10/01/2018

Acusados de matar policial do Bope devem aguardar julgamento em liberdade

Policial assassinado em Teresina 

Os oito acusados de envolvimento no assassinato do policial do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Claudemir Sousa, devem responder pelo crime em liberdade após o juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, se pronunciar.


O magistrado acatou a denúncia contra os acusados, que vão para julgamento pelo júri popular, após mais de um ano presos, em decisão divulgada nesta terça-feira (09/01). 

O cabo Claudemir Sousa foi assassinado na noite do dia 6 de dezembro de 2016 no bairro Saci, Zona Sul de Teresina. Dois homens chegaram em um veículo e ‘descarregaram’ uma arma no peito da vítima, que morreu no local.

A defesa da família do policial morto deve recorrer da decisão para que os acusados continuem presos até o final do julgamento.

PARTICIPAÇÃO DOS ACUSADOS NO CRIME
1 - Ocionira Barbosa: Namorada de Claudemir e Leonardo ao mesmo tempo. Apontada como co-autora intelectual do crime.

2- Leonardo Ferreira Lima: Teria contratado os executores e é co-autor intelectual junto com Ocionira. funcionário da Infraero estaria atuando em fraudes de aposentadorias junto com ela. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.

3- José Roberto Leal da Silva, 'Beto Jamaica': taxista, ele seria o agenciador, que teria contatado os executores a pedido de Leonardo. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.

4- Igor Andrade Sousa, ‘Gordo’: Ele é suspeito de fornecer as armas usadas na execução e o veículo que levou os executores ao bairro Saci. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa, porte ilegal de arma, adulteração de identificador de veículos e roubo.

5- Weslley Silva: Confessou ter assassinado Claudemir e é o delator do resto do grupo que planejou o assassinato. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa, porte ilegal de arma e adulteração de identificador de veículos.

6- Flávio Meireles, ‘Boneco’: Comparsa de Weslley no assassinato de Claudemir, também efetuou disparos que o mataram. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa, porte ilegal de arma e adulteração de identificador de veículos.

7- Francisco Luan de Sena: Vigiou os últimos passos de Claudemir e deu sinal para os executores. Responderá por homicídio qualificado, associação criminosa e porte ilegal de arma.

8- Thais Monait Meris de Oliveira: Ela namora com Francisco Luan e também ajudou observando os passos de Claudemir para avisar os executores. Responderá por homicídio qualificado e associação criminosa.


Fonte: 180

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