A informação foi confirmada pelo delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Um homem foi preso temporariamente suspeito de envolvimento no desaparecimento do adolescente Carlos Alexandre Pereira de Sousa, de 14 anos, visto pela última vez no dia 26 de maio em Teresina. A informação foi confirmada pelo delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações.
De acordo com Baretta, o suspeito está sendo investigado por possível participação no crime. “Tem uma pessoa que já está presa legalmente, na forma da lei, embora temporariamente, que está sendo investigada. Só suspeita desse fato criminoso”, afirmou o delegado em entrevista à TV Meio.
Carlos Alexandre, conforme relatos da família, foi sequestrado por quatro homens enquanto caminhava com a namorada em direção à casa da sogra, na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina. A jovem testemunhou o momento em que o adolescente foi forçado a entrar em um veículo.
Nos últimos dias, partes de um corpo foram encontradas em avançado estado de decomposição na região da estrada da Alegria, zona Sul da capital. A suspeita é de que os restos mortais sejam do adolescente desaparecido. A confirmação, no entanto, só será possível após a conclusão dos exames periciais.
“Foi requisitado o exame necroscópico e o necropapiloscópico para identificar o cadáver, para saber se realmente é desse jovem que está desaparecido ou não. Também precisamos definir a natureza jurídica do fato, como ele foi morto, os meios utilizados para a prática do crime”, explicou Baretta.
A mãe do adolescente esteve no Instituto Médico Legal (IML) para fornecer material genético, que será comparado com o DNA do corpo encontrado. O delegado informou que o prazo legal para a entrega do laudo é de 10 dias. “Se o perito precisar de mais tempo, ele precisa justificar. Mas o prazo inicial é esse”, disse.
A investigação começou na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e foi transferida para o DHPP por determinação do delegado-geral Lucy Keyko. “A equipe já caiu em campo. Elementos estão surgindo, a investigação está andando”, declarou Baretta.
O chefe do DHPP disse que a polícia trabalha com a esperança de encontrar Carlos Alexandre com vida. “A gente vai até o último minuto com essa esperança. Se não for assim, daremos a resposta com a elucidação e prisão dos envolvidos”, concluiu.
Fonte: Portal Meio Norte