05/04/2017

Projeto de modernização trabalhista será votado em abril, diz presidente da Câmara

Medida foi concebida com a premissa de que não poderia haver redução de nenhum direito trabalhista

Cartilha do Ministério do Trabalho detalha cada um 
dos pontos do projeto de lei que propõe reforma
Arquivo/Agência Brasil
O Ministério do Trabalho informou que o projeto de Modernização Trabalhista entrará em votação ainda este mês. Nesta terça-feira (4), o ministro Ronaldo Nogueira reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), em Brasília, para tratar sobre o assunto e distribuir cartilhas com os principais pontos do projeto de lei.

“O Brasil não pode mais esperar. A definição de uma data para votar o projeto aponta para a modernização das relações de trabalho. Tenho certeza que os deputados saberão dar a resposta para as necessidades do País, analisando esse projeto, que foi fruto de consenso e de um amplo debate com centrais sindicais, federações e entidades patronais”, disse o ministro. 

O projeto de modernização da legislação trabalhista foi concebido com a premissa de que não poderia haver redução de nenhum direito trabalhista, disse o ministro. “Pelo contrário, a proposta reafirma e aprimora direitos assegurados na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho”, declarou.

Cartilha
A publicação do Ministério do Trabalho sobre a modernização das leis do trabalho detalha todos os pontos da proposta. Entre eles, um dos eixos centrais do projeto, o artigo que dá força de lei às convenções e acordos coletivos em 13 pontos específicos, fracionamento de férias, que poderão ser tiradas em até três períodos, desde que um deles tenha no mínimo duas semanas, jornada padrão de 8 horas diárias e 44 semanais e acréscimo de pelo menos 50% sobre o valor das horas do banco de horas. 

A cartilha detalha cada um dos pontos do projeto de lei, de forma simples e didática, para esclarecer aos trabalhadores e à sociedade as mudanças propostas. A publicação tem 26 páginas e explica como funciona o regime de tempo parcial de trabalho, horas “in itinere”, inter e intrajornada e trabalho temporário, além disso, revela as novas medidas de combate à informalidade, com aumento do valor das multas e ampliação do quadro de fiscais. 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho

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