A UFDPar informou que o prazo para a conclusão do processo é de 60 dias.
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Árbitra foi agredida a socos após expulsar jogador de partida. — Foto: Reprodução
A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) começou a ouvir testemunhas no processo administrativo que apura a ação do estudante Rodrigo Quixaba, apontado como o autor da agressão contra a árbitra Eliete Fontenele. Ela foi agredida a socos durante uma partida de futebol na quadra da instituição e um vídeo feito por outros alunos registrou o momento.
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Eliete Fontenele — Foto: Fernando Cardoso/TV Clube
O diretor do campus, Alex Marinho, informou que o processo tem que seguir os trâmites processuais da universidade. O diretor também disse que entende a pressão da comunidade para se ter uma resposta.
"A universidade tem que seguir os trâmites processuais, inclusive é um processo sigiloso. A universidade tomou as providências, a comissão foi instaurada, já teve suas reuniões e agora nós estamos na fase de oitivas", informou.
Enquanto o processo administrativo ainda está sendo analisado pela universidade, o aluno pode continuar assistindo às aulas normalmente, informou o diretor.
"Enquanto não sair uma punição, o aluno pode frequentar a universidade. Dependendo do resultado nós iremos tomar as medidas. Só que nós não podemos impedir o aluno de assistir às aulas enquanto o processo não for finalizado", disse.
A quadra da universidade continua interditada desde o dia da agressão e tem previsão para ser reaberta no segundo semestre.
"No segundo semestre vai voltar ao funcionamento normal. Houve de fato uma preocupação inicial porque as coisas estavam muito inflamadas, o próprio campeonato foi suspenso e no próximo semestre as atividades voltarão ao normal na quadra esportiva", informou.
A UFDPar informou que o prazo para a conclusão do processo é de 60 dias desde a comissão instaurada. Segundo o diretor Alex Marinho, o prazo está sendo cumprido.
Fonte: G1 PI