30/05/2023

PF/PI cumpre mandados da Operação Não Seja um Laranja 2 em Parnaíba


No Piauí, equipes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de busca e apreensão pela Operação Não seja um laranja 2, no município de Parnaíba/PI.

Durante a ação, foram apreendidos documentos e a investigação segue com a realização de oitivas na Delegacia da PF.


A Operação Não Seja um Laranja 2 foi deflagrada nesta terça-feira (30/5) pela Polícia Federal, com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados, com o objetivo de desarticular esquemas criminosos voltados para a prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país. A ação contou também com o suporte da Interpol, por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).


No total, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, como parte das investigações sobre indivíduos que cederam suas contas pessoais para receber recursos provenientes de golpes e fraudes contra clientes bancários.

A Operação Não Seja um Laranja 2 faz parte do Projeto Tentáculos, que possui como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, em vigor desde outubro de 2017. Esse acordo se tornou uma referência nacional e internacional em cooperação público-privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.


Nos últimos anos, a Polícia Federal identificou um aumento significativo da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, nas quais "emprestam" suas contas bancárias em troca de pagamento. Essa prática de "lucro fácil" ao ceder suas contas para transações fraudulentas possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que prejudicam inúmeros cidadãos. Essas pessoas são conhecidas popularmente como "laranjas".

A Polícia Federal alerta:

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir essa criminalidade, a exemplo da ação realizada em agosto de 2022, que teve 43 mandados de busca executados em 13 Estados e no Distrito Federal.

Da redação do Portal PHB em Nota
Com informações da Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

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