Aconta na rede social Instagram da digital influencer, Naiara Dias foi hackeada por criminosos. O pesadelo da influencer, que é de Altos (PI) e tem mais de 11 mil seguidores, começou na sexta-feira (18).
Segundo informações, os criminosos estão utilizando o nome da influencer para aplicar golpes nos seguidores, onde já se tem registros de várias vítimas lesionadas.
A primeira tática utilizada, foi a do “pix premiado”, de imediato, Naiara Dias notificou todos os seguidores por meio de vídeos alertando do golpe que estava ocorrendo em seu nome.
Consequentemente, os criminosos tomaram posse da conta fazendo mais golpes em nome das lojas parceira em que a influencer faz publicidade, informando pagamento em pix.
CRIMINOSOS RESGATAM VÍDEO DE PROMOÇÃO DAS LOJAS PARA APLICAR GOLPE DO PIX (IMAGEM/REPRODUÇÃO)
CRIME VIRTUAL
A profissional que é conhecida por diversas contruibuições na área do entretenimento em Altos, está divulgando vídeos nas redes sociais fazendo apelo para que os seguidores denunciem a conta e não caiam em golpes.
“Eu peço ajuda a todo mundo, quem puder avisar o máximo possível que minha conta foi hackeada, por favor me ajudem a denunciar”, relatou a influencer.
Naiara ainda aproveitou para fazer um alerta aos colegas influencers.
“Eu deixo meu alerta, quem tem seu Instagram para trabalho, que compartilham momentos com família e coisas pessoais, por favor protejam, pois foi uma coisa que não fiz e perdi minhas fotos e tudo meu. Isso é sério, é crime virtual”, desabafou a influencer.
A influenciadora disse que já tentou suspender a conta junto com a empresa responsável pelo Instagram no Brasil, mas não obteve resposta.
O golpe, que vem se tornando cada vez mais comum nas redes, consiste em hackear contas com muitos seguidores para vender produtos que não existem ou anunciar falsas promoções e sorteios.
O que diz a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp
"Sabemos que perder o acesso a contas em qualquer plataforma digital pode ser uma experiência difícil. Por isso, na Meta, trabalhamos na implementação de recursos capazes de barrar o acesso de hackers a contas de terceiros, em campanhas educativas de identificação e prevenção a esse tipo de ataque, bem como em ferramentas e processos para a recuperação de contas. Manter nossa comunidade segura é uma das nossas prioridades e é uma área que buscamos atualizar, evoluir e melhorar constantemente", um porta-voz da Meta.
O processo de recuperação pode levar algum tempo, uma vez que é preciso garantir que todos os requisitos de segurança sejam cumpridos para devolver a conta ao seu legítimo dono.
Confira abaixo as principais dicas de segurança e o passo a passo para recuperação de contas em cada aplicativo.
Como manter suas contas, nos diferentes aplicativos, segura:Não clique em links desconhecidos, especialmente se não tiverem sido ativamente solicitados por você pelos caminhos oficiais de marcas ou estabelecimentos.
- Não compartilhe links ou códigos de acesso recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. Eles podem ser o código de acesso à sua conta.
- Ative a autenticação de dois fatores nos diferentes aplicativos: Com essa etapa extra de segurança, além da sua senha, você também receberá um código de acesso novo que deverá ser informado todas as vezes que tentar logar na sua conta a partir de um dispositivo desconhecido. No WhatsApp, esse código funciona como uma camada extra de segurança e será solicitado de tempos em tempos no próprio aplicativo.
- Desconfie de publicações na internet que ofereçam serviços e bens por um valor abaixo do preço de mercado.
- Verifique se seu número de telefone e e-mail estão atualizados no aplicativo.
- Jamais informe sua senha ou código de autenticação de dois fatores a terceiros.
- Tenha uma senha segura. Certifique-se de que sua senha tem ao menos seis caracteres e tente usar uma combinação complexa que inclua números, letras e pontuações. Tente também combinar letras maiúsculas e minúsculas. Sua senha do Facebook e Instagram devem ser diferentes das outras senhas que você usa para acessar outros serviços, como o e-mail ou a conta bancária
Fonte: Campo Maior em Foco