13/08/2025

Polícia procura suspeito de se aproximar de portão e esfaquear dois cachorros no Piauí

O crime foi registrado por câmeras de segurança, que gravaram o momento em que o suspeito chega ao local e, através do portão, ataca os animais com facadas

Polícia procura suspeito de esfaquear dois cachorros na zona Sul de Teresina — Foto: Reprodução/DPMA

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambienta (DPMA) está em busca de um homem suspeito de esfaquear dois cachorros no último domingo (3) no bairro Pirajá, na Zona Norte de Teresina. O suspeito ainda não foi identificado.

Ao g1, a delegada Adília Klein informou que a tutora dos animais afirmou que o suspeito não é conhecido na região. O crime foi registrado por câmeras de segurança, que gravaram o momento em que o suspeito chega ao local e ataca os animais com facadas.

"Essa pessoa, sem qualquer motivo aparente, se aproxima do portão gradeado e desfere vários golpes, deixando os animais bastante feridos", explicou a delegada.

Os cães são das raças Pitbull e Labrador. Um deles precisou passar por cirurgia por causa dos ferimentos graves, segundo a delegada.

"Eles estão medicados e passaram por exames periciais nesta terça, sofreram ferimentos na boca, cabeça e focinho. O Pitbull teve o olho bastante machucado", afirmou Adília Klein.

Ela ainda informou que a polícia está trabalhando na identificação e prisão do suspeito, que deve responder pelo crime de maus-tratos a animais.

De acordo com o Artigo 32 da Lei nº 9.605/98, maus-tratos a animais incluem ações ou omissões que afetam o bem-estar físico ou emocional dos bichos. Entre os exemplos estão:

Abuso físico: agressões como socos, chutes ou qualquer ato que provoque dor;
Negligência: falta de comida, água, abrigo, cuidados veterinários ou proteção contra o clima;
Abandono: deixar o animal sozinho em locais públicos ou privados;
Exploração: uso em atividades que causam sofrimento, como rinhas ou exposições forçadas;
Práticas cruéis: qualquer ação que provoque dor física ou psicológica.

Fonte: Portal G1 PI
*Vitória Bacelar, estagiária sob supervisão de Roberto Araujo.

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