Representante da Corte de Contas diz que espera há dois anos uma atitude governamental
José Ulisses Vasconcelos, representante do Tribunal de Contas da União (TCU), deixou claro que há dois anos a Corte está esperando uma postura do governo para liberar a construção da Vila Olímpica em Parnaíba, mas que até agora nenhum sinal.
O TCU vem recomendando a paralisação da Vila Olímpica de forma sistemática, por “irregularidades graves”. Consta do bojo do processo que a obra não possuía sequer um estudo de viabilidade técnica, ou seja, o mínimo para o inicial.
SE SAIR, VILA OLÍMPICA AGORA SERÁ SEM ESTÁDIO. ONDE JÁ SE VIU?
Há, hoje, inclusive, por parte do Ministério do Esporte, a tentativa de dar celeridade à obra. Como? Desburocratizando, retirando o estádio que seria construído e deixando somente a Vila Olímpica, orçada em R$ 18,5 milhões. Só que nunca formalizaram tais mudanças.
“Há dois anos que o pessoal aguarda essas informações e nós não temos nos autos ainda um documento finalizado, que diga quem vai operar e dar manutenção a esses equipamentos e ser o responsável pela gestão deles”, declarou Vasconcelos.
A afirmação foi feita durante participação na reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que discute o Orçamento para o ano de 2016. A obra voltou a ter sua paralisação recomendada pelo Tribunal.
DE BRAÇOS CRUZADOS
A inércia da Fundação de Esportes do Piauí (FUDESPI), apequenada com o joguete de cargos para os amigos, e a inércia do Ministério do Esporte diante da situação, deixa ao léu inúmeras comunidades que poderiam estar desfrutando da Vila Olímpica em Parnaíba, mas veem seus filhos correndo o risco de e até sendo absorvidos pelo mundo das drogas por causa dessa inabilidade governamental de sair do lugar.
E o representante do governo na CMO, do Ministério do Esporte, Fábio Frank, ainda argumenta dizendo que a Vila Olímpica é uma obra de caráter social.
“Se essas obras forem paralisadas, vai ter uma comunidade carente de empreendimentos esportivos”, argumenta.
Já está Fábio, já está... e por incapacidade governamental.
Fonte: 180/Blogueiro: Rômulo Rocha