20/01/2022

Polícia faz buscas no MA e alega contradição nos relatos sobre desaparecimento de pastor

Foto: Arquivo Pessoal

O desaparecimento do pastor Carlos Alberto Oliveira Júnior e do corretor de veículos Raí Rodrigues Lima, vistos pela última vez há oito dias, deve ser solucionado pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI) em breve, foi o que informou ao Cidadeverde.com o delegado Francisco Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“A investigação está devidamente operacionalizada. O delegado tem trabalhado incessantemente com sua equipe. As primeiras informações chegadas são totalmente contraditórias, mas já temos todo o caminho percorrido e acredito que nos próximos dias todos os fatos serão elucidados em sua extensão”, disse o coordenador do órgão.

O delegado Luís Guilherme, titular da Delegacia de Investigação de Desaparecimento de Pessoas, já conseguiu imagens do veículo em que estavam, atravessando a ponte José Sarney [Da Amizade], em direção ao Maranhão. Por conta disso, os investigadores realizaram diligências em Timon e Caxias.

Na segunda-feira (17) alguns familiares das vítimas realizaram um protesto em frente a sede do DHPP em Teresina cobrando respostas das autoridades sobre o paradeiro de Carlos Júnior e Raí Rodrigues, que teriam desaparecido na noite no dia 11 de janeiro, ocasião em que saíram do bairro Cidade Jardim, na zona Leste da capital, para realizar a entrega de um veículo no bairro Aeroporto, na zona Norte da cidade.

Casada há 18 anos com o pastor, com quem tem quatro filhos, Janaína de Souza Rocha Oliveira relatou que apesar do companheiro não manter relação mais próxima ao corretor, exceto por uma amizade em comum na igreja em que frequentavam, teria decidido acompanhá-lo na viagem após convite deste.

Por sua vez, Baretta reforça o desencontro das informações repassadas pela família com o que a polícia já tem apurado até o momento. De acordo com o coordenador do DHPP, o pastor e o corretor eram amigos íntimos e também possuíam antecedentes criminais, o que pode ter relação com o desaparecimento dos dois.

“Eles tinham uma amizade muito grande mesmo. Apesar deles já terem um passado de envolvimento com o submundo do crime, não levamos em conta o direito penal do autor e sim do fato, porque são duas pessoas que as famílias estão clamando, pois desapareceram. A Delegacia de Desaparecimento de Pessoas, está trabalhando para dar uma resposta satisfatória para a sociedade de uma forma geral”, enfatizou a autoridade.

Flash de Yala Sena e Breno Moreno
redacao@cidadeverde.com

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