27/10/2018

Medidas inclusivas tornam o Enem mais acessível

Candidatos sabatistas, gestantes, lactantes e portadores de necessidades especiais têm tratamento diferenciado para realizar as provas

No ano passado, 41,7 mil candidatos pediram atendimento especializado ou específico - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Para tornar a prova cada vez mais inclusiva, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adotou mudanças na logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para atender os candidatos que solicitaram o atendimento diferenciado. Eles podem pedir tempo adicional de 60 minutos para realizar as provas e ainda dispõe de outros direitos. Confira:

Atendimento especializado

Sabatistas
Desde o ano passado, as provas do Enem passaram a ser aplicadas em dois domingos consecutivos. A medida atende a uma demanda dos candidatos que seguem religiões sabatistas, como judeus e adventistas. Esses credos proíbem a realização de atividades nos sábados, pois os consideram dias especiais de espiritualização.

Antes da mudança, eles entravam nos locais de prova às 13h com os demais candidatos, mas só começavam a resolver o exame a partir das 19h, horário a partir do qual as religiões permitem que os fiéis realizem atividades.

Necessidades especiais
Quem tem deficiência visual pode requerer condições especiais para realizar as provas. O Inep providencia cadernos de prova em Braille. Além disso, nesses casos, os candidatos são atendidos por dois ledores em uma sala individual.

Há ainda a oferta das provas com imagens e textos ampliados (fonte tamanho 24) para portadores de baixa visão que indicarem a necessidade no ato da inscrição.

Já para os candidatos com deficiência auditiva, o Inep providencia um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para fazer a intermediação entre os portadores de deficiência auditiva e os ouvintes, além de auxiliar os candidatos na compreensão dos textos.

Essa versão da prova também é disponibilizada em vídeo depois da aplicação na página do Inep. Assim, podem ser acessadas como material de apoio aos estudos.

Atendimento específico

Acessibilidade
O edital ainda prevê que mulheres grávidas ou que estejam amamentando seus bebês no dia das provas recebam tratamento diferenciado para realizar o exame. Desse modo, as que indicarem essa condição na inscrição, têm direito a acessar uma sala especial para amamentar os bebês. Para isso, ela deve levar um acompanhante que ficará com a criança enquanto ela faz a prova.

Assim como as grávidas, os idosos também podem pedir para realizar o exame em salas de acesso facilitado e que tenham mobiliário adequado para as suas condições físicas.

Classe hospitalar
As provas podem ocorrer ainda em instituições hospitalares para os candidatos que estão internados para realizar tratamentos de saúde e que recebem educação formal naquele ambiente. 

Deficiência intelectual
Os candidatos diagnosticados com dislexia, déficit de atenção e autismo também podem solicitar o atendimento diferenciado. Desse modo, um ledor e um transcritor pode auxiliá-los na resolução do exame.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Educação e Inep

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