16/11/2015

Belga seria suposto mentor de ataques à Paris que deixou 132 mortos

Segundo informações da Procuradoria, Mohammad chegou à Europa há um pouco mais de um mês


O francês Salah Abdeslam, caçado desde domingo por envolvimento nos ataques de Paris, foi preso nesta segunda-feira em Molenbeek, no subúrbio de Bruxelas, informou a rádio belga “RTL”. As autoridades, no entanto, não confirmaram as informações. Um de seus irmãos, Ibrahim Abdeslam, foi identificado como o suicida do bar Comptoir Voltaire. Mais cedo, as autoridades francesas identificaram o belga Abdelhamid Abaaoud, atualmente na Síria, como o responsável por coordenar os atos que deixaram 132 mortos. e outros dois terroristas tiveram os nomes revelados: o sírio Ahmad Al Mohammad, de 25 anos, que se explodiu no Stade de France, e o francês Samy Amimour, um dos atiradores do Bataclan que nasceu no subúrbio de Drancy.

Segundo informações da Procuradoria, Mohammad chegou à Europa há um pouco mais de um mês junto com um grupo de refugiados. As pistas sobre ele surgiram depois que foi encontrado um passaporte ao lado de seu corpo. A autenticidade do documento ainda precisa ser comprovada, mas a Procuradoria indicou que existe uma compatibilidade entre as impressões digitais do suicida com as tomadas durante um controle na Grécia em outubro.

O segundo terrorista foi identificado como Samy Amimour, que nasceu em 1987 em Paris e vivia no subúrbio de Drancy. Ele já era conhecido pelas autoridades antiterroristas e foi indiciado em 19 de outubro de 2012 por tentar viajar ao Iêmen. O francês havia sido colocado sob controle judicial, mas após violar a ordem no fim de 2013, a polícia emitiu um mandado de captura internacional contra ele. Três pessoas de sua família foram detidas e são interrogadas.

Enquanto a França ainda se recupera dos ataques que deixaram ao menos 132 mortos, o primeiro-ministro Manuel Valls afirmou nesta segunda-feira que o país pode ser alvo de novos atentados nos próximos dias ou semanas. O premier disse ainda que outros atos terroristas estão sendo preparados contra outros países europeus.

— Vamos viver muito tempo com esta ameaça — advertiu Valls, em declarações à rádio RTL. — Os atentados foram organizados e planejados na Síria.

Fonte: O Globo

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