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23/05/2023

Polícia prende assaltante, recupera 2 motos, apreende arma, munições e farda usada em assaltos, no Piauí

FOTO: 180 GRAUS/RP50

Por volta das 16h da segunda-feira (22/05), policiais da POLINTER conseguiram prender um suspeito de praticar roubos com ele foram encontradas duas motocicletas roubadas, uma arma de fogo, munições e um fardamento de empresa de energia elétrica usado nas ações criminosas. A prisão ocorreu no bairro Areias, Zona Sul de Teresina.

A polícia já estava investigando o roubo de uma das motocicletas recuperadas. O crime havia sido cometido em março deste ano no bairro Samapi, Zona Leste da capital. Na ultima segunda-feira (22/05), ao visualizarem o veículo na frente de uma residência, a equipe chamou o condutor e deram voz de prisão. Em ato continuo, adentraram à residência e localizaram outra moto roubada.

FOTO: 180 GRAUS/RP50

Diante da flagrância, os policiais realizaram uma busca e ainda encontraram uma revólver calibre 38, com seis munições, e um fardamento da empresa de energia elétrica, possivelmente utilizado na prática de assaltos.

O preso foi conduzido para a POLINTER para providências legais, juntamente com as duas motocicletas recuperadas e o restante do material apreendido

Fonte: Portal 180

27/04/2023

Réplica do Cristo Redentor é construída em Parnaíba e viraliza na internet

Réplica do Cristo Redentor é construída em Parnaíba e viraliza na internet/Foto de reprodução.

A prefeitura de Parnaíba, cidade localizada no litoral do Piauí, está construindo uma réplica do Cristo Redentor. A estátua está sendo erguida na praça Santa, no Centro do município, e já está em sua segunda etapa de construção.

O projeto conta com a participação da deputada estadual Gracinha Mão Santa. A ideia é que a réplica do Cristo Redentor se torne um novo ponto turístico da cidade e ajude a atrair visitantes para a região. Mede aproximadamente 16,5 metros, 12 metros + 4.5 do patamar.

Ela segue o modelo da escultura original que está situada no alto do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro. A réplica contará com uma iluminação especial, que irá realçar ainda mais a beleza da estátua durante a noite.

A construção da réplica do Cristo Redentor em Parnaíba tem gerado bastante repercussão nas redes sociais. Alguns internautas têm elogiado a iniciativa, destacando que a estátua pode ajudar a fomentar o turismo na cidade e na região. No entanto, outros têm feito piadas e comparações com a estátua original no Rio de Janeiro.

Em uma postagem nas redes sociais, um internauta disse: "Muito boa a ideia! Com certeza vai atrair mais turistas para Parnaíba". Já outro brincou: "Até aqui em Timon já tem réplica do Cristo Redentor, e vocês aí de Teresina não têm". Outro disse: "Esse ai tá zangado". "Brincou outro". Além disso, houve quem aproveitasse a discussão para comparar como a Estátua da Liberdade da Havan em Teresina.

A estátua original do Cristo Redentor é um dos principais símbolos do Brasil e um dos pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro. A obra foi projetada pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e começou a ser construída em 1922. A escultura tem 30 metros de altura e está localizada a uma altitude de 710 metros acima do nível do mar. A estátua é considerada a maior e mais famosa obra Art Déco do mundo e é um dos principais cartões-postais do país.

Fonte: Portal 180Graus

30/03/2023

7 coisas que acontecem com as pessoas desorganizadas

Imagem: Pixabay.

Saiba como a desorganização pode afetar negativamente sua vida e conheça estratégias de como superá-la aos poucos criando novos hábitos.

A desorganização pode ter consequências na vida, desde questões simples do dia a dia, como atrasos, até problemas mais complexos, como causar em dívidas.

Uma pesquisa do SPC Brasil constatou que as pessoas mais desorganizadas tendem a economizar menos e gastar mais. Inclusive, 25% dos desorganizados, entre os pesquisados, já entraram no cheque especial.

Outro estudo demonstrou que os desorganizados tendem a gastar até 2,5 dias, ao ano, procurando objetos perdidos no trabalho.

O que é ser desorganizado?

De acordo com o dicionário, desorganizado significa “...sem ordem, sem método; confuso”.

A desorganização pode ser característica da personalidade, mas também pode ser um hábito adquirido ao longo do tempo.

O desenvolvimento do hábito da organização é indicado, uma vez que a falta de organização pode ter impactos significativos – e negativos – na vida das pessoas.

Entenda a seguir alguns problemas que acometem as pessoas sem organização e como reverter essa situação com algumas dicas.

1.Perda de objetos

Se você costuma perder objetos, observe se não faz parte do grupo de pessoas desorganizadas.

A falta de organização, com frequência, leva ao esquecimento de onde colocou ou guardou objetos, seja os menos usados, como passaporte, documentos e até utensílios, até os essenciais, como óculos, chaves e celular.

As consequências podem incluir gastos extras não planejados, trabalho para solucionar imprevistos e, com muita frequência, perda de tempo.

2. Problemas com prazos e compromissos

Um dos primeiros passos para criar o hábito da organização é ter e manter uma agenda com os prazos e compromissos e não à toa, uma vez que esse é um dos principais problemas entre os desorganizados.

Nesses casos, compromissos importantes são esquecidos, como reuniões profissionais, prazos de entrega de relatórios e pagamento de contas, consultas médicas e até aniversários.

Os impactos negativos podem ser sentidos tanto na vida profissional, quanto na pessoal, motivando mudanças comportamentais relacionadas à organização.

3. Má gestão do tempo

Um dos principais desafios para as pessoas desorganizadas consiste na capacidade de priorização dos projetos e alocação de tempo nas tarefas.

O resultado, muitas vezes, é o desperdício de tempo que pode levar a atrasos de projetos importantes e a perda de confiança dos gestores.

Uma forma de melhorar o gerenciamento de tempo no longo prazo é definir as prioridades para cada dia, semana e mês de trabalho.

Além disso, outra ação interessante é usar técnicas como o Método Pomodoro, focar 25 minutos no trabalho e fazer 5 minutos de intervalo, assim você se concentra mais e também melhora a capacidade de mensuração da duração de cada atividade.

4.Dificuldade em manter relacionamentos saudáveis

Com problemas como perda frequente de compromissos e problemas de gerenciar o tempo, é comum não poder contar com as pessoas desorganizadas para eventos sociais.

No longo prazo, o esquecimento e a dificuldade de priorização podem levar à perda de relacionamentos interpessoais importantes.

Além da dica do calendário/agenda para monitorar compromissos, a recomendação é conversar honestamente com as pessoas mais próximas, buscando o auxílio e compreensão delas para enfrentar os problemas relacionados à desorganização.

5.Sobrecarga

Uma situação comum é as pessoas desorganizadas sentem-se sobrecarregadas, mesmo sem alcançar as metas que definem, o que ainda pode levar a quadros de estresse, ansiedade, depressão e burnout.

O sentimento de sobrecarga tem relação com o tempo gasto em tarefas menos importantes, pouco tempo para descanso e lazer e alternância de tarefas sem critérios.

Para superar a sobrecarga, o primeiro passo é descansar. Depois disso, busque estabelecer uma rotina que contemple tanto as tarefas anotadas em listas diárias de acordo com a importância como períodos de pausa e descanso, físico e mental.

6.Dificuldade em atingir metas

A dificuldade de atingir metas não se limita às pessoas desorganizadas, mas pode ser ainda maior nesses casos.

Isso se deve a muitos dos problemas citados, como falta de gerenciamento de tempo e priorização, descumprimento de prazos e outros.

A dica aqui é começar aos poucos. Defina uma única meta e escreva um passo a passo de como alcançá-la no prazo determinado. A cada dia faça uma única atividade relacionada à sua meta.

Conforme você consegue alcançar as metas com essa estratégia, há um ganho de autoconfiança com mais resultados cumulativos no longo prazo.
7.Acúmulo de bagunça

Algumas dificuldades atreladas à desorganização podem dificultar ainda mais que a pessoa se organize. Um exemplo é a bagunça acumulada.

Devido à dificuldade de priorização, começa a ocorrer um acúmulo de objetos que, no longo prazo, será cada vez mais difícil de organizar.

Uma dica é começar aos poucos, um cômodo da casa ou área da vida por vez, se desfazendo de tudo o que não é mais necessário.

Outra dica é contar com uma solução de armazenamento para objetos valiosos e queridos, mas sem uso frequente. Em um guarda-tudo em São Paulo, por exemplo, é possível deixar esses itens bem guardados, mas sem atrapalhar a organização da casa.

Portanto, resolvendo cada item acima é possível desenvolver o hábito da organização, ajudando a superar os muitos problemas que a desorganização pode trazer para o dia a dia.

06/01/2022

ARTIGO: Prepare-se para concursos com o ciclo de estudos



* Leonardo Chucrute é Diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum

Algumas pessoas desistem de estudar para concursos pela falta de tempo causada pela rotina ou até mesmo a vida corrida. Quando falamos de estudar, temos sempre que envolver a disciplina e o planejamento. Quando nosso dia é organizado, rende-se muito mais. O ciclo de estudos é uma estratégia fundamental para se obter bons resultados.

O ciclo de estudos consiste em priorizar as matérias que têm mais peso em um concurso como também priorizar os assuntos que o aluno tem mais dificuldade. Esse método é considerado prático, porque se adapta ao dia da pessoa, independentemente da rotina. Mas antes de montar o ciclo de estudos, é importante que ter em mente que é um ciclo semanal. Ou seja, se em um dia temos só duas horas para nos dedicarmos aos estudos, durante uma semana temos 14 horas para estudar. Outra vantagem desse método é que pode ser alterado a cada semana, por exemplo, mudando a quantidade de horas, as matérias e até mesmo os assuntos das matérias.

Essa flexibilidade dá a oportunidade de diversificar o aprendizado. Aconselho a usar o método de estudo mesclado. Dessa forma é possível distribuir melhor o conteúdo do concurso que irá prestar e não tem aquela dor de cabeça, caso esqueça de examinar uma matéria.

Para montar o ciclo de estudos é muito importante que se tenha o edital do concurso que vai concorrer em mãos. Assim, é possível saber qual o peso de cada matéria, se ela cai muito ou não e quantas questões cada uma delas têm. E, se alguma informação não tiver no edital, uma dica é que veja em provas anteriores. Faça um quadro, colocando em primeiro lugar as matérias com maior peso e que se tem mais dificuldade. Depois, coloque as matérias de menor peso e que são as mais fáceis.

Após esse processo, distribua os horários. Por exemplo, caso tenha 14 horas na semana para estudar, e o concurso tem oito matérias, faça a divisão de 14 por 8. Logo, vai ter 1h45 de estudo para cada matéria. Os 15 minutos que sobram podem ser usados em outra matéria e no dia seguinte estuda mais 1h30.

Vale ressaltar que ainda é preciso organizar o ciclo de estudos pensando no peso/relevância de cada matéria. Supondo que os pesos são: matérias A e B, têm peso 3. Matérias C, D e E terão peso 2. Já as matérias F, G e H, peso 1. Assim o total de pesos são 15. Portanto, faça a divisão de 14 horas por 15, que terá o total de 56 minutos para cada peso.

Logo, se a matéria “A” tem peso 3, o tempo que vai estudá-la vai ser de 3 vezes 56, dando um total de duas horas e 48 minutos. Observe que ultrapassou o limite de tempo que calculamos. Então, deixe os 48 minutos restantes para o dia seguinte. Seguindo essa estratégia, mantendo o foco e se dedicando, você vai conseguir ter um excelente resultado nas provas.


(*) Leonardo Chucrute é diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum, Professor de matemática, ex-cadete da AFA e autor de livros didáticos.

Joyce Nogueira - Agência Drumond - Assessoria de Comunicação

05/12/2021

ARTIGO: Por que o autismo em meninas é menos comum?


*Dr. Clay Brites é pediatra, neurologista infantil e um dos fundadores do Instituto NeuroSaber

As diferenças existentes normalmente quando comparamos comportamentos típicos de homens e mulheres podem fazer com que as meninas tenham o diagnóstico de autismo com mais atraso do que os meninos. Isso faz com que pais, cuidadores e profissionais procurem menos os sintomas de autismo em meninas. Elas têm mais autoconsciência, senso de empatia e tenta “se encaixar” mais socialmente que eles. Isso pode significar que elas têm a capacidade de ‘esconder’ os sintomas do autismo na infância.

Entretanto, quando ficam mais velhas e as normas sociais e as amizades se tornam mais difíceis, elas podem encontrar dificuldades para se relacionar e os sintomas passam a ficar mais evidentes. Assim, podem não receber um diagnóstico de autismo até a adolescência. Essa demora no diagnóstico alimenta o mito de que autismo não existe em meninas ou é mais raro. Vale ressaltar que mesmo sendo menos comum, a verdade é que existe, sim, autismo em garotas! Porém, elas conseguem “camuflar” os sintomas do TEA por mais tempo que os meninos.

Meninas são naturalmente mais calmas e preferem brincar compartilhando coisas mais do que os meninos. Portanto, meninas preferirem ficar sozinhas pode ser sintoma de autismo. Nos meninos, comportamentos repetitivos e dificuldade em controlar os impulsos podem aparecer com mais frequência do que em meninas autistas.

Alguns dos sintomas de dificuldades de comunicação no autismo são: não responder ao seu nome por volta dos 12 meses de idade; preferir não ser segurado ou abraçado; dificuldade em explicar o que eles querem ou precisam; evitar contato visual, entre outros. Outras características do comportamento autista são rotinas rígidas e ações repetidas. Além de dificuldade para se adaptar a uma mudança na rotina; preferir lidar com objetos ou brinquedos do que pessoas; ficar se balançando de um lado para o outro.

Após as garotas autistas receberem o diagnóstico correto, elas podem receber terapia comportamental e planos de aula especializados, mas são essencialmente os mesmos serviços oferecidos a um menino na mesma situação. Mas mulheres com autismo são fundamentalmente diferentes dos homens com autismo pois elas ficam mais preocupadas com seu entorno e mais depressivas.

Os sintomas do TEA podem ser os mesmos para ambos, mas quando se cruzam com o gênero, a experiência de vida de uma mulher com autismo pode ser diferente da de um homem com a mesma condição trazendo sofrimentos diferentes e desfechos distintos. O diagnóstico precoce é sempre melhor opção. Por isso, ao notar qualquer sinal relacionado ao autismo questione o pediatra sobre a necessidade de uma pesquisa mais profunda para evitar um diagnóstico tardio.



(*) Dr Clay Brites é Pediatra e Neurologista Infantil (Pediatrician and Child Neurologist); Doutor em Ciências Médicas/UNICAMP (PhD on Medical Science); Membro da ABENEPI-PR e SBP (Titular Member of Pediatric Brazilian Society); Speaker of Neurosaber Institute.

Joyce Nogueira - Agência Drumond - Assessoria de Comunicação

22/11/2021

Novembro azul: Por que os homens têm tanta vergonha?



Jaqueline Chagas, paciente de câncer e fundadora do Instituto “Unidas para Sempre”*

Não é de hoje que os homens têm fama de serem relaxados quando o assunto é cuidar da saúde. De acordo com pesquisas, 60% dos homens no Brasil só vão ao médico após sentirem algum sintoma insuportável. A campanha novembro azul é uma oportunidade para conscientizar sobre a importância e necessidade de que se olhe para a saúde do homem. É valido ressaltar que a campanha no início era um alerta sobre o câncer de próstata. Atualmente, desperta atenção à saúde integral dos homens e prevenção dos cânceres de pênis, próstata e boca.


O público masculino responde ao câncer de forma totalmente diferente das mulheres. Vejo isso através do Instituto Unidas Para Sempre. Passamos a receber e atender homens, pois, infelizmente, é mais difícil achar grupos de apoio quando o assunto é câncer. Para eles, é mais complicado se abrir, conversar e dividir com os outros sobre o momento que está passando. Não podemos esquecer que muitas vezes o câncer masculino é um tabu. Ainda existe preconceito.

Os homens têm mais dificuldade e demoram mais para aceitar o diagnóstico e fazer os exames. A dificuldade deles para se expor pode atrasar um possível diagnóstico. A resistência masculina ainda é muito grande. Além disso, o machismo faz o homem parecer como se nada pudesse acontecer ou como se nunca pudesse ficar doente. Por esse motivo, a família tem papel fundamental e deve ser o apoio para que esse paciente siga com o tratamento. Apesar de parecer mais forte, o homem precisa do mesmo apoio que as mulheres ao descobrir um tumor.

Além do câncer de próstata, boca e pênis, vale lembrar que o homem também tem outros tipos de câncer. O câncer de mama é um exemplo. É raro, atinge somente 1%, mas é muito importante que eles também tenham o hábito de se tocar e olhar com carinho para seus corpos.


No caso do câncer de mama, pela falta de toque, a maioria descobre já em estágio avançado. É muito importante que o homem se cuide e busque ajuda médica e apoio em grupos, caso tenham alguma desconfiança. Homens, tenham mais autocuidado e menos vergonha. Afinal, o mais importante é ter saúde e para estar junto de quem se ama.

(*) Contabilista, paciente de câncer e fundadora do Instituto Unidas para Sempre, que tem como objetivo dar suporte e apoio ao paciente com câncer e outras patologias.

Joyce Nogueira - Agência Drumond 
Assessoria de Comunicação

14/10/2020

Após espancar a filha, homem é preso com duas armas de fogo em Parnaíba



Por volta das 17:30 desta terça-feira, um homem identificado como Raimundo Nonato foi preso pela Polícia Militar após agredir a filha de iniciais F.N.C no conjunto Dunnas, em Parnaíba.

A prisão do acusado foi possível graças a um chamado via 190 informando que a menor estava sendo espancada pelo pai. Ao chegar na residência, os policiais foram recebidos pela companheira de Raimundo Nonato, que informou que ele possuía duas armas de fogo escondidas na casa. 

Após realizarem buscas, os policiais encontraram dos revólveres calibre .38 carregados cada um com 5 munições intactas. As armas e as munições estavam escondidas dentro de uma mochila embaixo da cama. O acusado já tem passagem pela polícia e responde pelo crime de roubo.

Diante do flagrante, Raimundo Nonato foi preso e conduzido para a central de flagrantes, onde ficará à disposição da justiça.

Da redação do Portal PHB em Nota
Com informações do 2° B P M

08/04/2020

Empresas devem mudar estratégias para se manter no mercado

Professor destaca que a comunicação humanizada através das redes sociais é uma saída para negócios


A atual situação do mercado está fazendo com que muitas empresas tenham que se reinventar para manter a clientela. Os canais de comunicação, como sites, whattsApp, televendas, Instagram e Facebook, são aliados, mas as informações devem ser trabalhadas com cautela, de forma humanizada e com empatia para oferecer os produtos para as necessidades desses clientes.

De acordo com o professor de Administração da Faculdade UNINASSAU Parnaíba, Arnaldo Aguiar, é necessário entender esse momento e deixar claros os objetivos da empresa para despertar o interesse da população em consumir seus produtos ou serviços. “A proposta é trabalhar com cautela, pois um passo mal dado pode gerar resultados ruins”, conta.

“É importante oferecer produtos essenciais, visto que a população está priorizando o básico, e, se esse não for o ramo de trabalho da organização, deve-se utilizar mensagens de acolhimento e de esperança, dicas de saúde e de bem-estar, além de mostrar que primeira importância para a empresa é o cliente como pessoa e não como resultado financeiro”, orienta Arnaldo.

Em relação a diminuição das receitas, é recomendado antecipação de crédito da empresa para ter mais liquidez e sair dos empréstimos, além de respeitar o princípio da instituição. “Os empresários devem diferenciar o patrimônio da empresa e do empresário, não utilizar as finanças de um para liquidar a do outro e, se for o único caso, esse valor extraído deve ser devolvido ao lugar de origem levando em consideração acréscimos perdidos, em caso de aplicação”, conclui o professor.

Assessoria de Comunicação Por: Sariny Leão

02/04/2020

Coronavírus: a melhor defesa é a informação

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo


O anúncio da pandemia – logo com esse termo, desconhecido por muitos – causou pânico na população mundial. As mortes, mais ainda. O desespero levou a uma desnecessária corrida aos supermercados e farmácias, em busca de mantimentos. Ao mesmo tempo, aproveitadores aplicam golpes e mentirosos espalham notícias falsas, desde receitas milagrosas a recomendações em nome de órgãos públicos. Muito disso – inclusive as fatalidades – poderia ter sido evitado com apenas uma coisa: informação.

Como Chairman de um dos maiores grupos de educação superior do Brasil, sempre vi na informação e no conhecimento chaves para tudo: resolução de problemas, desenvolvimento pessoal e profissional, enfim, para a vida em si. Em todo projeto que se pretende fazer, é preciso informação. Sem ela, nem mesmo se combate uma doença. É preciso saber por onde ir, e da melhor forma. Por isso, é preciso que tenhamos conhecimento para vencermos a guerra contra o coronavírus. Na ignorância, permanecemos à mercê dos acontecimentos, sem protagonismo algum e sem capacidade de escolha. Viramos sujeitos passivos no mundo.

Os meios de comunicação têm procurado transmitir toda a informação necessária da melhor forma, para que ela chegue a todos. Nas redes sociais, dicas e orientações sérias, embasadas cientificamente, estão fartamente disponíveis. Basta saber onde encontrá-las. O que não se pode é permanecer no obscuro do desconhecimento e acreditar em qualquer coisa que é dita. É tempo de manter a calma, acompanhar o noticiário diário e procurar dar ouvidos sempre a fontes oficiais de informação, como as governamentais e da grande mídia. Não há maneiras milagrosas de combater a Covid-19; álcool gel caseiro não tem o mesmo efeito que o industrial; templos cheios de fiéis não são uma boa opção quando temos um vírus circulante com alta taxa de transmissibilidade. Se as pessoas que ainda enchem as praias brasileiras soubessem o quão irresponsável é tal ato, estariam em suas casas, cuidando de seus entes queridos.

Mais do que nunca, está provado que a ciência e a pesquisa são fundamentais na sociedade. Pesquisadores do mundo inteiro se empenham em decifrar o código genético do vírus e desenvolver uma vacina para frear seu contágio. É importante que essas informações sejam amplamente divulgadas, pois são um alento às preocupações do cidadão comum. Ao mesmo tempo, charlatanismos devem ser duramente reprimidos, pois só trazem prejuízos. Ter o conhecimento correto salva vidas.

Imaginemos outros períodos de crises sanitárias globais, em que doenças dizimaram parte da população. O que faltava, à época? Conhecimento. E hoje temos todas as ferramentas tecnológicas para que esse conhecimento seja desenvolvido de forma rápida e propagado. É dever de todos ajudar a propagar as informações que ajudam a combater a Covid-19.

Assessoria de Comunicação

20/03/2020

Alimentos que são aliados para aumentar a imunidade

Nutricionista Gabriela Mendes dá dicas de alimentos que melhoram a imunidade


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Em tempos de pandemia do Coronavírus, estar com a imunidade em boas condições pode diminuir e muito as chances de adquirimos uma gripe ou resfriado, já que, o sistema imunológico funciona como barreira. A nutricionista e coordenadora do curso de Gastronomia e Nutrição da UNINASSAU Salvador, Gabriela Mendes, destaca alimentos que são grandes aliados para a imunidade.

Segundo Gabriela, é importante proteger o sistema imunológico com alimentos adequados. “Alimentos ricos em zinco ajudam a melhorar a imunidade como: castanha, leguminosas como feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, além de carnes, cereais integrais”, explicou.

A nutricionista ainda destacou a importância da Vitamina C. “São antioxidantes e irão aumentar a resistência do organismo e são encontrados na acerola, laranja, kiwi, tomate, pimentão, brócolis, couve e entre outros”, disse.

Para Gabriela, também é indicado consumir alimentos que contém Ômega 3 , gordura boa que protege o coração, que são encontrados no salmão e na sardinha. “Vale destacar também a importância do gengibre que protege e desinflama, e o alho, um alimento completo, fator de proteção cardiovascular, poderoso antioxidante”, concluiu.

Com todas essas dicas de alimentos que melhoram a imunidade, a especialista ressalta a relevância de não esquecer dos cuidados básicos de higienização, já divulgado pela Organização Mundial de Saúde, como lavar bem as mãos.

Assessoria de Comunicação Por: Natali Reis

09/05/2019

ARTIGO: China, fábrica de startups

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Janguiê Diniz
Há anos que a China vem se desenvolvendo a galope. Com altas taxas de crescimento (mesmo isso podendo ser um risco), o país mais populoso do mundo se mostra competitivo em diversos setores. Na área de tecnologia, os chineses se tornaram vanguardistas em inovação. Por lá, o número de startups cresce exponencialmente e o ecossistema já é muito maior, por exemplo, que o do Vale do Silício. O país já é líder mundial em startups financeiras (fintechs), educacionais (edtechs) e varejistas.

É da China, por exemplo, a atual startup mais valiosa do mundo: a Bytedance foi avaliada, em 2018, em US$ 75 bilhões, superando a Uber, que ficou na casa dos US$ 72 bi. Logo em seguida, na terceira colocação, mais uma chinesa, a Didi Chuxing, plataforma de transporte privado, com valor de mercado de US$ 56 bilhões. Para se ter uma ideia, enquanto, no Brasil, há apenas cinco startups unicórnios (as que passam o valor de US$ 1 bilhão: 99, PagSeguros, Nubank, Stone e iFood), a China já registra mais de 160 delas.

Essa pujança das techs chinesas se deve a um plano de investimentos forte empreendido pelo próprio governo: só em 2015, foram US$ 230 bilhões aportados. As startups locais recebem financiamento direto e isenção de impostos, principalmente para iniciativas na área de inteligência artificial. O acelerado crescimento da economia chinesa contribui para esse salto da tecnologia. Por lá, por exemplo, já quase não se usa mais dinheiro para pagamentos e o cartão de crédito está perdendo força; a maioria das transações são feitas por pagamento digital, por meio de smartphones.

O crescimento do mercado de tecnologia chinês também pode ser proveitoso para o Brasil, já que as startups desenvolvidas aqui podem receber investimentos de empresas ou fundos maiores de lá. E isso já vem ocorrendo. A brasileira 99 alcançou a marca de unicórnio após aporte de US$ 100 milhões da chinesa Didi Chuxing. Já a Nubank recebeu investimento de US$ 200 milhões da Tencent. Cabe agora, ao Brasil, saber aproveitar essa relação.

Temos muito a aprender com o país asiático, um dos nossos principais parceiros comerciais e que vem demonstrando estar muito à frente em diversos setores. É verdade que, atualmente, nossa principal exportação à China é a soja, mas, com as medidas e os investimentos corretos, podemos ir muito além e fazer desenvolver ainda mais o ecossistema de inovação nacional.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

22/04/2019

ARTIGO: Israel, nação inovadora

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Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional (Foto: Divulgação)
Israel é um país do tamanho do estado brasileiro de Sergipe, tem apenas 70 anos de existência e menos de 9 milhões de habitantes. Além disso, está situado em uma região desértica com escassez de recursos. Como poderia, então, esta nação se tornar uma potência no desenvolvimento de tecnologias inovadoras? A resposta vem em dois fatores principais: educação e necessidade.

A educação é uma prioridade israelense e sua sociedade dá grande valor ao conhecimento. Para se ter ideia, o país, com menos de 9 milhões de habitantes, já acumula doze ganhadores do Prêmio Nobel - enquanto o Brasil, que tem 200 milhões de pessoas e 500 anos de história, nunca teve um vencedor.

Além disso, após sua criação, Israel teve um grande desenvolvimento militar, a fim de se proteger de possíveis ameaças externas. Com isso, nas Forças Armadas, passou a ser estimulado o estudo das engenharias, não só para criação de soluções bélicas, mas para várias outras frentes. Isso abriu portas para o desenvolvimento de produtos de tecnologia avançados, um mercado que Israel soube e sabe explorar com propriedade. Hoje, é o país que mais investe em pesquisa e desenvolvimento em relação ao PIB: 4,5%. Além disso, o governo e as universidades trabalham sempre em parceria com a iniciativa privada para expandir o conhecimento e a inovação.

Para se ter ideia, surgiram em Israel startups que hoje são grandes empresas conhecidas mundialmente. Por exemplo, o Waze, aplicativo de navegação por GPS que se tornou quase indispensável para motoristas, surgiu lá. Em 2013, foi comprado pelo Google por US$ 1 bilhão. Já a Mobileye, startup de soluções para mobilidade de carros autônomos, também é israelense e foi adquirida pela Intel pela fortuna de US$ 15,3 bilhões. Ainda é possível citar como criações israelenses o Viber, pioneiro no uso de VoIP, e o ICQ, famoso mensageiro sucesso nos anos 1990 e 2000. 

O fator necessidade também foi um grande impulsionador da inovação em Israel. Por estar situado em uma região desértica, o país sempre precisou criar soluções para se manter e par movimentar sua economia. A alta tecnologia foi uma das saídas encontradas. Hoje, 40% das exportações israelenses são de produtos tecnológicos. Some-se a isso a obrigatoriedade do serviço militar para homens e mulheres, a cultura militar incute no pensamento dos jovens o senso de responsabilidade e trabalho em equipe, o que faz com que muitos deixem o Exército já com o desejo de empreender e criar soluções que gerem impacto na sociedade.

Israel é, de fato, um exemplo a ser seguido pelo Brasil, que vem cortando seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento e que, mesmo com um povo bastante criativo e inovador, não consegue liberar todo seu potencial. É fato que, em um país de dimensões continentais, estabelecer políticas que abranjam todo o território e atendam às diversas necessidades da população é mais difícil, mas é um esforço necessário se quisermos nos desenvolver mais e competir internacionalmente. Caso contrário, continuaremos a ser os históricos exportadores de commodities.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – Janguie@sereducacional.com

20/03/2019

ARTIGO: O trovão



Passei o final de semana todo ouvindo conversa sobre medo de trovão. Eu nem era pra ter me ocupado com isso, com essa perda de tempo, mas aquele ocorrido na noite da quinta-feira passada deixou a Parnaíba com cara de gente que perde o ônibus das seis no meio da estrada da Pedra do Sal, quando muita gente já estava batendo as pestanas feito dono de ponto de venda do mercado da Caramuru com a porta de enrolar. 

Eu duvido, quero que minha cara vire pras costas, se não teve um filho de Deus aqui na Parnaíba e vizinhança, que não ficou com medo daquele trovão. Não foi um trovão. Foi o trovão. Foi tão forte, mas tão forte que lá na avenida São Sebastião um colega meu se enrolou, ficou pendurado na varanda da rede, uma rede que havia comprado em Pedro II pra tirar um cochilo. Me disse que agora vai colocar no lugar das correntes, cordas. Tem medo de levar um choque elétrico. 

E falando em choque elétrico, um velho lá pros lados de Bom Princípio, desses que guardam dinheiro pra gastar não se sabe com o quê, estava contando as moedas de cinquenta centavos e de um real, no escuro, justo na hora do trovão. Com o papoco a burra rasgou e as moedas se espalharam no quarto fazendo uma zoada tremenda. Aqui na vizinha os meninos pequenos se acordaram tudo mijados. Teve gente se acordando catando sem sucesso um toco de vela. 

Estava quar dormindo e pouco tomei conhecimento do ocorrido. Tano eu acordado sei lá pra que lado eu havera de ter corrido! Seu Ribamar, do Pindorama, me disse que o trovão pegou ele justo tirando a dentadura pra dormir. Na hora ela caiu embaixo da cama, rolou e ele e os cachorros só encontraram no outro dia lá embaixo de uma touceira de pé de banana. Nem queira saber o que foi aquilo. Teve panela de pressão que disparou sem nada dentro lá no bairro de Fátima. 

Lá pros lados do Catanduvas, onde fica o aeroporto de final de semana, uma dona de casa havia deitado uma galinha com quinze ovos e perto de tirar os pintos. Depois do trovão ela já está contando com apenas uns três porque os doze ficaram gouros. Na avenida São Sebastião, pra onde vai quem gosta de curtir a noite, na hora do trovão teve gente que se engasgou com pizza. Minha cunhada achou até que já estava morrendo. 

Dona Genésia, devota de São Benedito, estava naquele cochilo bom debulhando as contas do terço, batendo os beiços e na hora, o trovão foi tão forte que quando ela olhou procurando pelo santo ele estava aqui embaixo segurando no chambre dela, branco de medo e tremendo os beiços. O menino Jesus, que São Benedito leva no colo, foi encontrado debaixo do colchão. Brincadeira não. 

Agora imagine se este trovão tivesse sido assim pela manhã com aquele monte de gente se esfregando dentro do Bradesco, da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, no Detran?! Havera de ter caído o sistema e até hoje não ter voltado! Igual essas fake news, do Bolsonaro. Foi coisa de daqui a uns cinquenta anos ainda se contar as façanhas. Se ocorrer outro trovão daqueles, a Parnaíba se esbandaia!

Por Antonio de Pádua (Padinha).

06/02/2019

Artigo: Ambientes de inovação

Janguiê Diniz
Falar sobre inovação ainda é assustador para muitas pessoas e empresas. Claro que inovar não é fácil, mas também não pode ser tão difícil a ponto de ser evitada. O primeiro e maior obstáculo à inovação é o medo, de variadas formas, como aversão ao risco, por exemplo. Entretanto, verdade é que não inovar é um caminho, sem volta, para o fracasso.

Quando pensamos em inovação tecnológica, a primeira palavra que nos vem à cabeça são as startups, tão em moda nos últimos anos. Porém, não podemos restringir nosso olhar. Existem vários ambientes que são propícios e proporcionam inovação. Empresas, lugares e até programas que ajudam a quebrar as barreiras do medo e transformam pessoas e negócios. O ambiente não só influencia a empresa como costuma ser o causador das demandas de inovação. Afinal, grande parte das empresas precisa inovar em função da concorrência ou precisa se adequar às mudanças externas.

Com certeza você já ouviu falar de coworking, incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos e ambientes de inovação digital. O primeiro deles, ganhou muita força no Brasil nos últimos anos, principalmente por apresentar resultados positivos de aumento de produtividade e inovação. No coworking, os escritórios coletivos permitem que pessoas de várias áreas trabalhem juntas e acabem trocando ideias e networking.

As incubadoras e aceleradoras passaram a ter visibilidade com o crescimento do mercado de startups. Nas incubadoras, os empreendedores recebem ajuda para iniciar seu projeto desde o princípio, dando suporte para formatar o negócio, gerir e ajudar o empreendedor a se posicionar no mercado.

As aceleradoras funcionam como um estágio após a incubação. Nesse caso, as aceleradoras estão focadas no desenvolvimento de startups, ou seja, quando sua ideia já está formatada, mas ainda não tem folego para se sustentar por conta própria. As aceleradoras trazem investimento financeiro às empresas, além de investimento em novos conteúdos, mentoria, etc.. Tudo para fazer com que o negócio possa se desenvolver.

Entretanto, pensando em um mundo online, também devemos falar dos ambientes de inovação digitais, que ajudam os empreendedores a desenvolver suas ideias através de grupos e fóruns de discussão, onde é possível não apenas realizar networking, mas descobrir soluções tecnológicas e serviços para quem precisa inovar.

Por fim, outro ambiente de inovação são os parques tecnológicos. Os parques são grandes centros de integração profissional que une diversas esferas de poder e conhecimento para desenvolver ideias. Normalmente, nesse ambiente, há seleção de empresas que trazem propostas de tecnologias viáveis para participar do programa.

O mais importante para registrar é que, seja online, no escritório ou em uma sala compartilhada, o importante é que o ambiente inovador é o lugar para quem quer desenvolver sua ideia, inovar e mostrar ao mundo seu negócio.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – Janguie@sereducacional.com

30/01/2019

Brasileiro ainda lê pouco e mal


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Janguiê Diniz
Trinta por cento dos brasileiros nunca compraram um livro. O dado vem da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro. O estudo também mostra que a média de leitura per capita nacional é de 4,96 livros ao ano - levando em consideração apenas os livros lidos por completo, o índice cai para 2,43. A leitura enquanto hábito ainda é uma dificuldade do Brasil e traz diversos reflexos, não só de ordem cultural, mas de formação social e linguística.

Apesar de um pequeno avanço (na pesquisa realizada em 2011, cada brasileiro lia em média 4 títulos por ano), se retirados os livros didáticos da conta de leitura anual, a média per capita cai para 2,9 livros anuais, patamar muito aquém dos países desenvolvidos: na França, o número é de 7 obras por ano; nos Estados Unidos, 5,1 e na Inglaterra, 4,9. Essa diferença é realçada por outro levantamento, desta vez do Banco Mundial, que aponta que os estudantes brasileiros devem levar cerca de 260 anos para atingir a qualidade de leitura de alunos de países desenvolvidos. Essa lentidão acarreta uma grave crise de aprendizagem.

Mas de onde vem toda essa dificuldade de afeição à leitura? A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) preconiza que só há leitura onde esta é um hábito nacional e esse hábito vem de casa, além de haver o estímulo à formação de novos leitores. Dá para ver aí o porquê de toda a dificuldade do Brasil.

É certo que não há só uma origem, mas uma conjunção de fatores que minam o apreço do brasileiro pelos livros. O que considero mais grave é mesmo a falta de hábito, da cultura do ler. Não somos incentivados a ler – ao menos, não da forma correta, aparentemente. Ainda mais, a importância e até a “magia” da leitura não nos é mostrada como deveria. Nas escolas, livros paradidáticos são empurrados à força para os estudantes, que precisam lê-los e decorá-los apenas com vistas a conseguir uma boa nota na prova. Além disso, os livros considerados “clássicos” a que somos submetidos ainda na adolescência possuem linguagem e, às vezes, até temas inadequados para mentes de 13 a 18 anos. E quando os primeiros contatos com as páginas não são proveitosos, dificilmente o estudante irá buscar outras obras. Especialistas hoje já recomendam que se reveja a lista dos clássicos abordados nas escolas, com títulos mais recentes e até menos volumes, para que cada publicação possa ser melhor analisada.

Admiro iniciativas – e há várias espalhadas pelo país – que tentam tornar a leitura uma experiência prazerosa e lúdica, para além da formalidade. Contação de histórias, estudo aprofundado de obras, integração de recursos como teatro e música são algumas das saídas que escolas e instituições têm achado para promover o hábito de ler. Estas deveriam se tornar padrão nacional. A educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país e ela passa, inexoravelmente, pela leitura. Quando tivermos melhores leitores, certamente teremos melhores egressos deixando as escolas – sejam públicas ou privadas. Isso porque a leitura estimula o pensamento e a imaginação, mas também a criticidade e a reflexão sobre a realidade.

Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - janguie@sereducacional.com

29/01/2019

ARTIGO: Mariana, Brumadinho..., qual a próxima tragédia?! (*)


O novo desastre com a barragem de rejeitos de minérios, ocorrido na sexta feira (25), desta vez em Brumadinho (MG), é uma triste consequência da lição não aprendida pelo Estado brasileiro e pelas mineradoras com a tragédia da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), também controlada pela Vale.

Inadmissível que, pouco tempo após o acidente de Mariana, ocorra outro semelhante na mesma região, com a mesma empresa, com a mesma operação. Inaceitável esse desastre! Os números são inadmissíveis. Nem sequer foram remediados os danos de Mariana: os (ir)responsáveis não foram penalizados; e as pessoas atingidas não receberam compensação, embora nada compense a perda de entes queridos.

E agora se vê a mesma empresa envolvida nessa tragédia de Brumadinho. Conforme especialistas, essa barragem era considerada de baixo risco, mas de alto dano. A Vale falhou. Falhou gravemente e como consequência centenas de mortes. Portanto, não é um acidente, é um crime!

Acontecer tragédia, seguidamente, com a diferença de apenas três anos demonstra um problema de competência técnica. Sabe-se que a Vale é uma empresa grande, mas alguma falha grave ocorreu para que este fato-crime se repetisse em tão curto espaço de tempo. Isso mostra que não houve aprendizado com a primeira tragédia. Brumadinho é produto da impunidade de Mariana! Além, claro, da irresponsabilidade da empresa!

Tragédias trazem consigo a lição de que os erros não podem ser cometidos novamente. Lição que nem a Vale e nem as autoridades aprenderam. Estamos fazendo as mesmas perguntas, ainda sem respostas!

As empresas são necessárias, geram emprego, geram riqueza, mas tudo nessa vida tem limites. E estão faltando limites. Daqui a quanto tempo vamos falar sobre o mesmo assunto? Por que vai ocorrer outro acidente. O modelo de exploração de minério está errado. Esta barragem estava em seu uso máximo e sendo desativada. Para tanto deveria ter um plano de contingência, de recuperação e tinha que estar em permanentemente monitoramento e fiscalização. Fica evidente que isso não estava acontecendo. A Vale deveria ter aprimorado os protocolos, os sistemas de alerta e as medidas de monitoramento das condições de instalação da barragem.

Minérios são um recurso finito que devem ser explorados de forma estratégica e com regime de licenciamento e fiscalização rígidos. A reciclagem e reaproveitamento devem ser priorizados. Infelizmente, grupos econômicos com forte lobby entre os parlamentares insistem em querer afrouxar as regras do licenciamento ambiental, o que, tem-se alertado, significaria criar uma 'fábrica de Marianas'. Casos como esse, portanto, não são acidentes, mas crimes ambientais que devem ser investigados, punidos e reparados com todo o rigor da lei.

Estes casos reforçam a importância de o licenciamento ambiental ser feito de forma técnica, eficiente e com ações de monitoramento. No Congresso Nacional tramita o Projeto de Lei Nº 3279/2004 que busca criar um novo “sistema” de licenciamento ambiental. O substitutivo elaborado pelo deputado Mauro Pereira (MDB/RS), relator da Comissão de Finanças e Tributação, acaba, na prática, com o licenciamento ambiental brasileiro. O substitutivo de Mauro Pereira permite a dispensa e a simplificação do licenciamento, sem critérios ou diretrizes gerais, o que fere princípios Constitucionais e cria insegurança jurídica.

Outra reflexão que vem à tona diz respeito à impunidade dos responsáveis. No caso de Mariana, as empresas Samarco, Vale e BHP levaram as autoridades no “bico” por quase três anos, até fechar um acordo de indenizações em parcelas. Dos 22 indiciados pelo Ministério Público 21 foram acusados de homicídio. Três anos depois, ninguém está preso. 

Não pode mais ter impunidade com quem comente crimes ambientais como estes. A impunidade gera na sociedade e nas empresas um desleixo com as medidas que precisam ser adotadas. Desta vez, embora o volume de rejeito seja bem menor, essa é uma bacia muito mais populosa, com o Rio Paraopeba, muito viscoso, usado muito para pesca, abastecimento de Belo Horizonte e também formador da Bacia do Rio São Francisco. Então o dano pode ser maior do que o ocorrido ao Rio Doce.

Os danos ambientais ainda não estão mensurados, mas certamente são enormes. Na direção da lama tem muita Mata Atlântica, muita fauna. A lama está atravessando uma área que é da própria Vale e certamente vai matar uma parte da floresta, muitos animais silvestres e deve chegar à água. A gente não sabe ainda quais as consequências para o rio, que já está debilitado, em mau estado, mas ainda fornece água para parte da população. E vai chegar com lama tóxica, então ninguém vai poder beber dessa água e a captação de água terá que ser interrompida.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, a lama percorreu, até este domingo, (27) 46 quilômetros pelo rio Paraopeba, chegando perto da usina termoelétrica de Igarapé, em Juatuba (MG). A estimativa é que a lama percorra 310 quilômetros até desembocar na usina de Retiro Baixo, em Pompéo (MG). O que certamente ampliará as consequências deste trágico desastre.

Sem justificativas, Mariana e Brumadinho foram vítimas de crimes com a mesma explicação: a mineração e as escolhas econômicas, a ganância acima das vidas humanas. Levando à edição de tragédias repetidas! Que a revolta, a indignação e a tristeza sejam suficientes para que não se repitam dramas como este!

(*) Fernando Gomes, sociólogo, eleitor, cidadão e contribuinte parnaibano.

16/01/2019

ARTIGO: Mais 365 oportunidades para o Brasil

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Janguiê Diniz
Acabado o ano de 2018, é hora de pensar no ano que começa. O que podemos esperar do Brasil para 2019? Começamos pensando nas mudanças governamentais que se iniciam já em janeiro. Tais mudanças trazem esperanças para grande parte dos brasileiros que almejam ver solucionados, ou ao menos minimizados, os problemas que impedem o país de voltar a crescer.

No aspecto político, o ano de 2018 foi marcado pelas ações da Operação Lava-Jato contra vários gestores públicos, além de uma eleição com resultado inesperado por muitos. O país parou devido à greve dos caminhoneiros e a economia brasileira ficou quase estagnada. Não crescemos mais de 1,5%. Apesar disto, o mercado interno brasileiro tem mostrado um pouco de fôlego, o que favorece a recuperação econômica para 2019.

Em 2019, a expectativa é de que a economia brasileira cresça um pouco mais, atingindo uma alta de 2,5% do PIB. Não o suficiente para voltarmos a ser uma das maiores potências mundiais, contudo, melhor que o desempenho de 2018. Para que isso aconteça, é necessária atenção com dois pontos: reformas fiscais que precisam avançar e a administração dos juros pelo Banco Central.

Acreditar é uma característica inerente ao povo brasileiro. O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, precisa focar sua gestão em diversos pontos como o combate à corrupção, a defesa da ética, melhoria da segurança pública e educação, mas é preciso fazer mais. É preciso investir em infraestrutura e mobilidade, pilares do crescimento e desenvolvimento de nosso País. Porém, não se pode esquecer as dificuldades decorrentes da inclusão social.

Economicamente, o Brasil precisa de investimentos com prazos longos de financiamento e com juros competitivos a nível global. É preciso reconquistar a confiança dos empresários para garantir o investimento privado e esses resultados não são imediatos. A indústria nacional precisa ser mais competitiva e isso implica em investimentos nas rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, além de investimentos em energia limpa e novas tecnologias. Também precisamos aproveitar ao máximo nosso potencial turístico, que anda esquecido.

Os novos governantes, estaduais e federais, deverão realizar os investimentos públicos necessários para que o Brasil consiga melhorar sua produtividade, logística e a qualificação de profissionais para suprir as demandas. Isso significa não apenas investir, mas garantir e cobrar que os recursos sejam utilizados para os fins corretos e não se percam no meio da burocracia ou da corrupção que ainda assola o Brasil. E como todo bom e fiel brasileiro, eu acredito que ainda há uma luz no final do túnel.

Por Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

26/12/2018

ARTIGO: Os anseios dos brasileiros para 2019

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Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional (Foto: Divulgação)
Recente pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria revela o que a população brasileira considera prioridade para o governo em 2019: melhorar a saúde, gerar mais emprego e combater a corrupção. Reduzir a criminalidade e a violência é a quarta medida principal, seguida de melhora na qualidade da educação.

A pesquisa mostra ainda que a maioria dos entrevistados estão insatisfeitos com o país, mas a maioria, 60%, acredita em um bom ou ótimo desempenho do novo governo. Os índices continuam positivos quando avaliamos o empresariado. A pesquisa “Expectativas do empresariado para o País e os seus negócios”, realizada pela Deloitte, afirma que 97% dos empresários querem investir em 2019 e que 47% deles pretendem gerar novos postos de trabalho.

A Deloitte afirma, ainda, que a reforma tributária, com 93%, como maior prioridade para o fortalecimento no setor. Na sequência aparecem a reforma da Previdência (90%), reforma política (80%), revisão das leis trabalhistas (36%) e a revisão da política de preços de derivados do petróleo (14%).

Independente do seguimento e do otimismo para o novo ano, a verdade é que o Estado existe para prover bens e serviços públicos. Estes, necessariamente, devem ser oferecidos com qualidade para a população e oferecer bens e serviços públicos essenciais talvez seja um dos principais desafios do novo governo. Não é novidade a divulgação de pesquisas que mostram que diversos bens públicos não recebem notas satisfatórias da opinião pública.

Destaco que, infelizmente, hoje o Congresso Nacional, o serviço público, as Polícias e o governo são instituições em que os brasileiros nem sempre confiam. Violência/criminalidade, drogas e desemprego estão entre os principais problemas do país, tendo o último atingido mais de 13 milhões de brasileiros segundo divulgação recente do IBGE.

Sabemos que a redução dos índices de criminalidade, o combate ao tráfico de drogas e até o incentivo para que o empresariado crie mais vagas de trabalho dependem do governo. Além disto, é comum aos brasileiros considerar os impostos, no caso a alta carga tributária, como um dos principais problemas do país. 

Friso, ademais, que cada dia temos mais casos de corrupção noticiados. O novo governo assume em meio a uma desconfiança nacional em relação à ética e ao comprometimento dos nossos governantes com o bem-estar da população. E aqui, temos mais um desafio: resgatar a confiança do povo.

O brasileiro deseja um estado menos corrupto e mais eficiente no provimento de bens e serviços públicos. Ele deseja um país melhor. É que o brasileiro, em sua essência, é otimista. Eu sou brasileiro.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

28/11/2018

ARTIGO: a importância do investidor-anjo para as startups

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(Foto: Reprodução )

O Brasil vem tentando, a duras penas, desenvolver seu ecossistema de startups. As empresas, que oferecem produtos ou serviços inovadores, geralmente de base tecnológica e com bom grau de escalabilidade, vêm sofrendo com as dificuldades econômicas por que passa o país, mas uma figura pode ser de grande ajuda nesse problema: o investidor-anjo. É a pessoa física ou jurídica que investe capital próprio em empresas nascentes, podendo tornar-se sócio do empreendimento. No entanto, o atual cenário não é muito favorável a esses players.

Segundo pesquisa da Anjos do Brasil, organização de fomento ao investimento-anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação, a quantidade desse tipo de investidor no país teve um crescimento de 16% entre 2016 e 2017, chegando aos 7.615. O montante aportado no ano bateu a marca de R$ 984 milhões. Apesar de ser um recorde, o valor ainda é pouco, se comparado com o PIB nacional.

Para se ter uma ideia, levando em consideração a relação entre investimento-anjo e PIB do Brasil e tendo como ideal os Estados Unidos, deveríamos estar investindo R$ 9,4 bilhões por ano, ou seja, quase dez vezes o nível atual. Ainda temos um mercado potencial muito grande a ser explorado nesse setor. Quanto mais investidores-anjo surgirem e se empenharem no desenvolvimento de startups, mais teremos produtos, serviços e soluções de qualidade sendo ofertados, mais empregos gerados e a roda da economia ganhará um impulso para girar.

Em minha experiência como investidor-anjo, tive a oportunidade de incentivar financeiramente algumas empresas que necessitavam de capital para se desenvolverem e testemunhei o crescimento substancial delas. Tenho um projeto de investimento que seleciona startups, em qualquer estado de desenvolvimento, ou mesmo ideias de produtos ou serviços que sejam economicamente viáveis para conceder o aporte financeiro e outros auxílios. Creio ser papel de quem já conseguiu certo sucesso no empreendedorismo apoiar e incentivar aqueles que desejam trilhar o mesmo caminho.

Além disso, vejo que ter a figura do investidor-anjo como parceira da startup traz uma série de outros benefícios, como possíveis mentorias, já que o investidor tem experiência de mercado; networking, com os contatos que aquele profissional pode ceder; e visibilidade, por atrelar o nome da empresa ao de uma grande pessoa de negócios.

Pesquisas do MIT e da Universidade Harvard levantaram motivos para a importância do fomento ao investimento-anjo para o desenvolvimento do ecossistema de startups. Acontece que o aporte financeiro de investidores-anjo possibilita que as empresas nascentes cresçam mais e com mais chance de êxito. O auxílio também incentiva as organizações a serem mais inovadoras, já que há um agente externo investindo dinheiro e cobrando resultados.

Há avanços, mas ainda é preciso mais. Se o investidor-anjo é figura fundamental no desenvolvimento das startups e pode ser até a salvação do setor, precisamos de mais incentivos a esses players. Países europeus já demonstraram bons resultados ao conceder, por exemplo, incentivos fiscais às pessoas e empresas que investem em startups. Algo a se pensar, com muita responsabilidade.

Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - janguie@sereducacional.com

21/11/2018

Artigo: Inovação = Criatividade + Disciplina

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Janguiê Diniz
O que vem à sua mente quando você pensa em inovação? A grande maioria das pessoas irá pensar em mudanças. Entretanto, quando relacionamos inovação às empresas, a inovação precisa ser uma cultura que começa com processos claros, ferramentas eficientes e um time multidisciplinar.

É importante começarmos esclarecendo que inovação e criatividade não são a mesma coisa. Criatividade é pensar coisas novas e inovação é fazer coisas novas. Inovação é a implementação de um novo ou significativamente melhorado produto, serviço, processo de trabalho, ou prática de relacionamento entre pessoas, grupos ou organizações. 

Inovar implica em relacionar várias coisas, entre elas a criatividade e a disciplina. Isso fará com que as organizações se transformem em fábricas de ideias. Mister se faz entender que o mundo e a sociedade têm mudado muito rápido e acompanhar essa evolução não é apenas desejável, mas uma questão de sobrevivência para os negócios.

Desde a infância, somos treinados para deixar de lado nossa criatividade e intuição, nos enquadrando em uma visão rotineira e convencional das coisas. Mas, sob o ponto de vista de alguns escritores e cientistas para sermos criativos é necessário "desaprender" grande parte do condicionamento imposto sobre nós desde nosso nascimento e reaprender tudo e o que é exigido pela nova sociedade. 

Criatividade é essencial, porém na etapa de planejamento. Já a disciplina é necessária em todo o processo e deve ser reforçada rotineiramente. Para entender, basta pensar em quantos incidentes ocorreram apenas porque as pessoas deixam para usar a criatividade no momento da execução de um determinado procedimento.

A inovação como resultado da combinação entre criatividade e disciplina é um modelo de negócio de longo prazo, que precisa ser duradouro e sustentável. Não se trata apenas de gerar novos produtos e/ou negócios, mas sim de uma nova cultura de base. A inovação tem como foco principal satisfazer clientes, combinando a visão, estratégias, princípios, processos, tecnologias, disciplina, atributos e principalmente pessoas. 

Como empreendedores e gestores, precisamos entender que a inovação não pode ser tratada como algo acidental, mas sim, como o resultado de princípios e práticas que suportam a combinação de tecnologia e criatividade para satisfazer as necessidades dos clientes. A concorrência de mercado já não respeita as fronteiras físicas e uma inovação disruptiva pode acontecer a qualquer momento, mudando toda a história de um empreendimento.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com
 

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