29/07/2020

Acusado de matar cabo do Piauí, PM do Maranhão é preso por outros homicídios

Foto: Letícia Santos/Cidadeverde.com/Arquivo

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Teresina remeteu o mandado de prisão contra o soldado Francisco Ribeiro dos Santos Filho, da Polícia Militar do Maranhão, por um assassinato ocorrido dia 16 de agosto de 2018 no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina. Ribeiro já responde pelo homicídio do cabo Samuel Borges. Ele esta recolhido em um presídio militar. 

De acordo com o inquérito policial, a vítima Filipe da Silva Araujo sofreu uma emboscada na avenida Josué de Moura Santos e levou vários tiros, inclusive no rosto, na luz do dia, em agosto de 2018. O exame de microcomparação balística comprovou que a munição usada para matar a vítima partiu da pistola .40 que o militar recebeu da Polícia do Maranhão para trabalhar.

Laudos periciais confirmaram que a mesma arma foi utilizada para assassinar dois jovens meses depois, também na zona Leste de Teresina. 

Em fevereiro de 2019, Francisco Ribeiro novamente usou a pistola para matar. A última vítima foi o cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel Borges, que estava indo deixar o filho na escola e se deparou com um suspeito em uma moto sem placa, com um volume estranho na cintura. Diante disso, teve início uma perseguição, seguidas de três abordagens. 

Samuel Borges deu voz de prisão a Francisco, que portava ilegalmente um revólver como segunda arma. O soldado reagiu atirando no cabo do Piauí, que morreu com a pistola na cintura. O filho de Samuel, que estava com o pao em uma moto, assistiu ao assassinato. 

Francisco Ribeiro foi preso em flagrante e passou alguns meses recolhido no 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão em Timon, em que era lotado. Nesse crime, Ribeiro foi pronunciado para ir a Juri Popular e ganhou o direito de aguardar em liberdade. 

O DHPP de Teresina seguiu com as investigações e indiciou o policial Ribeiro nos outros dois casos. Com as provas, a Justiça decretou novamente a prisão do soldado, que agora deve aguardar os julgamentos preso. 


Carlienne Carpaso (com informações de Tiago Melo)
carliene@cidadeverde.com

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