16/08/2014

Aos, 162 anos, Teresina já sente os sintomas do intenso crescimento


Fincada na singela simplicidade do seu povo, a cidade cresce, os arranha-céus despontam no horizonte e sob o mais belo pôr-do-sol refletem o promissor futuro. São 162 anos de puro encantamento, no limiar de questões desponta como uma capital jovem, que respira perspectivas ousadas e faz da sua história o principal arcabouço de luta. No passado, os automóveis, os comércios, os prédios eram itens raros, tal exceção passa a ser regra, por todas as direções os caminhos convergem para o surgimento de outros hábitos, um estilo de vida mais movimentado, onde o tempo assume o mais precioso papel. Tal envolvimento cronológico impõe marcas, aos olhos de cada um caminha uma retrospectiva impossível de ser detalhada. Esses sentimentos envolvem, e plano a plano revelam a transformação. Surpreendente, a capital piauiense conquista, ganha admiradores, torna-se o principal alvo de projetos, investimentos. Seja na construção de obras, na frota de veículos, no surgimento de empresas, na verticalização. Teresina deixa para trás o símbolo pacato e quebra velhos paradigmas.


Negócios são mola propulsora de Teresina.

A economia gira, se dinamiza, os empreendimentos multiplicam a esperança de um povo ávido pelo trabalho e que não foge das batalhas. O comércio sintetiza as mudanças e expande sua atuação por todas as zonas, até mesmo as periféricas. Nessa rota da expansão explodem oportunidades, e, na conquista diária galga passos ainda maiores. “Teresina ainda tem muito espaço para crescer, é o que acontece com os próprios números, sempre são positivos”, destaca o presidente da Junta Comercial do Piauí (JUCEPI), José Eduardo Pereira.
Na efervescência matemática, os índices de novos empreendimentos comerciais confirmam a preponderante diversificação dos setores. Teresina respira negócios e articula-se para ser a capital nordestina de eventos. “Em 2014, até o mês de agosto surgiram 7 mil novas empresas em Teresina”, impõe Pereira. Os dados impressionam, tendo em vista que representam 70% dos empreendimentos abertos no Piauí, que ao todo foram 10 mil. “O varejo voltado para o vestuário se sobressai, tal como o número de mercados, supermercados e mercearias”, elenca. O mercado da beleza também impõe boas expectativas. “Apresenta índices bem elevados, principalmente no que diz respeito aos salões de beleza”, completa o presidente da JUCEPI.

A constatação do crescimento da capital se traduz em igual vértice no trânsito, a frota de veículos cresce demasiadamente e as vias ficam abarrotadas, principalmente nos horários de pico. Tais empecilhos tendem a piorar, afinal com a evolução no poder de compra, a rotatividade promete ser intensa. Nesse sentido, segundo dados da última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 380.576 automóveis circulam por nossas ruas, um número assustador ao tomar por base que somos pouco mais de 830 mil.

A verticalização e a imponência dos prédios comprovam o nascimento de uma metrópole nordestina, faltam algumas trilhas a serem percorridas, contudo os sinais já estão claros e a boa recepção dos empresários sacramenta tal tendência. “Por ser um polo geográfico e bem situado tem-se expandido bastante”, comenta Pereira.

Respondendo a esse aspecto, a estrutura da capital se modifica, novos elevados são construídos, tal como avenidas, buscando oferecer rotas alternativas. Os sistemas de distribuição de água e energia também condizem para uma exigência padrão ao surgimento de fábricas e empreendimentos. Essas melhorias poderiam ser o estopim que falta para Teresina entrar de vez na lista das grandes cidades brasileiras. “Precisamos urgentemente da construção de um novo aeroporto”, diz André Baia, presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Piauí). O panorama atual aponta para medidas drásticas, Teresina já não pode esperar. O momento para crescer é agora e o foco deve estar na continuidade.



FONTE:  Francy Teixeira 

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