10/02/2021

O FUNDADOR DA ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS

JOSÉ PINHEIRO DE CARVALHO Jornalista, publicitário, político e poeta

FAMILIA
Nasceu em Parnaíba, Piauí em 04.07.1932
Faleceu no Rio de Janeiro, RJ em 28.03.1986
Filho de Luiz Nelson de Carvalho e Cecilia Pinheiro de Carvalho
Casou-se dia 20 de janeiro de 1959, em Parnaíba - PI, com Ciléia Marny Pinheiro de Carvalho, filha do Carlos Furtado Carvalho e Maria de Lurdes Melo de Carvalho.
Foram residir na cidade do Rio de Janeiro e lá tiveram 6 (seis) filhos: Grace (falecida), Diana, Mônica, José Filho (Zezo), Lorena e Denise e atualmente 7 (sete) netos: Priscilla, Victor, Igor, Gabriel, Ludmilla Davi e Maria Eduarda.

Atualmente a família reside nas cidades de Fortaleza- CE, Teresina-PI e Lisboa-Portugal.

PROFISSIONAL
José Pinheiro iniciou suas atividades profissionais em março de 1953 no Rio de Janeiro no Jornal Tribuna da Imprensa, de propriedade do Carlos Lacerda.

Com muita energia também migrou, em 1955, para atividades no setor imobiliário, onde tinha um espaço no Suplemento do Piauí – Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã - ofertas imobiliárias e Shopping News.

Com um imenso carinho pelo Estado do Piauí, sua terra natal, sempre buscou realizar atividades e ações que pudessem divulgar o seu Estado. Com a “Operação Piauí" 1955/1956, levou ao Piauí vários jornalistas do Sul e Sudeste em um avião da FAB mostrando as riquezas e o potencial do Estado, de Gilbués ao litoral piauiense.

Participou do Cruzeiro Musical 1958 na TV RIO e TV PAULISTA -RECORD. Foi entrevistado por Cesar Ladeira nesse programa, onde ele denominou-o de “O MOÇO DO PIAUI” programa que repercutiu em toda imprensa, onde a denominação perdurou por toda a sua vida.

Em 5 de Janeiro de 1959 foi realizada uma homenagem pelos trabalhos prestados ao Estado, pela Associação Parnaibana de Imprensa – API, e no dia 8 de janeiro do mesmo ano uma homenagem no Cassino 24 de Janeiro.

Idealizador e organizador da Exposição de motivos piauienses no Jornal Correio da Manhã com apoio da FIEPI e colaboração do Centro Piauiense no dia 18 de maio ao dia 18 de junho.

Inovou e buscou uma forma de divulgar seu Estado em todo Brasil, e foi produtor do filme Guru das Sete Cidades, no ano de 1972, onde o filme foi filmado buscando divulgar as belezas, dos cenários e pontos turísticos do nosso Estado. Inquieto em realizar ações para as comunidades carentes, foi Fundador do Lions Club Atalaia, Parnaíba – PI, que até o momento continua em plena atividade.

Continuou suas ações empreendedoras e foi idealizador e fundador da APAL – Academia Parnaibana de Letras, Parnaíba – PI, fundada em 28 de julho de 1983.

Zé Pinheiro, o "Moço do Piauí", reuniu intelectuais da cidade, em sua residência na BR 343 - Baixa da Carnaúba (onde anos depois funcionou a Academia de Polícia).

Sentados:José Pinheiro de Carvalho, Maria da Penha e Alcenor Candeira
Em pé: Fonseca Mendes, Fontes Ibiapina e Anchieta Mendes

A foto histórica faz parte deste grande momento para a sociedade parnaibana; dentre os intelectuais fundadores presentes à essa reunião, encontravam-se o professor e advogado Alcenor Candeira Filho, os juízes João Nonon de Moura Fontes Ibiapina (escritor romancista), José de Anchieta Mendes de Oliveira (professor universitário, jornalista, cronista, poeta e musico) e a professora Maria da Penha Fonte e Silva (historiadora e cronista) e o jornalista e poeta Raimundo Fonseca Mendes.

No período 01.02.83 a 31.12.88, Portaria 215 PMP, tornou-se Vice-prefeito de Parnaíba na Gestão Dr. João Silva onde desenvolveu vários trabalhos sociais; Corrida das fogueiras, SOS populações ribeirinhas bem como Bazar para população em condição de pobreza, e assistência com ajuda de profissionais de saúde e mantimentos e vestuários.

Zé Pinheiro, O MOÇO DO PIAUI, homem de bem, com espírito inquieto e sobretudo humilde, deixou um legado de amor ao seu Estado, de paixão pela sua cidade Natal, onde o empreendedorismo social e cultural foram sua marca, onde os filhos desta terra, os cidadãos parnaibanos, e suas futuras gerações podem orgulhar-se do legado que o mesmo deixou.

Por: Adm. Mônica P. Carvalho

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