11/12/2015

Padrasto é preso suspeito de ocultar corpo de bebê de três meses no Piauí

Homem assumiu ter enterrado criança e acusou a namorada pela morte.Corpo de bebê foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Teresina.

Corpo de bebê foi levado para o Instituto Médico Legal de Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/G1)

Um homem de 22 anos foi preso na noite dessa quarta-feira (9) em Isaías Coelho, a 407 km de Teresina, suspeito de enterrar o corpo de um bebê de três meses, filho da sua namorada. Segundo o delegado Marcelo Leal, o padrasto teria assumido a ocultação do cadáver e acusado a companheira de ter assassinado a criança.

"A polícia recebeu a denúncia de que um bebê de três estaria desaparecido desde domingo. Os policias chegaram a ir até a casa da mãe e encontraram com o padrasto, que confessou ter enterrado a criança no Povoado Caraíbas, zona rural de Isaías Coelho. Ele foi preso e a mulher conseguiu fugir", relatou.

Em depoimento ao delegado, o homem informou a polícia que a companheira teria rolando em cima da criança após uma bebedeira e pela manhã ela amanheceu morta. O casal decidiu ocultar o corpo do bebê identificado como Sebastião Lucas.

"Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Enviamos o corpo para o Instituto Médico Legal de Teresina, onde será feito os exames cadavéricos que identificarão as causas da morte. Dependendo do resultado, o padrasto poderá ser responsabilizado por outros crimes além da ocultação", revelou o delegado.

Violência contra criança
Este é o segundo caso de violência contra a criança registrado esta semana no Piauí. Na quarta-feira (9), uma menina de quatro anos foi internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com diversas lesões pelo corpo. De acordo com a polícia, a suspeita é de que a menina era constantemente maltratada e violentada sexualmente pelo padrasto e que a própria mãe era conivente com o crime.

Os dois chegaram a ser presos em flagrante, mas foram liberados menos de 24 horas depois após uma audiência de custódia. Segundo o Conselho Tutelar, a criança é surda e muda e possuía diversas marcas de maus tratos pelo corpo, inclusive nas partes genitais e que o laudo médico confirmou o estupro.

O coordenador do Grupo de Apoio à Vida (GAV), Miranda Neto, acompanhou o depoimento que a mãe deu na Central de Flagrantes e disse que a mulher teria revelado que a intenção era matar a criança para eliminar um problema no seu casamento.

Fonte: G1 PI

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