18/06/2019

Castelinho: mulher e executor de engenheiro estão foragidos


Foto: Reprodução/Arquivo/Cidadeverde.com

Duas semanas após o novo julgamento da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí, permanecem foragidos Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco e Francisco Moreira do Nascimento, acusados de envolvimento no assassinato do engenheiro José Ferreira Castelo Branco, conhecido como Castelinho.

O delegado geral da Polícia Civil no Piauí, Luccy Keico, informou que a polícia percorreu vários endereços em busca dos acusados e agora conta com o apoio da população. “Ambos não foram encontrados nos endereços referidos. A polícia está a procura deles que estão foragidos. Queremos agora o apoio da população, o sigilo é garantido”, disse.

Julgados em 2015, a mulher de Castelinho, Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco, foi condenada junto com o ex-coronel José Viriato Correia Lima como mandantes e autores intelectuais do assassinato. O terceiro condenado, Francisco Moreira do Nascimento, ex-soldado da Polícia Militar, foi julgado como o executor da vítima.

A Delegacia Geral de Polícia Civil disponibiliza o número (86) 3216-5225 para denúncias. “Qualquer informação é relevante para que a gente consiga efetuar essas prisões”, afirma Keyco.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a defesa de Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco e Francisco Moreira do Nascimento mas não obteve retorno.

O crime
O homicídio ocorreu no dia 8 de junho de 1999. Castelinho foi morto a tiros quando fazia caminhada. Além de engenheiro da Telepisa, ele era também Professor da Escola Técnica Federal do Piauí, hoje Instituto Federal.

Aumento da pena
No dia quatro de junho, o Tribunal de Justiça do Piauí julgou procedente um recurso do Ministério Público pedindo o aumento da pena dos condenados. O recurso do MP recorre para aumento da pena de Ana Zélia, de sete anos e seis meses de reclusão no regime semiaberto para oito anos e nove meses em regime fechado. Para o ex-soldado que efetuou os disparos, a pena passou de 26 anos para 23 anos de reclusão. Preso na Penitenciária de Parnaíba por outras condenações, a decisão manteve a pena de Correia Lima em 25 anos.

Valmir Macêdo
valmirmacedo@cidadeverde.com

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