Em um cenário de rearranjos para as eleições do próximo ano, o sobrenome Mão Santa continua a "pesar".
Gracinha Mão Santa - Foto: ReproduçãoNa política, declarações raramente encerram debates, quase sempre, inauguram outros. Foi nesse tom que a deputada estadual Gracinha Mão Santa falou, nesta segunda-feira (15), à imprensa na Assembleia Legislativa do Piauí, sobre a possibilidade de o ex-governador e ex-senador Mão Santa voltar às urnas em 2026 como candidato a deputado federal.
Com discurso sereno, mas carregado de entrelinhas, Gracinha tratou de afastar certezas definitivas. “Tudo na vida é possível”, afirmou, antes de listar o óbvio que, na política, nunca é apenas formalidade: para disputar uma eleição, é preciso querer, poder, estar dentro da legalidade e filiado a um partido.
A deputada foi direta ao falar do presente. Se a pergunta for feita agora, a resposta é clara: Mão Santa não é pré-candidato. Mas, como costuma acontecer nos bastidores do poder, o futuro permanece aberto.
“No próximo ano, eu não posso prever, porque as coisas às vezes mudam”, disse, deixando no ar a possibilidade de uma reavaliação mais adiante.
Gracinha também fez questão de afastar qualquer leitura de impedimento externo. Caso a possível pré-candidatura não avance, será por decisão pessoal de Mão Santa. A justificativa passa por um traço já conhecido do ex-governador: a resistência à multiplicação de candidaturas dentro da própria família.
“Ele quer que a gente siga o legado e ele nunca concordou muito de ter vários ao mesmo tempo”, explicou.
A fala, feita no coração do Legislativo estadual, ecoa como um recado calculado ao meio político. Não há pré-candidatura posta, mas tampouco há portas definitivamente fechadas. Em um cenário de rearranjos para 2026, o sobrenome Mão Santa continua a pesar, mesmo quando o principal interessado prefere, ao menos por enquanto, manter distância do palanque.
Na política piauiense, o tempo costuma ser tão estratégico quanto o discurso. E, como deixou claro Gracinha, é justamente o tempo que dirá se o “tudo é possível” ficará apenas no campo das hipóteses ou ganhará forma nas urnas.
Fonte: Portal Lupa1













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