09/05/2023

Batalhão Ambiental desarticula rinha e resgata 30 galos, no Piauí

A desarticulação de uma rinha, ou luta de galo aconteceu durante a madrugada desta segunda-feira (08).

Batalhão Ambiental desarticula rinha e resgata 30 galos em Teresina. | Batalhão Ambiental

Durante a desarticulação de uma rinha, ou luta de galo, 30 galos foram resgatados pelas equipes da polícia. A ação ocorreu no bairro Nova Teresina, na zona Norte da capital, durante as rondas de serviço deste domingo (07) para segunda (08) pela Polícia Militar do Piauí, através do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA).

Segundo o tenente-coronel Teixeira, comandante do BPA, a apreensão das aves ocorreu após uma denúncia anônima acerca da rinha.

“O Batalhão de Polícia Ambiental, neste final de semana, fez apreensão de 30 galos de briga colocados em uma rinha na região de Teresina. Nos galos foram observados sinais de maus-tratos e vestígios de que os mesmos estavam sendo colocados para combates. Além disso, o Batalhão Ambiental através da operação ‘Silêncio e Paz’ realizou a apreensão de aparelhos de fontes sonoras que estavam envolvidas em perturbação do sossego”, destacou.

Galos são resgatados pelo BPA./ Batalhão Ambiental.

O BPA informou que no momento do ocorrido, não houve prisões. Porém um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ou seja, um registro de um fato considerado como crime de menor relevância, foi realizado. Os animais foram recolhidos e levados para o Batalhão Ambiental para os procedimentos e cuidados necessários.

Entenda
No país, a manutenção de rinhas de galo é proibida pela Lei 9.605, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais. O Artigo 32 dessa legislação trata da prática de "ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos", e estipula uma pena de detenção de três meses a um ano, além de uma multa.

Os galos podem sofrer diversos tipos de violência como ferimentos, mutilações e mudanças estéticas (como retirada de penas). E os proprietários dos animais, os donos dos locais onde a prática é realizada e até mesmo os apostadores podem ser responsabilizados pelo crime ambiental cometido em rinhas de galo. Na maioria das vezes, essas lutas entre as aves são acompanhadas por pessoas que fazem apostas em dinheiro.

Fonte: Portal Meio Norte

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