30/04/2019

PI: homem é preso dentro de banco suspeito de usar documento falso para sacar dinheiro

Ao G1, o homem confessou ter usado os documentos e disse ter feito “uma besteira” por estar com o nome “sujo”.

Homem foi preso em Teresina e autuado por falsificação de documento. — Foto: Gilcilene Araújo/G1

Um homem de 52 anos foi preso nesta terça-feira (30) dentro da agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Barão de Gurguéia, na Zona Sul de Teresina, suspeito de uso de documento falso para tentar sacar dinheiro de uma conta onde havia mais de R$ 10 mil.

A prisão foi feita por policiais do 1º Batalhão da PM e pelo Grupo de Apoio Operacional (GAO). Segundo Joatan Rodrigues, coordenador do GAO, o homem foi preso com um documento cujo nome não era compatível com a numeração.

“Há algumas semanas foi preso outro homem que usava um documento onde constava o mesmo nome apresentado por ele, mas não sabemos ainda qual a relação entre eles. Há algum tempo o Greco [Grupo de Repressão ao Crime Organizado] também prendeu algumas pessoas com documentos falsos, mas não podemos dizer ainda se há alguma relação com esses suspeitos também”, explicou Joatan.

O flagrante foi feito depois que a gerência da CEF desconfiou dos documentos apresentados e acionou a polícia. O homem teria ido até a agência desbloquear uma conta, mas apresentou o documento falso, o que gerou suspeita por parte do banco. A gerência então combinou que o homem retornasse hoje e acionou a polícia.

Ao G1, o homem confessou ter usado os documentos e disse ter feito “uma besteira” [usado o documento falso] apenas por estar com o nome “sujo”. Ele disse que morava no Pará, onde vendia madeira, e que o dinheiro é seu, obtido com a venda do material, e está depositado na conta desde 2017. A polícia investiga se a versão é verdadeira.

Ele vai responder por falsificação de documento e pode responder ainda, se o nome apresentado for falso, por falsidade ideológica. A polícia também vai apurar a origem do dinheiro, que pode ser ilícita, o que pode configurar algum outro crime.

Fonte: G1 PI

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