Em entrevista ao Portal Brasil, Gilberto Occh, destacou importância de medida que permite pagar até doze parcelas atrasadas do financiamento da casa própria com recursos do FGTS
Occhi enfatizou a importância de garantir a moradia
das famílias brasileiras, no momento em que o País
passa por recuperação econômica
Foto: Reprodução/Portal Brasil
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A possibilidade de pagar até doze parcelas atrasadas do financiamento da casa própria com recursos do FGTS será um alívio para as famílias brasileiras endividadas, avalia o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.
“O novo prazo dá a segurança à família de que ela poderá permanecer no imóvel enquanto se recupera [economicamente], enquanto busca a melhoria da sua condição financeira”, afirmou o presidente em entrevista ao Portal Brasil. Occhi enfatizou a importância de garantir a moradia das famílias brasileiras, no momento em que o País passa por um período de recuperação econômica.
A medida, aprovada na última segunda-feira (6) pelo Conselho Curador do FGTS, permitirá que as famílias se organizem financeiramente para pagar a dívida evitando que o imóvel vá a leilão por inadimplência.
Segundo o Ministério do Trabalho, com a mudança, cerca de R$ 400 milhões em prestações atrasadas poderão ser pagas com os recursos do FGTS.
A medida
Antes da nova determinação do Conselho Curador do FGTS, apenas trabalhadores que tivessem no máximo três meses de atraso nas parcelas do financiamento é que poderiam usar o fundo para este fim.
A novidade vale para quem financiou o imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que só permite a contratação para compra de casa ou apartamento de no máximo R$ 950 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, e de R$ 800 mil para os outros estados. Além disso, o mutuário que contrata o financiamento por este sistema não pode ser proprietário de outros imóveis e precisa ter no mínimo três anos de trabalho sob regime de FGTS.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa.