A influencer possui histórico de envolvimento no crime organizado e é investigada pela participação em um esquartejamento na zona Sudeste de Teresina.

A blogueira Maria Clara Sousa Nunes Bezerra, conhecida nas redes sociais como “Clarynha Sousa”, de 25 anos, foi presa na tarde desta segunda-feira (18), juntamente com seu companheiro Marcelo Pernetta. A influenciadora possui histórico de envolvimento com o crime organizado e é investigada por participação em um esquartejamento na zona Sudeste de Teresina.
Ambos possuem envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), a ação teve como objetivo cumprir um mandado de prisão contra Marcelo, que possui extensa ficha criminal, incluindo roubo qualificado, organização criminosa e tráfico de drogas.
Recentemente, Marcelo trocou tiros com guarnições do 8º Batalhão da Polícia Militar. Na ocasião, foram apreendidos entorpecentes enterrados e uma prótese utilizada por ele.
Durante o cumprimento da medida, entorpecentes foram encontrados na residência, localizada na zona Sul de Teresina, o que resultou nas prisões em flagrante. Os dois foram encaminhados para a sede do departamento, onde permanecem à disposição da Justiça.
" Uma arma de fogo foi apreendida, crack, dinheiro. Todos esses utensílios que servem para o fortalecimento das organizações criminosas e que diariamente a polícia civil e militar tem tirado de circulação", detalhou o delegado Samuel Silveira, coordenador do DENARC.
Maria Clara é investigada pela participação em um esquartejamento ocorrido no dia 23 de junho de 2024, na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina.
Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a influencer teria sido a mandante do homicídio de Silvana e participou da execução e do esquartejamento do corpo. A motivação do crime seria a suspeita de que a vítima estaria repassando informações a uma facção rival.
No entanto, a influenciadora está em liberdade desde o dia 16 de junho por decisão judicial, que entendeu que não há elementos suficientes para levá-la a júri popular. O Ministério Público recorreu da decisão e aguarda julgamento do recurso. Maria Clara ficou presa por quase 11 meses.
Fonte: Portal Meio Norte