18/06/2019

Traumatizada, família de vereador reforça segurança após arrastão no Piauí

Fotos: Ascom Ítalo Barros

Depois de ter sua residência invadida e assaltada na manhã do último sábado (15) o vereador de Teresina, Ítalo Barros (PTC), reforçou a segurança da residência. No momento do crime, estavam no imóvel a mãe e o pai do parlamentar, além de sua namorada. A ação durou cerca de 30 minutos no bairro Cidade Jardim, na zona Leste.

“A gente está trabalhando mais na segurança interna da casa. A família está bem, está junta superando este trauma e aguardando para que tenhamos uma resposta”, disse ao Cidadeverde.com.

Segundo o vereador, o grupo, que ameaçou ele e sua família com armas em punho durante o assalto, não era agressivo e pedia durante a abordagem que as vítimas se acalmassem. 

Ítalo relatou ainda o momento em que os suspeitos arrombaram a porta do quarto onde dormia com a namorada. “Eles me acuaram, três apontando armas para mim e um outro apontando para a minha namorada. Foi um grande susto, tanto para mim quanto para eles que não sabiam o que iam encontrar dentro do quarto e estavam muito nervosos. Naquele momento eu senti que poderia haver um disparo. Foi um milagre não ter tido um disparo”, relembrou o parlamentar.

Ítalo Barros agradece o apoio de familiares e amigos. “Nossa casa está bem movimentada, de pessoas e amigos que nos deixaram mais tranquilos no momento”. Até o momento ninguém foi preso.

Conversa entre os assaltantes

A investigação está ocorrendo em sigilo. Foram roubados televisores, celulares e um carro da família. Segundo Italo Barros, os assaltantes conversaram entre si que a ação foi uma "parada" errada quando descobriram que ele era parlamentar.

"Eles discutindo entre si chegaram a conclusão que deram pra eles uma parada errada, pois descobriram que eu era vereador quando encontraram a minha carteira de vereador. Ai disseram: o cara é federal. Eu disse que era apenas vereador de Teresina e que não era policial, ai eles se acalmaram novamente. Eles viram que não tinham dinheiro, só objetos. Ficaram discutindo até a possibilidade de ter sido feito por uma pessoa que queria prejudicar eles e a mim", relatou.

Valmir Macêdo
valmirmacedo@cidadeverde.com

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