17/11/2022

Polícia descobre fábrica de documentos falsos em apartamento no Piauí

Foto: divulgação SSP-PI

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) fechou uma fábrica de documentos falsos que funcionava em um apartamento na zona Leste de Teresina. A investigação aponta que a fraude tinha como objetivo solicitar empréstimos, bem como benefícios do Governo Federal. Três pessoas foram conduzidas e mais de 15 cartões magnéticos apreendidos, incluindo os do benefício Auxílio Brasil.

“Foram conduzidos um casal, proprietários do móvel, e mais um homem que residia com eles. Os três já são reincidentes nessa conduta de estelionato em benefícios do Governo. A conduta da associação criminosa consiste em produzir documentos falsos e a partir daí solicitar benefícios do Governo, como o do atual Auxílio Brasil, ou mesmo solicitar empréstimos em instituições financeiras", disse o delegado Anchieta Nery, coordenador da DRCI.

Além de 15 cartões magnéticos do Auxílio Brasil foram apreendidos computadores, pen drives, cédulas em branco de RGs, documentos de identidade falsificados e diversos cartões de crédito.

A descoberta da fábrica de documentos falsos ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (16). O inquérito policial, presidido pelo delegado Thiago Damasceno, apura operações fraudulentas com cartões de crédito de terceiros. Com o avanço das diligências em ambiente cibernético, a Polícia Civil chegou ao endereço onde foram presos os três suspeitos.

De acordo com a DRCI, os investigados até então identificados, integrantes de uma mesma família, já haviam sido processados na Justiça Federal por fraudes diversas relacionadas a benefícios previdenciários.

"Ao cumprir a ordem judicial, a equipe da DRCI obteve elementos de prova relacionados às compras fraudulentas com cartão de crédito, fechando a investigação, e deparou-se com uma verdadeira fábrica de documentos falsos em pleno funcionamento quando da entrada no imóvel", informou a DRCI.

Após o flagrante, os presos serão apresentados ao Poder Judiciário para audiência de custódia. Por se tratar de benefícios do Governo Federal, o caso será enviado à Polícia Federal.

Graciane Araújo
redacao@cidadeverde.com

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