25/11/2019

Incêndio deixa restaurante parcialmente destruído após vazamento de gás no Piauí

Cozinheira que estava no local no momento da explosão relata que o incêndio aconteceu após uma troca de gás realizada momentos antes.

Imóvel após a explosão, na manhã desta segunda-feira — Foto: Glayson Costa/G1 PI

O vazamento de um botijão de gás provocou uma explosão por volta das 10h desta segunda-feira (25), e destruiu a cozinha de um restaurante, na Avenida Miguel Rosa, Zona Sul de Teresina. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas que se espalharam pelo local.

De acordo com o tenente Miguel, dos Bombeiros, a suspeita é que o incêndio tenha começado após o vazamento de um botijão de gás.

Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e ninguém ficou ferido — Foto: Glayson Costa /G1 PI

“Houve esse princípio de incêndio, a suspeita é que tenha sido provocado por um vazamento em um botijão de gás, mas vamos aguardar a perícia ser concluída. Quando chegamos ao local tivemos que conter o fogo. O restaurante foi interditado para que ninguém se machucasse. Ninguém ficou ferido, o local só teve danos materiais”, explicou.

Maria Pereira Carmem da Silva, que é cozinheira e trabalhava no local no momento da explosão, relatou que havia percebido um barulho na mangueira de gás.

“Eu estava na cozinha fazendo comida e escutei quando a mangueira começou a fazer barulho e desliguei o fogão industrial e deixei o fogão normal ligado. Eu fui até o rapaz que tinha realizado a troca do botijão e ele disse que quando acontecesse esse tipo de vazamento era para desligar a torneira do botijão, eu desliguei, mas o vazamento continuou acontecendo, e como eu não tinha desligado o outro fogão as chamas se espalharam”, descreveu.

Fachada do restaurante localizado na Avenida Miguel Rosa, Zona Sul de Teresina — Foto: Glayson Costa /G1 PI

Uma parte do teto do estabelecimento foi atingida pela explosão e caiu expondo a fiação elétrica que fornecia energia para o local.

A proprietária do restaurante explicou que o espaço era alugado e que no momento da explosão estava vendendo caldo de carne nas proximidades.

“Foi um susto muito grande. Era meu único meio de sobrevivência e mesmo assim a renda não era grande e eu tinha que vender caldo na rua. O local era alugado e eu não sei o que eu vou fazer”, explicou emocionada.

Glayson Costa, estagiário sob supervisão de Maria Romero.

Fonte: G1 PI

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