18/12/2019

Mãe dá à luz dentro de ônibus enquanto ia para consulta de rotina em Parnaíba

Foto: Rodrigo Rodriguez

Socorristas do Samu logo após o parto. Os lençóis tiveram que ser improvisados pois a mãe não esperava o nascimento da filha hoje

Uma mãe deu à luz dentro de um ônibus que fazia linha de Cajueiro da Praia à Parnaíba, no litoral do Piauí.O enfermeiro do Samu Flaviano Aragão conta que a mulher estava indo para uma consulta de rotina para saber como estava a gestação quando o bebê apressadinho resolveu nascer. 

O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (18) em frente à base do Samu em Parnaíba. Segundo o enfermeiro o parto durou no máximo 15 minutos. 

"Quando o motorista estacionou próximo à base do Samu, ela já estava em trabalho de parto. Eu estava saindo do meu plantão e fui lá ver o que estava acontecendo. Ao entrar no ônibus, o bebê já estava com a cabeça para fora e auxiliamos. Trouxeram um kit de parto, cortamos o cordão umbilical e pronto. Entre 10 e 15 minutos já estavam todos bem", conta o enfermeiro. 

Ele conta que a mãe- identificada como Cibele Paulino da Silva- estava bem, mas preocupada pelo parto repentino. Nos cálculos dela, a filha só nasceria em janeiro. 

Foto: Rodrigo Rodriguez

Bebê veio ao mundo saudável e é o segundo filho de Cibelle

"Ela ficou muito preocupada porque não estava esperando que o bebê nascesse assim. Era só uma consulta de rotina", conta Flaviano Aragão que disse que "ganhou o dia". 

"Era mais um dia comum e acabei ganhando o dia por ter ajudado uma criança a vir ao mundo", disse o enfermeiro que este ano também participou de outro atendimento inusitado: uma idosa que desmaiou durante uma festa surpresa de aniversário. 


Fotos: arquivo pessoal

Mãe ao lado do enfermeiro do Samu que estava saindo do plantão e resolveu ficar para ajudar no parto

O superintendente do Samu em Parnaíba, Paulo José dos Santos, conta que mãe e filha foram levadas ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda). 

"Foi a terceira vez que passei por uma situação como essa. A gente fica nervoso e ao mesmo tempo alegre, com vontade de chorar por se tratar de uma vida que veio ao mundo", concluiu Santos. 

Graciane Sousa
gracianesousa@cidadeverde.com

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