07/12/2015

Diretor de “Ai Que Vida!” é tema de documentário nacional



A luta pessoal do cineasta Cícero Filho para produzir filmes de ficção longe do eixo Rio-São Paulo e praticamente sem apoio de empresas e governo é registrada no documentário “Passarinho lá de Nova Iorque”, que estreia na quinta 3, em circuito nacional. A produção participou da Mostra de Autores, no Festival de Tiradentes (MG), em 2014. 

O filme faz parte de uma tríade de produções do diretor brasileiro Murillo Sales que chega aos cinemas simultaneamente essa semana. O combo é formado por mais um documentário – “Aprendi a jogar com você”, que relata a trajetória da cantora Milka Reis e seu marido DJ Duda que tenta alcançar o sucesso em Brasília – e o drama “O fim e os meios”, quem tem no elenco o ator Marco Ricca que vive um publicitário envolvido com a campanha eleitoral de um político a senador enquanto sua esposa jornalista investiga casos de corrupção na capital federal. 



Murillo e Cícero se conheceram durante as gravações do documentário sobre a cantora em Brasília e o maranhense radicado no Piauí despertou seu interesse por prosseguir fazendo cinema longe da região sudeste, onde estão os maiores produtores de audiovisual do Brasil. 

Sales aproveitou a refilmagem de uma cena de “Flor de Abril”, de Cícero Filho, para registrar sua “imensa capacidade de criar e mobilizar relações afetivas em torno do seu cinema”. Passados oito anos do lançamento de “Ai Que Vida!”, Cícero Filho segue ainda colhendo os frutos da comédia que despertou o Brasil para seu trabalho de resistência no árido campo do cinema nordestino. Em tempo: ainda não há previsão de estreia de “O Passarinho lá de Nova Iorque”, nas salas de Teresina e interior. 



Eugênio Rêgo (Especial para o Cidadeverde.com)
redacao@cidadeverde.com

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