15/09/2015

14 de 17 dos campis do IFPI deflagram greve por tempo indeterminado

Sindicato da categoria ressalta que já manteve uma reunião com a reitoria do campi e levou todas as pautas em destaque. Não houve um retorno para os servidores

(Foto: Manoel José/O Olho)

Servidores técnicos administrativos, professores e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI) realizaram na manhã desta terça-feira (15/09) uma manifestação na sede do IFPI Central, em Teresina.

O grupo reivindica melhorias no campi e repudia o corte de R$ 9,3 bilhões na Educação promovido pela presidente Dilma Rousseff (PT). A professora Cleidiane de Oliveira, do campi de São João do Piauí, destaca que não se reivindica apenas por melhorias salarias e estruturais, mas também por uma reestruturação no sistema educacional da instituição.


Professora Cleidiane de Oliveira (Foto: Manoel José/O Olho)

“Os cortes estão vindo nos setores de maior importância, que é a Educação, por exemplo. Não temos restaurantes, as alunos não gozam de serviços básicos, como biblioteca, laboratórios entre outros. Estamos aqui para dar apoio aos funcionários do campi central, que estão sendo oprimidos”, criticou.

De 17 campis, 14 já aderiram ao movimento grevista. Cleidiane ressalta que movimentos já foram deflagrados em São Raimundo Nonato, Parnaíba e São João do Piauí. “Essa é uma maneira darmos uma resposta para a gestão daqui e para o governo federal”, afirmou.

AULAS SERÃO REPOSTAS

A professora garante que toda a carga horária perdida ao longo desse período de greve será repostas e não haverá prejuízos para os alunos. O período letivo será arrastado e abarcará os primeiros meses do ano de 2016.


Período letivo deverá ser arrastar até o próximo ano (Foto: Manoel José/O Olho)

“Não haverá prejuízos para os alunos. Nós vamos repor todas as aulas que estão paradas. Não há lei que obrigue que o ano letivo termine dentro do calendário civil. As aulas poderão ser arrastadas”, finalizou.

O sindicato da categoria ressalta que já manteve uma reunião com a reitoria do campi e levou todas as pautas em destaque. Ainda não houve um retorno positivo para os servidores. Enquanto isso, a greve segue por tempo indeterminado.

Fonte: O Olho

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