30/04/2025

Adolescente baleado na cabeça por ex-namorada volta para UTI, no Piauí

O jovem havia recebido alta e estava se recuperando em casa, onde daria início ao processo de reabilitação.

Jovem baleado na cabeça por ex-namorada em escola de Teresina volta à UTI | Foto: Reprodução

O estudante de 16 anos que foi baleado na cabeça dentro de uma escola particular no Centro de Teresina, no dia 4 de dezembro de 2024, voltou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na noite de terça-feira (30). Segundo a mãe dele, Cleytiana Campelo, a internação é por precaução, após uma "intercorrência".

Ao MeioNews, Cleytiana explicou que o filho passou por exames e segue estável. “Ele está na UTI só por precaução. Já fez raio-X, que está tudo ok, e ainda vai fazer uma tomografia. Está tudo bem, graças a Deus”, disse.

O jovem havia recebido alta e estava se recuperando em casa, onde daria início ao processo de reabilitação.

O caso
O atentado aconteceu no refeitório da escola, onde o adolescente foi atingido por um disparo na região da nuca no dia 4 de dezembro de 2024. A responsável pelo tiro é a ex-namorada da vítima, uma jovem de 17 anos. A arma utilizada no crime pertence ao pai da garota, que é policial militar.

Após efetuar o disparo, a adolescente deixou a arma sobre uma mesa e saiu correndo do colégio. Ela acabou sendo apreendida por equipes da Polícia Militar. Dentro da mochila dela, os policiais ainda encontraram uma faca do tipo peixeira.

Gravemente ferido, o estudante foi socorrido e levado inicialmente ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Depois, foi transferido para uma unidade de saúde da rede privada, onde passou por cirurgia. Mesmo após o procedimento, o projétil permaneceu alojado na nuca do garoto.

De acordo com o delegado Tales Gomes, da Diretoria Especializada em Operações Policiais (Deop), apenas os dois adolescentes e uma funcionária da cantina estavam no refeitório no momento do disparo. Os jovens conversavam quando tudo aconteceu.

Durante o depoimento prestado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a adolescente optou por não se manifestar. Já a Corregedoria da Polícia Militar instaurou uma sindicância para apurar a possível responsabilidade do pai da jovem no caso.

Fonte: Portal Meio Norte

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