12/08/2025

PM salva bebê de 17 dias de vida em Teresina; 3º caso no Piauí em duas semanas

Foto: Reprodução / PMPI

Na noite do último sábado (9), por volta das 21h30, policiais militares do 5º Batalhão do Piauí salvaram a vida de um recém-nascido de apenas 17 dias que estava engasgado com leite materno. A ação aconteceu durante patrulhamento na zona Leste de Teresina.

De acordo com a Polícia Militar, a viatura comandada pelo 1º Sargento Adão e composta pelo 3º Sargento Farias e pelo Cabo Queiroz foi abordada pelo pai da criança, identificado apenas pelas iniciais F.M., que carregava a filha nos braços e pedia socorro.Manobra de Heimlich: aprenda como agir diante de um engasgo de bebês e adultos

Segundo relato, a mãe, T.K., estava amamentando quando percebeu que a bebê começou a se engasgar. Desesperado, o pai saiu pelas ruas à procura de ajuda até encontrar a equipe policial. Utilizando técnicas de primeiros socorros, os militares conseguiram reanimar a criança ainda no local.

Por precaução, a família foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Satélite, onde a recém-nascida passou por avaliação médica e permaneceu em observação no setor de pediatria até ser liberada.

Este foi o terceiro caso de bebê salvo de engasgo por policiais militares no Piauí em menos de duas semanas. No último domingo (10), um bebê de quatro meses foi socorrido na zona Sul de Teresina após se engasgar. O 2º Tenente Holanda, do 22º BPM, realizou a manobra de desobstrução das vias aéreas, com apoio de outros policiais, conseguindo reverter o quadro.

Já no dia 30 de julho, um recém-nascido de sete dias foi salvo em Cocal, a 263 km da capital, pela soldado Juliane Marinho, do 31º BPM. A criança foi encontrada com sinais de obstrução e voltou a respirar após a manobra de Heimlich.

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros que pode ser realizada por qualquer pessoa treinada. Para bebês com menos de um ano, recomenda-se posicionar a criança de bruços, com a cabeça mais baixa que o tronco, e aplicar cinco batidas firmes nas costas, seguidas de cinco compressões no tórax.

Para crianças maiores de um ano, o procedimento envolve compressões abdominais até que o objeto seja expelido e a respiração normalizada. Especialistas alertam que pais e cuidadores devem buscar treinamento para agir em casos de emergência.

Fonte: Cidadeverde.com

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