Idoso de 72 anos é assaltado e sofre ameaças: 'Vamos tocar fogo em você'

02/04/2014

Um idoso de 72 anos foi vítima de assalto e ameaçado de morte pelos suspeitos. Eles jogaram álcool em seu corpo e disseram que iriam atear fogo porque ele não possuía mais dinheiro. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (1°) em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Três suspeitos de participar da ação foram presos.

Cinco homens abordaram o idoso quando ele saía de casa, por volta das 6h. O grupo forçou a vítima a retornar para o interior da residência, onde eles começaram a procurar por bens de valor e dinheiro.

Após realizar uma busca pelo local, os suspeitos questionaram onde estaria escondido o cofre. Depois que o idoso informou que não possui cofre, eles ameaçaram atear fogo na vítima. "Eles queriam mais dinheiro, falaram 'diz onde está o cofre ou então nós vamos tocar fogo em você'. Pegaram álcool, jogaram no meu corpo, depois jogaram um cobertor em cima e disseram 'vamos tocar fogo nele, já que ele não quer falar'", afirma o idoso, que preferiu não se identificar.

Ao verificar as gavetas dos móveis no interior da casa, um dos suspeitos localizou alguns remédios e perguntou ao idoso se ele era hipertenso. “Eu afirmei que tomava remédio para controlar a pressão, então um deles falou 'já pegamos tudo, vamos embora senão vai dar um negócio no cara aqui', aí pronto", conclui o idoso.

Um vizinho da vítima notou a ação dos criminosos e acionou a Polícia Militar de Praia Grande, que localizou o veículo onde os suspeitos se encontravam, alguns minutos depois de eles deixarem a casa do idoso.

Dentro do carro, os policiais prenderam três suspeitos com alguns objetos roubados durante a ação. “A informação nos chegou por meio do 190. Nos foi passada a placa do veículo levado da residência, uma viatura passou próximo ao local, verificou um dos carros e ordenou que parassem. Nesse automóvel estavam três indivíduos e alguns objetos roubados da casa. Dois são daqui de Praia Grande e o terceiro é de Marília. Este último era foragido de um presídio da cidade. Dois dos suspeitos possuíam passagens pela polícia, entre eles o de Marília, que é suspeito de três homicídios”, afirma o capitão Graças, da Polícia Militar.

O capitão afirma ainda que o caso não é algo comum e relata que ficou surpreso ao ser informado sobre a ocorrência. “É algo que choca, porque a gente verifica que a cidade não possui histórico desse tipo de violência, de uma pessoa ameaçar e jogar álcool simplesmente procurando um cofre, foi algo chocante”, conclui.

Fonte: G1