
Foto: Divulgação/SSP-PI
O Tribunal de Justiça do Piauí manteve a prisão preventiva do estudante de enfermagem, Leonardo Meira, preso em maio deste ano com 30 tabletes de cocaína, avaliado em aproximadamente R$ 3,5 milhões.
A defesa do estudante requereu a concessão da ordem para revogação da prisão preventiva e aplicação de medidas cautelares diversas. Leonardo está preso preventivamente desde o dia 28 de maio, quando teve a prisão em flagrante convertida.
A desembargadora Maria do Rosário, da 1ª Câmara Especializada Criminal, descartou a argumentação da defesa de ilegalidade da prisão e destacou materialidade, indícios de autoria e a gravidade do crime praticado, o que revelam a necessidade de manutenção da prisão preventiva.
“Assim, a medida encontra respaldo legal e jurisprudencial, não se verificando qualquer constrangimento ilegal apto a justificar a concessão da ordem de habeas corpus. Ante o exposto, conheço da ordem para denegá-la, em consonância com o parecer ministerial”, diz na decisão de 22 de agosto.
No dia 23 de julho, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina manteve a prisão preventiva com base na gravidade concreta do crime e no risco à ordem pública, destacando a grande quantidade de droga apreendida e o fato de o tráfico ter sido praticado de forma interestadual.
De acordo com os autos, o próprio Leonardo confessou que a droga vinha do Maranhão, especificamente das cidades de Imperatriz e São João dos Patos, e que esta seria sua quarta viagem transportando entorpecentes, sempre sob orientação remota de terceiros via WhatsApp.
A investigação conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Organizadas (DRACO) resultou no indiciamento de Leonardo pelo crime de tráfico interestadual de drogas. O Ministério Público apresentou denúncia formal no dia 17 de julho de 2025.
Fonte: Cidadeverde.com