15/03/2023

PM é acionada para conter tumulto após demora em atendimento em hospital de Parnaíba, litoral do Piauí

Em nota, a direção do Hospital afirmou que devido à demanda, três profissionais foram contratados para a equipe e que registrou BO devido às ofensas contra os profissionais de saúde.

PM é acionada para conter tumulto após demora em atendimento em hospital de Parnaíba, litoral do Piauí — Foto: Reprodução

A Polícia Militar foi acionada para conter um tumulto no Hospital Nossa Senhora de Fátima, anexo 2 do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), localizado em Parnaíba, nessa terça-feira (14). Pacientes estavam revoltados devido à demora para atendimento na unidade.

O hospital está em funcionamento com quadro de atendimento voltado para a pediatria, que apresentou movimentação intensa nos últimos dias. A confusão aconteceu depois que os pacientes e acompanhantes enfrentaram longa espera para o atendimento de crianças que chegaram debilitadas ao local.

Veja o Vídeo da Rede Clube:


Segundo Fabrício Araújo, pai de uma das crianças, sua filha chegou desacordada ao hospital e mesmo assim foi negligenciada pelos profissionais da unidade.

“Cheguei aqui com uma criança desmaiada nos braços da mãe. Parei o carro na frente do hospital e entrei na frente de algumas mães que concordaram. Aos poucos a criança acordou, mas depois voltou a vomitar e perdeu a consciência novamente. Mesmo assim, as enfermeiras e médicos não deram suporte”, disse o homem.

O pai da criança afirmou ainda que as enfermeiras não realizaram o atendimento inicial, pois aguardavam a permissão do médico responsável, e que enquanto isso jogavam no celular. Diante da situação, pais e mães se revoltaram e a Polícia Militar foi acionada. Profissionais disseram ter sido ofendidos e um BO será feito pelo hospital.

Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba — Foto: Bruno Santana/Prefeitura de Parnaíba

Uma mãe, identificada como Maria da Luz, veio do município de Ilha Grande para Parnaíba por volta das 13h40, e às 17h, seu filho doente ainda não tinha recebido atendimento.

“Cheguei aqui às 13h40, preenchi os papéis iniciais por volta das 14h. Eles nos colocaram para dentro e depois para fora, e até agora não fui atendida com o meu bebê. Vim de Ilha Grande e ainda não almocei”, contou a mulher, indignada.

Outro lado

Em nota, o HEDA se pronunciou sobre o caso, afirmando que no primeiro caso a paciente foi atendida dentro do prazo estipulado pelo hospital pela classificação de risco. A criança estava com a pulseira amarela, que permite até de 60 minutos de espera, e segundo a unidade, a paciente foi medicada com 30 minutos.

A nota destacou ainda que o hospital utiliza uma classificação realizada por profissionais habilitados na função, e que a criança segue internada.

A direção da unidade declarou também que um boletim de ocorrência foi feito por conta das ameaças que relataram ter recebido.

O HEDA afirmou que devido à alta demanda, três profissionais foram contratados para a equipe.

Fonte: G1 PI

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