23/03/2022

Suspeito de matar mulher com tiro na cabeça se entrega à polícia, no Piauí

De acordo com a Polícia Civil, os dois filhos de Kelly, uma criança de 4 anos e um bebê 11 meses, estavam em casa quando a mãe foi vítima de feminicídio.

Kelly Rayane dos Santos Nascimento foi baleada dentro de casa em Teresina — Foto: Reprodução

O suspeito de matar a jovem Kelly Rayane dos Santos Nascimento, de 28 anos, se apresentou na tarde desta terça-feira (22) no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Teresina. O homem, que não teve a identificada divulgada, era namorado da vítima e chegou acompanhado do advogado.

Kelly Rayane foi assassinada com um tiro na cabeça na madrugada de domingo (20), no bairro Nova Brasília, Zona Norte da cidade. Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital do bairro Buenos Aires, mas, quando chegou ao local, não resistiu e morreu.

De acordo com a delegada Nayana Paz, do Núcleo de Feminicídio do DHPP, os dois filhos de Kelly, uma criança de 4 anos e um bebê 11 meses, estavam em casa quando a mãe foi vítima de feminicídio.

Ao g1, a delegada contou que parentes da vítima relataram que ela sofria ameaças e ainda não se sabe se ela chegou a denunciar o homem. Testemunhas do caso ainda estão sendo ouvidas.

Como denunciar violência contra a mulher

Denúncia pode ser realizada pelo celular — Foto: Foto: Lucas Marreiros/g1

No Piauí, denúncias podem ser feitas no aplicativo Salve Maria, disponível gratuitamente na loja de aplicativos Play Store e App Store. O telefone da Polícia Militar, o 190, e o número 180, da Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal, também podem ser usados para denunciar.

O Centro de Referência Francisca Trindade também recebe denúncias através do WhatsApp, pelo número (86) 99433 0809. Nesse contato também é possível tirar dúvidas de ordem jurídica e/ou psicossocial. A coordenadoria disponibiliza ainda o e-mail ouvidoria.mulher@cepm.pi.gov.br.

A Patrulha Maria da Penha manterá atende no número (86) 99414-8857, em casos de vítimas com medidas protetivas. Pedidos de medidas protetivas também podem ser feitos pelo telefone.

O Instituto Esperança Garcia também oferece apoio a vítimas no telefone (86) 99416 9451.

Fonte: Portal Meio Norte

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