Vaticano pode ser alvo do grupo terrorista, segundo inteligência americana

Divisão de Investigação Geral e de Operações Especiais da polícia italiana afirmou nesta segunda-feira (12) que o Vaticano está em "alerta máximo" com a possibilidade de um ataque terrorista. A polícia ressaltou, porém, que "não há, até o momento, ameaça alguma" e que "não pode confirmar" um atentado do EI (Estado Islâmico) à Santa Sé.
De acordo com o serviço secreto dos Estados Unidos, o próximo alvo dos terroristas do grupo terrorista é o Vaticano, após os atentados ocorridos em Paris na semana passada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela TV estatal israelense Canal 1.
O chefe da unidade de polícia de operações especiais de Roma, Diego Parente, afirmou que, após os ataques terroristas em Paris, Roma "revisou e potencializou todas as medidas de segurança", mas explicou que as precauções já "tinham aumentado" antes dos incidentes.
Segundo ele, foram considerados "todos os alvos sensíveis", lugares dos quais Roma "está cheia", e as medidas foram tomadas "sem privilegiar uns em relação aos outros", e sim de forma global.
Ainda de acordo com Parente, a capital reforçou o dispositivo de segurança no bairro do Gueto Romano e em redutos judeus, assim como em "embaixadas, monumentos, lugares de culto e redações de jornal e televisão".
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, no entanto, negou que eles tenham "recebido relatórios de outros países" e disse que não há "sinais concretos e específicos de riscos" de um ataque à Santa Sé. "Não é o caso de alimentar preocupações sem motivação", disse.