30/06/2014

Dia nacional do Bumba Meu Boi, é comemorado hoje, (30 de junho)

O inicio de uma dança folclórica do Piauí

Foto: R F Produções
O Dia Nacional do Bumba Meu Boi. A Lei foi criada tendo como base o Projeto de Lei da Câmara nº 133/2009, de autoria do deputado federal Carlos Brandão (PSDB/MA).

Em Parnaíba Uma das maiores manifestações culturais do Nordeste mantém as suas raízes  há pelo menos 115 anos. O Bumba meu Boi, dança folclórica que encanta pelas suas cores e pela batida dos tambores, tem o São João da Parnaíba como a sua maior concentração anual devido ser uma competição que este ano chega a sua 15º edição e vai contar com três grupos de Bumba meu boi adulto, (Novo Prateado, Estrela Cadente e  Flor do Lírio). Já na categoria mirim o evento vai contar com um numero bem mais superior que á adulto por motivos de falta de entendimento por parte da Liga de Bois e da prefeitura. Temos na categoria mirim 5 grupos, (Bumba-meu-boi Mirim Estrela Mandacaru, Caprichoso, Campina Verde, Estrela Cadente e Prateado) Segundo a divulgação do evento esse ano Serão distribuídos mais de R$ 170 mil em prêmios. "Dividido para várias categorias e não só para Bumba-meu-boi".

Conheça um pouco da história do Bumba meu Boi:

Bumba meu boi ou boi-bumbá é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.
Em diversas cidades do Brasil, especialmente no Norte e no Nordeste, mas também em algumas do Sudeste, como Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, existem agremiações chamadas bois que realizam cortejos ou outros tipos de apresentações, utilizando a figura do animal, tendo muitas vezes caráter competitivo.

A festa tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo associada fortemente ao período de festas juninas.

Ao espalhar-se pelo país, o bumba meu boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto em Pernambuco é chamado boi-calemba ou bumbá; no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba meu boi; no Ceará, é boi de reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia, é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé (em Macaé, há o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi de reis; em São Paulo é boi de jacá e dança-do-boi; no Pará, Rondônia e Amazonas, é boi-bumbá ; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão2 ; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho , ou boi-mamão.

Manifestações culturais e religiosas em torno da figura do boi existiram em diversas culturas antigas pelo mundo.  A festa do bumba meu boi surgiu no nordeste do país.


Sobre o surgimento dessa festa, foram criadas lendas, mas todas sem qualquer fundamento histórico. Uma dessas lendas em torno de seu surgimento diz que essa festa surgiu no Estado do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de novas pastagens para o gado.

Porém, o único fato conhecidamente certo sobre a história do surgimento dessa festa é o de um episódio ocorrido no período da dominação holandesa no estado de Pernambuco, mais precisamente em Recife. Esse acontecimento é denominado de episódio do Boi Voador, e que, a partir daí, teria evoluído para uma lenda com uma história mais elaborada tal como é hoje.

Foto: R F Produções
Seu primeiro registro ocorre num jornal do Recife, no ano de 1840.
Mas é no Estado do Maranhão que o bumba meu boi tem sido mais valorizado em todo o nordeste e, dali, passou a ser exportado para o Estado do Amazonas com o nome de boi-bumbá, visitado anualmente por milhares de turistas que vão conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1965.
Existem algumas variações a respeito da lenda do boi. A história mais comum aborda a escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para comer língua de boi. O escravo atende ao desejo da esposa, matando o boi, e sendo preso a mando do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros, o boi é então ressuscitado.

Foto: R F Produções
Dependendo da versão, outros personagens podem ser incorporados, tais como: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo, entre outros. Quase todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.
Em algumas versões, Pai Chico chama-se Mateus e o boi não é morto por ele, mas apenas se perde e acaba morto no decorrer da história, sendo também ressuscitado ao fim.



 Por: Renato Farias/Edição: PHB em Nota

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