16/10/2018

PAC Cidades Históricas: Superintendente de Cultura se reúne com representantes do Iphan


Os recursos para a recuperação de prédios históricos de Parnaíba, aprovados em 2013 junto ao governo federal, através do PAC Cidades Históricas, foram tema de reunião técnica realizada na manhã de hoje (15), na sede da Superintendência Municipal de Cultura, no Casarão Simplício Dias, com a presença do Superintendente estadual do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) Fábio Lustosa; da analista de logística convênios e contratos do órgão, Thalita Viana Cavalcante de Holanda, Rayla Marques, chefe do escritório técnico do Iphan-Pi, em Parnaíba, além do Superintende Municipal de Cultura, Albert Piauhy; o engenheiro Rubem Ferreira, da Secretaria municipal de Infraestrutura, dentre outros.


O objetivo do encontro foi a discussão em torno da possibilidade dos recursos serem enviados para que a prefeitura execute as obras já definidas em projetos, quando da aprovação dos recursos. De acordo com Fábio Lustosa, tais recursos não foram contingenciados e estão à disposição do município em Brasília, bastando que, para isso, sejam revistos todos os projetos e a situação em que se encontram, como também quais o que já estão finalizados, em vias de execução. Mas ele disse que já não podem mais constar desses projetos o da reforma do Grupo Escolar Miranda Osório, que o Governo do Estado cedeu para a Fecomércio recuperar, e também o Museu Náutico, do Complexo Porto das Barcas, o qual o governador Wellington Dias anunciou que recuperaria com recursos do Estado e a obra está paralisada. “O governo se antecedeu, não soube esperar pela liberação dos recursos do governo federal”, comentou o superintendente do IPHAN.


Segundo Thalita Cavalcante, os projetos que estão mais fáceis de serem executados são os do Complexo Ferroviário, na Esplanada da Estação e do Sobrado Dona Auta, onde está abrigado o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba. Além desses logradouros, estão ainda com recursos assegurados no PAC das Cidades Históricas, as igrejas Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora do Rosário, Capela de Nossa Senhora de Montserrat, que foram incluídas na categoria de igrejas históricas.


“Queremos desenterrar tudo para saber o que precisa ser feito a fim de recuperarmos esses recursos”, disse o superintendente de cultura, Albert Piauhy, que já vem há alguns meses tratando deste assunto junto ao Iphan e se disse disposto a lutar para que “a história de Parnaíba não se perca na omissão daqueles que têm a obrigação de cuidar do patrimônio público”

Texto/fotos: Bernardo Silva
Edição: Yuri Britto

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