09/05/2023

Reprodução 3D confirma autoria de PM no tiro que matou Débora Vitória, aponta DHPP

FOTO: INSTAGRAM-Reprodução

A delegada Nathália Figueiredo garantiu que a microcomparação balística é uma prova objetiva indiscutível de que a arma apresentada pelo PM foi a responsável pela morte da criança. Segundo a delegada, mesmo havendo uma possibilidade de que a versão do PM fosse verdadeira, a análise balística afastou essa hipótese.

A descoberta reforça a suspeita de que o PM teria sido o responsável pela morte da criança e não o suspeito Clemilson da Conceição Rodrigues, que havia sido preso anteriormente pelo crime. A microcomparação balística identificou que a partícula de chumbo encontrada no corpo da criança foi disparada pela arma apresentada pelo PM, o que confirma a autoria do disparo.

“A microcomparação balística é categórica e é uma prova objetiva indiscutível de que a partícula de chumbo encontrada no corpo da criança partiu da arma apresentada pelo PM, então mesmo havendo uma possibilidade de ocorrência naquilo que ele relatou na versão dele isso é afastado pela microcomparação balística, então, de fato não foi a arma do Clemilson da Conceição Rodrigues que matou a criança”, afirmou a delegada Nathália Figueiredo.

FOTO: INSTAGRAM-Reprodução

De acordo com a avaliação da delegada Nathália Figueiredo, o policial em questão não poderia ter realizado disparos na situação em que se encontrava, pois haviam civis no local, incluindo uma mãe e uma criança que estavam na linha de tiro. A delegada se baseou em oitivas realizadas que confirmaram a presença das duas vítimas em questão.

Ele estava em uma situação que existiam civis, de troca de disparos, e, no meu entender, não poderia ter realizado disparo, porque existiam uma mãe e uma criança na linha de tiro. As oitivas realizadas mostram que as duas estavam na linha de tiro. Ele, como profissional de segurança pública, não poderia ter realizado disparos nessa situação", Frisou a delegada.

Para a delegada, a conduta do policial como profissional de segurança pública foi inadequada e não condiz com os protocolos de segurança. A presença de civis em uma situação de troca de disparos exige ainda mais cautela e habilidade por parte dos agentes de segurança, que devem agir com responsabilidade e evitar causar danos colaterais.

Fonte: Portal 180

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