07/11/2017

Piauí é estado mais perigoso para motociclistas, mostra estudo

Teresina tem o maior índice de mortes no trânsito, mostra estudo da Ambev.

Imagem: Web

O estado do Piauí é o que mais oferece riscos a motociclistas. Das 1.178 mortes decorrentes de acidentes de trânsito registradas em 2015, 68% envolveram condutores de moto. Motoristas representam 14% dos óbitos e pedestres 12%. Ônibus e caminhões integram os 6% restantes. Além disso, o índice de mortes por 100 mil habitantes no estado é o segundo pior do país, com 36,8, quase o dobro da média nacional. Apenas Tocantins (37,2) apresentou um índice pior. Apesar dos dados alarmantes, o cenário indica melhora: na comparação anual com 2014, o total de falecimentos nas vias piauienses caiu 9%. Teresina tem o sexto maior índice de mortes no trânsito e (436)

Apontado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um dos países com trânsito mais violento do mundo, o Brasil registrou uma baixa histórica no indicador de mortalidade devido a acidentes. O índice de óbitos por 100 mil habitantes recuou a 19,2 em 2015, o melhor resultado desde 2004. Em 2012, o indicador chegou a atingir 23,6. Os dados constam na quarta edição do relatório “Retrato da Segurança Viária”.

A pesquisa mostra que o número absoluto de fatalidades melhorou: de 2010, ano em que o Brasil aderiu à Década de Segurança no Trânsito da ONU, a 2015, as mortes ocasionadas por acidentes nas ruas e estradas do país apresentaram redução de 16%. No mesmo período, as cinco regiões brasileiras apresentaram diminuição no número de mortes, sendo que, em termos absolutos, as áreas mais populosas representaram a parte mais significativa dessa queda.

Apesar de os dados demonstrarem evolução do quadro nacional, o Brasil ainda vive uma situação alarmante: em 2015, 39.333 pessoas perderam a vida e outras 203.853 ficaram feridas no trânsito. O relatório informa que os acidentes já são a segunda causa de morte não natural no país.

O levantamento apresenta um panorama completo sobre a situação viária nacional, com as informações mais atualizadas disponíveis, obtidas por meio do cruzamento de dados da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), da Confederação do Transporte (CNT), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: Meio Norte

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