Rodrigo Cavalcante, do Conselho Regional de Administração, afirma que busca profissionais com perfil adequado para indicar após receber documento judicial, que afastou Batista Filho do cargo
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2017/W/t/2cY1iZQPKSukEw9e1LvQ/batista-filho.jpg)
Batista Filho, presidente do Parnahyba, foi afastado por suspeitas de má gestão (Foto: Arthur Ribeiro/GloboEsporte.com)
O Conselho Regional de Administração (CRA-PI) foi designado pelo juiz Georges Cobiniano Sousa de Melo para indicar um interventor para assumir o Parnahyba, após o atual presidente, Batista Filho, ter sido afastado por supostas irregularidades na sua administração. Rodrigo Cavalvante, Presidente do CRA, confirma que o órgão ainda não recebeu nenhuma notificação da Justiça, mas que busca possíveis profissionais adequados para a função.
- Tomei conhecimento pela imprensa, ainda não fomos notificados. De antemão estamos pesquisando em bancos de dados alguns profissionais que tenham o perfil e disponibilidade, mas vamos aguardar a documentação, porque pode vim alguma especificação - explica Cavalcante.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2018/1/Z/K6TPGQRUaBFz8JTkRNeg/rodrigocra.jpg)
Rodrigo Cavalcante (Foto: Assessoria)
Rodrigo ressalta que esta não é uma situação muito comum ao CRA. Segundo ele, após saber do caso do Parnahyba, recebeu informação de apenas uma outra ocasião em que o órgão foi chamado para assumir uma intervenção. No entanto, ele vê com bons olhos uma entidade administrativa ser convocada para atuar no futebol.
- Ao mesmo tempo em que a gente lamenta a situação do clube, acho interessante que isso aconteça. Até entendo que o juiz está tendo uma medida sobretudo educativa para mostrar aos clubes a importância da gestão - afirma.
Na decisão, o juiz Georges Cobiniano determina que o CRA-PI seja notificado em até 10 dias. O magistrado afastou o presidente do clube, Batista Filho, após um processo movido por Leony Veras, adversário político, ter movido processo acusando o dirigente, entre outras coisas, de não prestar contas de verbas públicas recebidas.
Fonte: Globoesporte.com, Piauí