02/12/2018

Assaltantes rendem família de professora da UFPI e fazem arrastão no Piauí

Familiares da professora e ativista social Lurdinha Nunes foram feitos refém enquanto criminosos levaram televisores, celulares e um automóvel.

Caso será investigado pela Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), em Teresina. — Foto: Lorena Linhares/G1

Um grupo de cinco criminosos assaltou a casa da ativista social e professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) Lurdinha Nunes, no bairro Morada do Sol, Zona Leste de Teresina. Os bandidos estavam armados e renderam a família da professora enquanto roubavam celulares, televisores e um automóvel.

O crime aconteceu na manhã deste domingo (2), por volta de 6h da manhã. De acordo com a professora Lurdinha, os bandidos aproveitaram o momento em que um de seus filhos saía pelo portão para render o rapaz e invadir a casa.

A professora Lurdinha Nunes contou que, durante o assalto, conseguiu conversar de forma tranquila com os assaltantes. "Quando anunciaram o assalto, eu disse que poderiam levar o que quisessem, que não teriam problemas", relata.

Segundo a vítima, eram ao todo cinco criminosos: dois estavam armados e renderam os familiares, enquanto outros dois andavam pela casa procurando objetos de valor. O quinto assaltante teria ficado esperando dentro de um carro, do lado de fora da casa.

Ela contou que um dos criminosos agia como líder e disse diversas vezes que não usariam violência contra a família, mas exigiram por diversas vezes que entregassem joias. "Eu expliquei a eles que ninguém na casa tem joias. Aqui só temos livros!", disse. Os criminosos levaram a aliança de casamento da professora e de seu marido.

O assalto demorou cerca de 20 minutos. Os bandidos fugiram do local levando o carro da professora. De acordo com Lurdinha, nenhum dos seus familiares foi ferido durante o crime. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).

“Acredito que minha experiência com gerenciamento de crise me ajudou a permanecer calma”, comentou a professora, que é reconhecida pelo seu ativismo em defesa dos direitos humanos.

Fonte: G1 PI

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