10/01/2019

Presa dupla suspeita de matar comparsa dois dias antes de ele testemunhar em audiência

Segundo a Polícia Civil, a vítima e os suspeitos assassinaram o chefe de cozinha Antônio Carlos Clementino da Silva. Vítima iria delatar o crime em testemunho no julgamento do caso.

Caso é acompanhando pelo Departamento de Homicídio e Proteção À Pessoa (DHPP). — Foto: Lucas Marreiros/G1

Dois homens suspeitos de matar Robson Francisco Pereira Ribeiro foram presos nesta quarta-feira (9), em Teresina. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima foi morta dois antes de delatar em juízo a dupla pelo assassinato do chefe de cozinha Antônio Carlos Clementino da Silva.

Robson Ribeiro foi morto no dia 10 de agosto de 2018. “Ele estava em casa quando foi chamado para usar drogas. Ao sair de casa, encontrou os suspeitos e um menor. Em seguida, entrou novamente na casa, correndo, baleado e dizendo ‘ele me matou para eu não falar a verdade’ e disse o nome do menor”, informou o delegado Jarbas Lima.

Segundo Jarbas Lima, a vítima, a dupla e o menor participaram do latrocínio do chefe de cozinha. “Robson estava disposto a delatá-los, inclusive tinha uma audiência marcada para dois dias após o dia da sua morte”, afirmou o delegado.

Antônio Francisco Ferreira dos Santos foi preso em uma residência localizada no bairro Jardim Europa, Zona Sudeste da capital e Antônio Carlos Ferreira de Sousa foi preso na avenida João XXIII, Zona Leste.

Morte do chefe de cozinha
Homem foi encontrado por vizinhos na casa onde vivia, no bairro Jardim Europa — Foto: Carlos Rocha / G1 PI

O chefe de cozinha Antônio Carlos Clementino, de 47 anos, foi assassinado no dia 11 de fevereiro, por agressões e golpes de faca dentro da casa onde vivia, no bairro Jardim Europa. Diversos objetos, como uma televisão, um aparelho de som e uma motocicleta foram levadas da casa.

Robson Francisco, de 22 anos, foi preso no dia 12 de fevereiro, um dia após a morte da vítima. Conforme a polícia, ele confessou a participação no homicídio e alegou que agiu em legítima defesa. O suspeito ficou preso até o dia 15 de fevereiro de 2018, quando foi posto em liberdade provisória pela Justiça.

Fonte: G1/PI

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