11/02/2017

Novo prazo dá segurança à família endividada, afirma presidente da Caixa

Em entrevista ao Portal Brasil, Gilberto Occh, destacou importância de medida que permite pagar até doze parcelas atrasadas do financiamento da casa própria com recursos do FGTS

Occhi enfatizou a importância de garantir a moradia 
das famílias brasileiras, no momento em que o País 
passa por recuperação econômica 
Foto: Reprodução/Portal Brasil
A possibilidade de pagar até doze parcelas atrasadas do financiamento da casa própria com recursos do FGTS será um alívio para as famílias brasileiras endividadas, avalia o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.

“O novo prazo dá a segurança à família de que ela poderá permanecer no imóvel enquanto se recupera [economicamente], enquanto busca a melhoria da sua condição financeira”, afirmou o presidente em entrevista ao Portal Brasil. Occhi enfatizou a importância de garantir a moradia das famílias brasileiras, no momento em que o País passa por um período de recuperação econômica.
A medida, aprovada na última segunda-feira (6) pelo Conselho Curador do FGTS, permitirá que as famílias se organizem financeiramente para pagar a dívida evitando que o imóvel vá a leilão por inadimplência.

Segundo o Ministério do Trabalho, com a mudança, cerca de R$ 400 milhões em prestações atrasadas poderão ser pagas com os recursos do FGTS.

A medida
Antes da nova determinação do Conselho Curador do FGTS, apenas trabalhadores que tivessem no máximo três meses de atraso nas parcelas do financiamento é que poderiam usar o fundo para este fim.

A novidade vale para quem financiou o imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que só permite a contratação para compra de casa ou apartamento de no máximo R$ 950 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, e de R$ 800 mil para os outros estados. Além disso, o mutuário que contrata o financiamento por este sistema não pode ser proprietário de outros imóveis e precisa ter no mínimo três anos de trabalho sob regime de FGTS.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa.

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