26/05/2015

Policiais acampam na Praça ao lado do Karnak: 'O governo matou a PM'

'É inaceitável parcelar algo que já está parcelado', disse um policial durante movimento


Policiais Militares e Bombeiros estão desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (26/05), acampados na Praça da Liberdade como uma forma de protestar com relação à proposta do governo em parcelar o reajuste salarial que já estava garantido por Lei e que agora, por conta da crise em que o Estado atravessa, fica impossível de ser cumprido integralmente.

Ao 180 eles informaram que não sairão da praça até que alguém do governo apareça para resolver a situação. Disseram ainda que o salário atual é pouco e que alguns policiais precisam fazer 'bico' para completar o orçamento: Um policial afirmou, durante a organização, ser "inaceitável parcelar algo que já está parcelado".

As categorias estão realizando uma Assembleia Geral para deliberar qual será o comportamento tomado após a nova proposta que deverá ser apresentada pelo governo. Caso não haja um acordo entre a partes, os policiais ameaçam paralisação geral.

Alguns policiais ainda chegaram a falar que o governo tem dinheiro, mas que não paga porque usa tudo em cargos comissionados. O tenente Flaubert Rocha disse que o governo está alarmando a sociedade quando afirma que o pagamento do reajuste afetaria o quadrimestre. "Tivemos acesso ao relatório do quadrimestre e verificamos que não atinge. Isso poderá ocorrer no terceiro quadrimestre. São meias verdades que o governo passa para a sociedade".


O presidente da Associação do Corpo de Bombeiros, Francisco Carlos da Cruz, disse que a situação da segurança, daqui para frente, vai ser culpa do governo e não dos PMs. "É bom esclarecer para a sociedade que o que poderá acontecer com a segurança pública desse estado é uma repercussão das informações que foram prestadas pelo governo e não foram motivadas pela categoria militar", afirmou.


O presidente da Associação dos Praças e Soldados, Cabo Agnaldo, disse que não se trata apenas do reajuste salarial e que os policiais possuem outras reivindicações. Segundo ele, a proposta de parcelamento do reajuste descumpre uma Lei. "Nós somos detentores da Lei, auxiliamos para que a Lei seja cumprida. Por que só o governador não pode [seguir a Lei]? Será que ele é imune?"


Já para o Sargento Pereira, o Partido dos Trabalhadores, ao qual faz parte o governador Wellington Dias, está indo contra as atitudes que fizeram com que fossem eleitos. "No período em que não era governo, o partido brigava por salários de todas as classes. Hoje, como está no poder, esqueceu de tudo. Está brigando para não dar nada".

Ele afirma que o governador apenas decidiu por resolver a questão dos professores porque sua esposa, Rejane Dias, assume atualmente a Secretaria de Educação.

Outro movimento, agora dos policiais civis, acontece nos mesmos moldes, na Praça Saraiva.





Fonte: 180 Graus
Repórter: Bruna Veloso / Publicado Por: Fábio Carvalho

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Fonte: 180 Graus
Repórter: Bruna Veloso

Publicado Por: Fábio Carvalho

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