Além disso, pelo menos dez palestinos ficaram feridos nos ataques. Desde o começo da operação israelense, 1.902 palestinos morreram.
O porta-voz
do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, informou que, entre os mortos,
há dois jovens, que foram atingidos por um míssil quando circulavam em uma motocicleta
pelo campo de refugiados de al Mughazi, no centro do território palestino.Qedra
acrescentou que outras duas pessoas morreram em um ataque similar contra uma
mesquita no campo de Nuseirat, também no centro da Faixa de Gaza.
Pelo menos
dez palestinos ficaram feridos nos ataques aéreos contra mesquitas, casas e
terrenos baldios no território palestino, dois dos quais se encontram em estado
crítico, detalhou Qedra.
Os
bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) se
intensificaram depois da meia-noite e continuaram durante a madrugada, segundo
fontes médicas.
Alguns
moradores relataram que várias mesquitas foram alvo de ataques nas localidades
de Rafah e Khan Yunes, ambas no extremo sul da Faixa de Gaza, assim como casas
e terrenos descampados.
O Ministério
de Assuntos Religiosos da Palestina notificou que, desde o início da atual
ofensiva militar israelense em Gaza, as IDF destruíram completamente 63
mesquitas.
As forças
israelenses informaram que durante a madrugada foram lançados de Gaza pelo
menos cinco foguetes contra Israel e calculou em 70 os projéteis disparados
contra seu território nas últimas 24 horas.
Em
comunicado, as IDF informaram que 33 "alvos terroristas em Gaza, incluídos
lugares onde se desenvolve a atividade terrorista, centros de comando e
controle e armazéns de armas", foram atacados.
Desde o
começo da operação israelense, o número de vítimas palestinas em Gaza chegou a
1.902 mortos e aproximadamente 10 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde no
território palestino.
Do lado
israelense já são 67 mortos, 64 deles militares, e aproximadamente 500 feridos
desde o dia 8 de julho.
A violência
envolvendo Israel e as milícias palestinas em Gaza continua pelo segundo dia
depois do fim da trégua humanitária ontem, que foi respeitada estritamente
pelas partes e conseguida com a mediação do Egito.
Dirigentes do
Hamas acusaram Israel de dilatar o processo de negociação e ignorar as
reivindicações palestinas para um cessar-fogo durável, entre elas a suspensão
do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, a libertação de presos palestinos e a
construção de um porto e de um aeroporto no território palestino.
Israel, por
sua vez, insiste em não negociar enquanto continuarem as agressões procedentes
de Gaza e a delegação israelense que participava dos contatos retornou ontem do
Cairo, a capital egípcia, e não deve retornar por enquanto, segundo a imprensa
local.
Fonte: G1/edições: PHB em Nota
Fonte: G1/edições: PHB em Nota