistema do Google, mas o usuário do telefone da Apple não verá a marcação.

Apesar de marcar a mensagem como encaminhada, o WhatsApp não adiciona nenhum tipo de identificação do autor original do texto. Ou seja, se alguém encaminhar uma conversa sua, o seu telefone ou nome não aparecerá para outras pessoas.

Nos últimos meses, o WhatsApp se tornou um grande meio de disseminação de golpes, correntes e notícias falsas no Brasil. O Relatório de Segurança Digital do DFNDR lab, inclusive, apontou que 95,7% das fake News detectadas pelo laboratório passaram pelo serviço de mensagens. Pode ser que a empresa, comprada pelo Facebook, finalmente tenha começado a tomar atitudes mais séries para minimizar este problema.

Fonte: Olhar Digital

26/05/2018

WhatsApp ganha opção para selecionar todas as conversas no Android

(Foto: Reprodução)

O WhatsApp testa uma nova função para Android que em breve deverá ser adicionada à versão oficial do aplicativo. Segundo informações do WABetaInfo, o serviço de mensagens agora facilita a seleção de todas as conversas.


A versão 2.18.160 do aplicativo conta com um botão de “Selecionar tudo” dentro do menu principal que, quando selecionado, permite marcar como lida todas as conversas, arquivar ou até mesmo apagar as mensagens.


Porém, a função não aparece de primeira na lista de tarefas. Primeiro, o usuário deve selecionar uma conversa para depois conseguir visualizar o botão e selecionar as demais conversas. A função está em fase de teste e deve ser liberada em breve para os usuários. 

Fonte: Olhar Digital

05/05/2018

A verdade sobre o 'link do esquilo' que trava o WhatsApp no Android

(Foto: Reprodução / Olhar Digital)

Tem circulado entre usuários do WhatsApp um tal de "link do esquilo": uma mensagem, acompanhada de um emoji do roedor, que, quando é tocada, acaba travando alguns smartphones Android. Tem gente dizendo até que se trata de um vírus perigoso.


Mas não é bem assim. O tal link do esquilo é uma combinação de caracteres que aparece invisível no celular de quem recebe a mensagem.

Ao tocar na mensagem, o WhatsApp tem problemas para interpretar a sequência de caracteres e trava. Mas trata-se de um bug inofensivo. Basta reiniciar o smartphone e ele volta ao normal, sem danos permanentes ao sistema ou ao aplicativo.

Como explica o site E-Farsas, dá para visualizar o truque abrindo a mensagem pelo WhatsApp Web, a versão para PC do aplicativo. Selecione a mensagem com o esquilo, clique com o botão direito do mouse e selecione "Inspecionar". Você verá que há uma corrente de códigos escondidos naquele espaço em branco ao lado do emoji.

A história de que se trata de "um dos malwares mais poderosos já vistos" é falsa. O bug não carrega qualquer vírus no smartphone, não grava o som ambiente e não acessa mensagens de outras conversas do WhatsApp. Ele apenas interrompe o app.

Não é possível instalar um vírus num smartphone somente a partir de uma mensagem de WhatsApp. Um vírus é como um app: precisa ser manualmente instalado no celular. Em alguns casos, requer até modificações nas configurações do Android.

Se você receber a mensagem do esquilo e tocar nela, não se desespere. O travamento é momentâneo. Se receber uma mensagem dizendo que o tal "link do esquilo" é um vírus, não acredite, não compartilhe e explique à pessoa que mandou que essa história não é real.

O fenômeno das notícias falsas ("fake news") se espalha mais rápido e é mais nocivo do que qualquer emoji de esquilo no WhatsApp.

Fonte: Olhar Digital

28/04/2018

Microsoft marca data da próxima grande atualização do Windows 10

(Foto: The Verge)

Prometida para abril, a próxima grande atualização do Windows 10 vai chegar aos '45 do segundo tempo'. A Microsoft anunciou que a atualização de abril de 2018 do Windows 10 vai ser liberada na segunda-feira, 30.


Antes conhecida como Spring Creators Update, a nova atualização foi adiada por causa de um erro que aumentava as chances do computador exibir a tela azul da morte. A Microsoft pretendia lançá-la no dia 10 de abril, mas acabou atrasando enquanto corrigia a falha.

A atualização inclui uma série de novos recursos no Windows 10, como uma "linha to tempo", um recurso que já deveria ter sido lançado na última atualização do sistema mas que acabou adiado. A função visa integrar múltiplos dispositivos, permitindo, por exemplo, completar no PC uma tarefa que você começou no celular e vice versa. 

Outras melhorias previstas para o sistema operacional incluem uma renovação visual, aplicando mais elemtnos do "Fluent Design" que a Microsoft começou a implementar no ano passado. O Edge também será melhorado, ganhando um recurso popular no Chrome que permite silenciar abas que estejam emitindo som. Por fim, o Windows 10 também ganhará o "modo S", que visa otimizar desempenho e segurança impedindo que o usuário instale programas que não sejam distribuídos pela Windows Store.

Agora que a atualização - conhecida internamente como Redstone 4 - vai ser liberada, a Microsoft passa a se concentrar no próximo grande update do Windows 10, conhecido internamente como "Redstone 5". Previsto para o segundo semestre, ele vai incluir um modo noturno no Explorador de Arquivos e novas abas para apps, entre outras coisas.

Fonte: Olhar Digital

17/04/2018

Golpe no WhatsApp afeta 20 mil pessoas em 24 horas oferecendo recarga grátis

(Foto: Reprodução)

A empresa de cibersegurança PSafe identificou um novo golpe de WhatsApp que atrai suas vítimas prometendo R$ 70 em recargas para celular. De acordo com a empresa, mais de 20 mil pessoas que usam a sua solução de segurança foram protegidas contra ele em menos de 24 horas - o número de usuários afetados é, provavelmente, bem maior.


O golpe em questão chega até a vítima por meio de pessoas que compartilham um link malicioso. O link leva para o site que promete as recargas, acompanhado de mensagens como "Consegui de primeira e já fiz várias vezes" ou "Nunca mais compro crédito, agora só convidando amigos". Abaixo é possível ver imagens do link:



No link, as vítimas são incentivadas a compartilhar a mensagem com um determinado número de amigos: conforme elas compartilham, vão enchendo uma barrinha. Supostamente, quando a barra estiver cheia, os créditos grátis são liberados. Ao fim, o golpe envia mensagens como a liberação não ocorre, e a vítima acaba contribuindo para disseminar o golpe. Mesmo assim, ela recebe uma mensagem como a abaixo:


De acordo com a empresa, para se proteger contra golpes desse tipo, os usuários precisam criar o hábito de verificar junto a fontes confiáveis se as promoções são verdadeiras antes de compartilhá-las. A empresa também possui um sistema de análise de links que pode alertar no caso de golpes, e que pode ser acessado por meio deste link.

Fonte: Olhar Digital

12/04/2018

Chuva de meteoros poderá ser vista entre 15 e 26 de abril

Fenômeno de grande intensidade poderá ser observado principalmente nas regiões Norte e Nordeste

Líridas são vistas todo ano em abril e não oferecem riscos 
para a Terra. Jeff Dai/Flickr
Os brasileiros poderão conferir a primeira chuva de meteoros de grande intensidade neste ano, as chamadas Líridas, entre 15 e 26 de abril. Por alguns instantes, um grande número de estrelas cadentes será visível perto da estrela Vega, antes do amanhecer no horizonte norte. Os moradores do Norte e Nordeste terão as melhores visões do fenômeno.

Conhecidas como as “estrelas de abril”, as Líridas são vistas todo ano neste mês e não oferecem riscos para a Terra. Os meteoros são pequenos corpos celestes que entram na atmosfera terrestre, queimando parcial ou totalmente — o que deixa um rastro no céu, que chamamos de estrela cadente.

“As chuvas de meteoros acontecem quando um grande número destes corpos entra na atmosfera terrestre ao mesmo tempo, causando uma sequência de estrelas cadentes que podem ser visualizadas a olho nu e que podem durar vários dias”, explica o pesquisador Fernando Roig, do Observatório Nacional (ON).

27/03/2018

Temer sanciona lei que regulamenta aplicativos de transporte público

Além do Uber, a lei regulamenta os aplicativos
de transporte Cabify e 99 POP Uber/Divulgação
O presidente Michel Temer sancionou hoje (26), sem vetos, a lei que regulamenta os serviços de transporte com aplicativos como Uber, Cabify e 99 POP. A previsão é de publicação no Diário Oficial de amanhã (27). O texto passou pela última votação na Câmara no dia 1º de março e seguiu para sanção presidencial.

Com a lei, não é necessária autorização prévia emitida pelo Poder Público municipal para o motorista de aplicativo nos municípios em que houver regulamentação.

Entre as regras de fiscalização previstas na lei estão a exigência de contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), além da necessidade de inscrição do motorista como contribuinte individual do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


Além disso, o motorista deve ser portador de Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior, que tenha a informação de que ele exerce atividade remunerada. Aquele que descumprir as regras terá seu trabalho caracterizado como transporte ilegal de passageiros.

Agência Brasil

15/03/2018

Golpe no WhatsApp atinge 300 mil pessoas com falso cupom para ovos de Páscoa

(Foto: reprodução)

Como acontece com todos os grandes eventos brasileiros, a Páscoa já virou uma isca para o cibercrime. Desta vez, o alto preço dos ovos de chocolate que são parte fundamental da comemoração tem incentivado usuários do WhatsApp a clicar em uma falsa promoção que promete cupons de até R$ 800.


Segundo a empresa de segurança digital PSafe, o número de brasileiros atingidos pelo golpe impressiona. A empresa identificou em 24 horas, apenas entre os usuários de seu aplicativo de antivírus chamado DFNDR, 300 mil casos de acesso ao site da falsa promoção, que foram barrados pelo app.

Obviamente não existe cupom de desconto. Primeiro, a vítima é orientada a compartilhar o link para para vários amigos e grupos, garantindo que a página alcançará muitas pessoas. Além disso, ela é apresentada a uma série de perguntas simples sobre a Páscoa que servem como uma forma de convencê-la de que se trata de uma promoção real. É depois de apresentar essas questões que a parte maliciosa do golpe se desenvolve.


Se a vítima vai até o fim do questionário e tenta resgatar o voucher, o usuário autoriza o recebimento de notificações por meio do navegador, o que é um canal a mais para o cibercriminoso alcançar o usuário outras vezes, abrindo a porta para outras fraudes.


O objetivo final do golpe é, como sempre, lucrar em cima do usuário que não tem a malícia para perceber um golpe desse tipo. Entre as formas de monetizar um ataque como esses estão o cadastro do número de telefone em serviços de SMS pagos sem autorização, roubo de dados pessoais para revenda, ou até mesmo usar o cartão de crédito da vítima em benefício próprio.

Fonte: Olha Digital

10/03/2018

Pesquisa: notícias falsas circulam 70% mais do que as verdadeiras na internet

Uma mensagem falsa tem 70% mais chances de ser retransmitida (Reuters/Kacper Pempel)

Notícias consideradas falsas se espalham mais facilmente na internet do que textos verdadeiros. A conclusão foi de um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), instituição de ensino reconhecida mundialmente pela qualidade de cursos de ciências exatas e de áreas vinculadas à tecnologia.


Os pesquisadores Soroush Vosoughi, Deb Roy e Sinan Aral analisaram 126 mil mensagens (não apenas notícias jornalísticas) divulgadas na rede social Twitter entre 2006 e 2017. No total, 3 milhões de pessoas publicaram ou compartilharam essas histórias 4,5 milhões de vezes. O caráter verdadeiro ou falso dos conteúdos foi definido a partir de análises realizadas por seis instituições profissionais de checagem de fatos.

Os autores estimaram que uma mensagem falsa tem 70% mais chances de ser retransmitida (retuitada, no jargão da rede social) do que uma verdadeira. As principais mensagens falsas analisadas chegaram a ser disseminadas com profundidade oito vezes maior do que as verdadeiras. O conceito de profundidade foi usado pelos autores para medir a difusão por meio dos retuítes (quando um usuário compartilha aquela publicação em sua rede).

O alcance também é maior. Enquanto os conteúdos verdadeiros em geral chegam a 1.000 pessoas, as principais mensagens falsas são lidas por até 100.000 pessoas. Esse aspecto faz com que a própria dinâmica de “viralização” seja mais potente, uma vez que a difusão é “pessoa a pessoa”, e não por meio de menos fontes com mais seguidores (como matérias verdadeiras de contas de grandes veículos na Internet).

Motivos
Os pesquisadores investigaram o perfil dos usuários para saber se estaria aí o motivo do problema. Mas, para sua própria surpresa, descobriram que os promotores desses conteúdos não são aqueles com maior número de seguidores ou mais ativos. Ao contrário, em geral são pessoas com menos seguidores, que seguem menos pessoas, com pouca frequência no uso e com menos tempo na rede social.

Uma explicação apresentada no estudo seria a novidade das mensagens. As publicações falsas mais compartilhadas eram mais recentes do que as verdadeiras. Outra motivação destacada pelos autores foi a reação emocional provocada pelas mensagens. Analisando uma amostra de tuítes, perceberam que elas geravam mais sentimentos de surpresa e desgosto, enquanto os conteúdos verdadeiros inspiravam tristeza e confiança.

Política no centro
A pesquisa também examinou a disseminação por assunto. As mensagens sobre política circulam mais e mais rapidamente que as de outras temáticas. Esses tipos de conteúdos obtiveram um alto alcance (mais de 20 mil pessoas) três vezes mais rápido que as publicações de outros assuntos. Também ganharam visibilidade os tuítes sobre as chamadas “lendas urbanas” e sobre ciência.

“Conteúdos falsos circularam significantemente mais rapidamente, mais longe e mais profundamente do que os verdadeiros em todas as categorias de informação. E esses efeitos foram mais presentes nas notícias falsas sobre política do que naquelas sobre terrorismo, desastres naturais, lendas urbanas e finanças”, constaram os autores.

Robôs
Os autores também examinaram a participação de robôs (bots, no jargão utilizado por especialistas) na disseminação dessas notícias. Diferentemente de teses apresentadas em outros estudos, os robôs avaliados compartilharam mensagens falsas e verdadeiras com a mesma intensidade. “Notícias falsas se espalham mais do que as corretas porque humanos, e não robôs, são mais suscetíveis a divulgá-las”, sugere o artigo.

Fonte: Agência Brasil

Ainda não tem sinal digital? Saiba como atualizar sua TV

Transição já foi concluída em quase 500 municípios. Quem faz parte do cadastro único e do Bolsa Família tem direito a kits gratuitos com antena e conversor


Foto: Pixabay

Qualidade superior
Se você gosta de assistir à televisão, o benefício mais evidente do sinal digital é uma imagem e som de qualidade bem superior àquela com a qual você está acostumado, a do sinal analógico. De acordo com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (órgão do governo responsável por administrar essa transição), o sinal digital também traz importantes inovações, como o suporte à recepção móvel e portátil, multiprogramação e interatividade.
Desligamento do sinal analógico


À medida em que a transição para o sinal digital é concluída nos municípios, o sinal analógico é desligado – todo de uma vez ou de forma escalonada. Atualmente, 492 municípios de 11 estados já passaram ou estão passando pelo desligamento do sinal. Ou seja, para não correr o risco de ficar sem o jornal, a novela e o futebol: quanto antes você providenciar sua TV digital, melhor.
Para entrar na modernidade

Prepare-se para receber o sinal digital: se você tem televisor de tela fina, confira (no manual, no menu ou em contato com o fabricante) se seu aparelho tem conversor digital embutido. Em geral, aquelas produzidas a partir de 2010 já contam com o recurso. Já as televisões de tubo e outras que não possuem precisam ser ligadas a um conversor conectado a uma antena do tipo VHF+UHF, de preferência externa.

Tecnologia para todos
Famílias cadastradas no programa Bolsa Família e as inscritas no Cadastro Único têm direito a kits gratuitos com o equipamento necessário. Esses kits são distribuídos de acordo com o cronograma do MCTIC de desligamento do sinal analógico. O Governo do Brasil já distribuiu cerca de 8 milhões de kits e, até 31 de dezembro de 2018, há a previsão de entregar mais 4,7 milhões.
Não sabe se tem direito?
Acesse http://www.sejadigital.com.br/kit e confira, com seu CPF ou número do NIS, se você tem direito ao conversor digital. A outra opção é ligar no número 147, central de atendimento gratuita da Seja Digital. 
Fonte: Governo do Brasil, com informações do MCTIC
 

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