23/05/2017

Após laudo médico, tio é preso suspeito de estuprar sobrinha de 11 anos no Piauí

Laudo de conjunção carnal confirmou os abusos sofridos pela menina, afirmou delegada. Suspeito ficou calado durante interrogatório. 

Estupro coletivo é investigado pela delegacia regional de Campo Maior, no Piauí (Foto: Patrícia Andrade/G1) 

Um homem suspeito de estuprar uma menina de apenas 11 anos foi preso nesta terça-feira (23) na localidade Água Fria, zona rural de Campo Maior, a 78 quilôemtros de Teresina . Segundo a delegada Camila Miranda, o homem é tio da criança e já tinha sido conduzido à delegacia da cidade uma vez, mas não chegou a ser preso. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. 

“As investigações começaram após denúncia de vizinhos, quando foi instaurado um procedimento policial para apurar o crime. Na época que o suspeito foi conduzido até a delegacia, foram ouvidos o Conselho Tutelar, a vítima e testemunhas, mas nada ficou comprovado. Dessa vez foi feito o laudo de conjunção carnal, que confirmou os abusos sofridos pela menina”, contou. 

O suspeito foi preso e ao prestar depoimento se reservou ao direito de manter-se calado. Ainda segundo a delegada, ao ser ouvida a menina chorou e admitiu que foi estuprada. “A vítima contou que foi a uma festa com os pais e quando retornaram, foram dormir. O suspeito ficou no quarto junto com ela e mais três irmãos menores. Na madrugada, o homem a estuprou”, relatou. 

A polícia investiga também a omissão e negligência dos pais. “Sabemos que tanto o pai quanto a mãe sofrem de alcoolismo e criaram um ambiente de vulnerabilidade para a filha, colocando em risco ainda as outras crianças. A luta agora é para que eles não tenham mais a guarda das crianças”, explicou. 

A vítima e seus irmãos estão agora sob a guarda da avó materna, em Teresina. 

Legislação
Pelo artigo 217 da Lei nº 12.015, "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos" é crime e quem for autuado, se condenado, pode pegar uma pena que varia de oito a 15 anos de prisão.

Fonte: G1 PI 

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