02/11/2017

Movimento é intenso nos cemitérios de Parnaíba no dia de Finados

Na manhã dessa quinta-feira (02), feriado de Dia de Finados, era grande a movimentação de pessoas nos cemitérios da cidade.


Cemitério São Sebastião

No cemitério São Sebastião, na Rua Tabajara, a circulação de pessoas era a maior, dentro e fora do campo santo. Nesta data, pessoas de Parnaíba e região visitam seus entes queridos e prestam homenagens com velas e coroas.


Cemitério da Igualdade

Essa data também movimenta o comercio. Ambulantes vendem suas mercadorias nas portas dos cemitérios; vela, coroa de flores, água mineral, refrigerantes e outros. 

Para a ambulante Joana, que vende coroa de Flores no Cemitério São Sebastião, a venda é um meio de aumentar a renda da Família: "Eu estou aqui todos os anos. É um meio da gente ganhar mais dinheiro, faço isso há cinco anos.” disse a ambulante.


Conheça um pouco da Historia do Dia de Finados
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos1 .

Dia de Finados em Guanajuato, México 
Segundo León Denis2 , o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.





Da redação do Portal PHB em Nota

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